Cielo terá pagamento instantâneo e vai devolver valor pago pelos lojistas em maquininhas
Reação ao movimento dos concorrentes foi anunciada pelo presidente da Cielo, Paulo Caffarelli, em uma entrevista coletiva na manhã de hoje para comentar o balanço do primeiro trimestre
Como era amplamente esperado, a Cielo decidiu marcar posição na nova fase da guerra das maquininhas de cartão. A líder no mercado reagiu aos anúncios recentes da concorrência com duas medidas.
A empresa vai oferecer pagamentos instantâneos das vendas realizadas realizadas no débito e no crédito e vai devolver o valor pago na compra das maquininhas aos lojistas que venderem pelo menos R$ 1,6 mil no crédito ou R$ 4 mil no débito por três meses.
"Nós somos a primeira companhia que está dando a maquininha, sem asteriscos", afirmou o presidente da Cielo, Paulo Caffarelli.
O pagamento instantâneo das vendas terá início na segunda quinzena de maio para os lojistas que têm conta digital da Cielo. Mas também poderá ser creditado na conta dos bancos que aderirem ao sistema da empresa, que é controlada pelo Banco do Brasil e Bradesco.
O anúncio segue o movimento da PagSeguro, que também creditará imediatamente na conta dos lojistas as vendas realizadas pela maquininha da empresa. As taxas da Cielo, inclusive, serão as mesmas do concorrente: 1,99% no débito e 4,99% no crédito.
Sobre o novo capítulo da guerra de preços deflagrada com a decisão da Rede, do Itaú Unibanco, de zerar as taxas na antecipação de recebíveis das vendas no cartão de crédito, Caffarelli disse que não comentaria movimentos da concorrência. Mas enfatizou que a empresa não mira uma linha específica de cobrança, e sim o custo total para o cliente.
Leia Também
Eu perguntei, então, se o custo total da Cielo hoje é menor que o da concorrência. Ao que Caffarelli respondeu: "Estamos extremamente competitivos como nunca estivemos."
Queda no lucro
O presidente da Cielo anunciou a reação ao movimento dos concorrentes em uma entrevista coletiva na manhã de hoje para comentar o balanço do primeiro trimestre. O resultado da empresa caiu 40% e ficou abaixo das estimativas do mercado.
Se mantiver o mesmo ritmo nos trimestres seguintes, a empresa não conseguirá cumprir a meta de lucro líquido para este ano, que varia entre R$ 2,3 bilhões e R$ 2,6 bilhões.
Questionado sobre o assunto, Caffarelli disse que é cedo para dizer se a projeção de lucro será ou não cumprida, mas afirmou que o cumprimento da meta vai depender do comportamento do mercado.
"A Cielo não abrirá mão da sua liderança", afirmou aos jornalistas.
Caffarelli afirmou que a estratégia já está mostrando resultados e destacou que a empresa registrou o primeiro aumento na base de clientes desde 2016.
Sobre a concorrência, ele reiteirou que quem vai vencer o jogo são as empresas que estiverem preparadas para o médio e longo prazo. Mas deixou claro: "A Cielo de R$ 4 bilhões [de lucro] não existe mais."
A reação inicial do mercado aos resultados e ao anúncio de hoje até que foi positiva. Mas as ações da empresa viraram ainda pela manhã e fecharam em queda expressiva de 4,43%. Confira a nossa cobertura completa de mercados.
Localiza: após balanço mais forte que o esperado no 3T24, BTG Pactual eleva preço-alvo para RENT3 e agora vê potencial de alta de 52% para a ação
Além dos resultados trimestrais, o banco considerou as tendências recentes do mercado automotivo e novas projeções macroeconômicas; veja a nova estimativa
Lucro dos bancos avança no 3T24, mas Selic alta traz desafios para os próximos resultados; veja quem brilhou e decepcionou na temporada de balanços
Itaú mais uma vez foi o destaque entre os resultados; Bradesco avança em reestruturação e Nubank ameaça desacelerar, segundo analistas
CEO da AgroGalaxy (AGXY3) entra para o conselho após debandada do alto escalão; empresa chama acionistas para assembleia no mês que vem
Além do diretor-presidente, outros dois conselheiros foram nomeados; o trio terá mandato até a AGE marcada para meados de dezembro
Ações do Alibaba caem 2% em Nova York após melhora dos resultados trimestrais. Por que o mercado torce o nariz para a gigante chinesa?
Embora o resultado do grupo tenha crescido em algumas métricas no trimestre encerrado em setembro, ficaram abaixo das projeções do mercado — mas não é só isso que explica a baixa dos ativos
“A bandeira amarela ficou laranja”: Balanço do Banco do Brasil (BBAS3) faz ações caírem mais de 2% na bolsa hoje; entenda o motivo
Os analistas destacaram que o aumento das provisões chamou a atenção, ainda que os resultados tenham sido majoritariamente positivos
Streaming e sucessos de bilheteria salvam o ‘cofre do Tio Patinhas’ e garantem lucro no balanço da Disney
Para CFO da empresa, investidores precisam entender “não apenas os resultados atuais do negócio, mas também o retorno dos investimentos”
Acendeu a luz roxa? Ações do Nubank caem forte mesmo depois do bom balanço no 3T24; Itaú BBA rebaixa recomendação
Relatório aponta potencial piora do mercado de crédito em 2025, o que pode impactar o custo dos empréstimos feitos pelo banco
Agro é pop, mas também é risco para o Banco do Brasil (BBAS3)? CEO fala de inadimplência, provisões e do futuro do banco
Redução no preço das commodities, margens apertadas e os fenômenos climáticos extremos afetam em cheio o principal segmento do BB
A surpresa de um dividendo bilionário: ações da Marfrig (MRFG3) chegam a saltar 8% após lucro acompanhado de distribuição farta ao acionista. Vale a compra?
Os papéis lideram a ponta positiva do Ibovespa nesta quinta-feira (14), mas tem bancão cauteloso com o desempenho financeiro da companhia; entenda os motivos
Depois de chegar a valer menos de R$ 0,10 na bolsa, ação da Americanas (AMER3) dispara 175% após balanço do 3T24 — o jogo virou para a varejista?
Nos últimos meses, a companhia vinha enfrentando uma sequência de perdas, conforme os balanços de 2023 e do primeiro semestre de 2024, publicados após diversos adiamentos
Menin diz que resultado do grupo MRV no 3T24 deve ser comemorado, mas ações liberam baixas do Ibovespa. Por que MRVE3 cai após o balanço?
Os ativos já chegaram a recuar mais de 7% na manhã desta quinta-feira (14); entenda os motivos e saiba o que fazer com os papéis agora
Prejuízo menor já é ‘lucro’? Azul (AZUL4) reduz perdas no 3T24 e mostra recuperação de enchentes no RS; ação sobe 2% na bolsa hoje
Companhia aérea espera alcançar EBITDA de R$ 6 bilhões este ano, após registrar recorde histórico no terceiro trimestre
Depois de lucro ‘milagroso’ no 2T24, Casas Bahia (BHIA3) volta ao prejuízo no 3T24 — e não foi por causa das lojas físicas
O retorno a uma era de ouro de lucratividade da Casas Bahia parece ainda distante, mesmo depois do breve milagre do trimestre anterior
Americanas (AMER3) registra lucro líquido de R$ 10,279 bilhões no 3T24 e reverte prejuízo de R$ 1,6 bilhão; veja os destaques do balanço
A CFO da varejista em recuperação judicial, Camille Faria, explicou que o lucro está relacionado ao processo de novação da dívida
Banco do Brasil (BBAS3) lucra R$ 9,5 bilhões no 3T24, mas provisões aumentam 34% e instituição ajusta projeções para 2024
A linha que contabiliza as projeções de créditos e o guidance para o crescimento de despesas foram alteradas, enquanto as demais perspectivas foram mantidas
Nubank (ROXO34) supera estimativas e reporta lucro líquido de US$ 553 milhões no 3T24; rentabilidade (ROE) chega aos 30%
Inadimplência de curto prazo caiu 0,1 ponto percentual na base trimestral, mas atrasos acima de 90 dias subiram 0,2 p.p. Banco diz que indicador está dentro das estimativas
CVC sai da rota do prejuízo com lucro trimestral de R$ 14,4 milhões; Itaú BBA e BTG comentam
Despesas operacionais recorrentes da empresa no terceiro trimestre somaram R$ 239 milhões, valor 30% abaixo do registrado no ano anterior
Porto (PSSA3) desbanca BB Seguridade (BBSE3) e Caixa Seguridade (CXSE3) para se tornar a seguradora ‘queridinha’ do mercado em 2024; veja os motivos
Porto tem lucro líquido 9% acima da projeção média dos analistas no 3T24 e ações PSSA3 decolam cada vez mais – alta em 2024 é de quase 40%
Hapvida (HAPV3) divulga balanço do 3T24 e ação fica entre as maiores quedas do Ibovespa após conferência de resultados; o que desagradou o mercado?
A operadora de saúde anunciou um lucro líquido ajustado de R$ 324,5 milhões, uma alta de 24,3% ante um ano antes; saiba o que fazer com os papéis
Por que a Oncoclínicas (ONCO3) cai na B3 mesmo depois de finalmente voltar a gerar caixa no 3T24
Com lucro em queda, receitas em desaceleração e despesas em alta, nem mesmo a geração de caixa foi capaz de diminuir o peso sobre as ações hoje