CCR decepciona analistas e registra queda de 56,5% de lucro líquido em 2018
No critério mesma base, a companhia apresentou queda de 6,1% no lucro, para R$ 1,382 bilhão
Depois de um ano complicado, a líder na administração de rodovias no Brasil, a CCR, apresentou ontem à noite (21) seu balanço. Mas o resultado decepcionou e ficou abaixo das expectativas dos analistas ouvidos pela Bloomberg. A companhia registrou queda de 56,5% no lucro líquido no ano de 2018 e fechou em R$ 782,7 milhões. A queda está relacionada, especialmente a um acordo de leniência estabelecido e a pressão nas receitas por causa dos efeitos da greve dos caminhoneiros.
No critério mesma base, a companhia apresentou queda de 6,1% no lucro, para R$ 1,382 bilhão.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da CCR, por sua vez, teve desvalorização de 21,2% para R$ 4,070 bilhões, em 2018. Também no acumulado do ano passado, a margem Ebitda ajustada ficou em 50,0%, o que representa uma queda de 18,6 p.p.
Já o Ebitda ajustado mesma base apresentou alta de 3,9%, e fechou em R$ 4,560 bilhões, e a margem aumentou 0,1 p.p., para 61,3%, no ano passado.
Na hora de analisar, o critério mesma base exclui a empresa ViaQuatro, que passou a ser controlada a partir do segundo semestre de 2017, além de despesas não-recorrentes referentes a rescisões trabalhistas de R$ 31,8 milhões no Ebitda e R$ 21 milhões no lucro líquido incorridas no terceiro trimestre; despesas não-recorrentes relativas ao Comitê Independente, de R$ 30,8 milhões no Ebitda e R$ 23 milhões no lucro líquido incorridas durante os primeiros nove meses de 2018; efeitos não-recorrentes das aquisições de participações na ViaQuatro e ViaRio (R$ 548,1 milhões no Ebitda e R$ 361,8 milhões no lucro líquido) no segundo trimestre de 2017; e adicionalmente, no lucro líquido e nas comparações pró-forma, excluindo a ViaRio, cuja participação detida pela companhia aumentou de 33,33% para 66,66% em maio de 2017.
A receita líquida (excluindo a receita de construção) obteve alta de 7,9%, passando de R$ 7,538 bilhões para R$ 8.137 bilhões, em 2018. Já a receita líquida ajustada na mesma base terminou o ano com crescimento de 3,7% em R$ 7.440,3 bilhões.
Leia Também
Quarto trimestre
A companhia apresentou prejuízo líquido de R$ 307,1 milhões no quarto trimestre de 2018, e com isso reverteu lucro de R$ 329,1 milhões apresentado no mesmo período do ano anterior.
No último trimestre do ano, o lucro líquido na mesma base, que não conta a inclusão de novos negócios no período e efeitos não recorrentes, alcançou a marca de R$ 356,9 milhões, uma queda de 21,1% ante 2017.
Durante os últimos três meses do ano passado, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da CCR apresentou desvalorização de 56,8% ante 2017 e terminou em R$ 535,3 milhões. O cálculo do indicador exclui despesas não-caixa com depreciação e amortização, provisão de manutenção e apropriação de despesas antecipadas da outorga.
No trimestre, a margem Ebitda ajustada ficou em 24,0%, uma queda de 37,3 pontos p.p., se compararmos com o mesmo período do ano anterior.
O Ebitda ajustado mesma base registrou alta de 3,6% no comparativo anual e fechou em R$ 1,284 bilhão. A margem trimestral, por sua vez, obteve alta de 0,4 p.p., para 61,7%.
A receita líquida, excluindo a receita de construção, somou R$ 2,233 bilhões, percentual 10,5% acima do reportado em 2017. Já a receita líquida ajustada mesma base atingiu R$ 2,083 bilhões, alta de 3,1% em relação ao quarto trimestre de 2017.
Pró-forma
Pelo critério pró-forma - que possui dados proporcionais das controladas em conjunto -, o Ebitda ajustado obteve queda de 52,3% entre os trimestres e terminou em R$ 640,4 milhões, enquanto a margem ficou em 26,8% (-34,8 p.p.).
Seguindo esse critério, o Ebitda ajustado mesma base cresceu 3,5% no quarto trimestre de 2018 ante 2017 e fechou em R$ 1,389 bilhão. A margem Ebitda ajustada mesma base cresceu 0,5 p.p. em relação ao visto um ano antes, para 62,1%.
A receita líquida pró-forma apresentou alta de 9,5% no último trimestre do ano, para R$ 2,386 bilhões. Já a receita líquida ajustada mesma base pró-forma aumentou 2,6% ante 2017, para R$ 2,236 bilhões.
Dívida
A companhia terminou o quarto trimestre do ano passado com uma dívida líquida consolidada (IFRS) de R$ 13,7 bilhões, o que representa uma alta de 9% em relação aos R$ 12,6 bilhões apresentados no trimestre anterior.
Já o indicador dívida líquida/Ebitda ajustado operacional (últimos 12 meses) foi de 2,6 vezes em setembro para 2,8 vezes em dezembro. No fim de 2017, o indicador estava em 2,3 vezes.
Bolsa caindo à espera do pacote fiscal que nunca chega? Vale a pena manter ações na carteira, mas não qualquer uma
As ações brasileiras estão negociando por múltiplos que não víamos há anos. Isso significa que elas estão baratas, e qualquer anúncio de corte de gastos minimamente satisfatório, que reduza um pouco os riscos, os juros e o dólar, deveria fazer a bolsa engatar um forte rali de fim de ano.
Mistério detalhado: Petrobras (PETR4) vai investir 11,9% a menos em 2025 e abre janela de até US$ 55 bilhões para dividendos; confira os números do Plano Estratégico 2025-2029
Já era sabido que a petroleira investiria US$ 111 bilhões nos próximos cinco anos, um aumento de 8,8% sobre a proposta anterior; mercado queria saber se o foco seria em E&P — confira a resposta da companhia
Em recuperação judicial, AgroGalaxy (AGXY3) planeja grupamento de ações para deixar de ser ‘penny stock’; saiba como será a operação
Empresa divulgou um cronograma preliminar após questionamentos da B3 no início deste mês sobre o preço das ações ordinárias de emissão da varejista
Vale (VALE3) é a nova queridinha dos dividendos: mineradora supera Petrobras (PETR4) e se torna a maior vaca leiteira do Brasil no 3T24 — mas está longe do pódio mundial
A mineradora brasileira depositou mais de R$ 10 bilhões para os acionistas entre julho e setembro deste ano, de acordo com o relatório da gestora Janus Henderson
‘O rali ainda não acabou’: as ações desta construtora já saltam 35% no ano e podem subir ainda mais antes que 2024 termine, diz Itaú BBA
A performance bate de longe a do Ibovespa, que recua cerca de 4% no acumulado anual, e também supera o desempenho de outras construtoras que atuam no mesmo segmento
“Minha promessa foi de transformar o banco, mas não disse quando”, diz CEO do Bradesco (BBDC4) — e revela o desafio que tem nas mãos daqui para frente
Na agenda de Marcelo Noronha está um objetivo principal: fazer o ROE do bancão voltar a ultrapassar o custo de capital
O Google vai ser obrigado a vender o Chrome? Itaú BBA explica por que medida seria difícil — mas ações caem 5% na bolsa mesmo assim
Essa seria a segunda investida contra monopólios ilegais nos EUA, desde a tentativa fracassada de desmembrar a Microsoft, há 20 anos
Nvidia (NVDC34) vê lucro mais que dobrar no ano — então, por que as ações caem 5% hoje? Entenda o que investidores viram de ruim no balanço
Ainda que as receitas tenham chegado perto dos 100% de crescimento, este foi o primeiro trimestre com ganhos percentuais abaixo de três dígitos na comparação anual
Do pouso forçado às piruetas: Ibovespa volta do feriado com bolsas internacionais em modo de aversão ao risco e expectativa com pacote
Investidores locais aguardam mais detalhes do pacote fiscal agora que a contribuição do Ministério da Defesa para o ajuste é dada como certa
Que crise? Weg (WEGE3) quer investir US$ 62 milhões na China para aumentar capacidade de fábrica
O investimento será realizado nos próximos anos e envolve um plano que inclui a construção de um prédio de 30 mil m², com capacidade para fabricação de motores de alta tensão
Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente
Mesmo com a disparada dos papéis em 2024, a perspectiva majoritária do mercado ainda é positiva para a Embraer, diante das avenidas potenciais de crescimento de margens e rentabilidade
É hora de colocar na carteira um novo papel: Irani (RANI3) pode saltar 45% na B3 — e aqui estão os 3 motivos para comprar a ação, segundo o Itaú BBA
O banco iniciou a cobertura das ações RANI3 com recomendação “outperform”, equivalente a compra, e com preço-alvo de R$ 10,00 para o fim de 2025
Em busca de dividendos? Curadoria seleciona os melhores FIIs e ações da bolsa para os ‘amantes’ de proventos (PETR4, BBAS3 e MXRF11 estão fora)
Money Times, portal parceiro do Seu Dinheiro, liberou acesso gratuito à carteira Double Income, que reúne os melhores FIIs, ações e títulos de renda fixa para quem busca “viver de renda”
R$ 4,1 bilhões em concessões renovadas: Copel (CPLE6) garante energia para o Paraná até 2054 — e esse banco explica por que você deve comprar as ações
Companhia paranaense fechou o contrato de 30 anos referente a concessão de geração das usinas hidrelétricas Foz do Areia, Segredo e Salto Caxias
Ações da Embraer (EMBR3) chegam a cair mais de 4% e lideram perdas do Ibovespa. UBS BB diz que é hora de desembarcar e Santander segue no voo
O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente
Equatorial (EQTL3) tem retorno de inflação +20% ao ano desde 2010 – a gigante de energia pode gerar mais frutos após o 3T24?
Ações da Equatorial saltaram na bolsa após resultados fortes do 3º tri; analistas do BTG calculam se papel pode subir mais após disparada nos últimos anos
‘Mãe de todos os ralis’ vem aí para a bolsa brasileira? Veja 3 razões para acreditar na disparada das ações, segundo analista
Analista vê três fatores que podem “mudar o jogo” para o Ibovespa e a bolsa como um todo após um ano negativo até aqui; saiba mais
A B3 vai abrir no dia da Consciência Negra? Confira o funcionamento da bolsa, bancos e Correios na estreia do novo feriado nacional
É a primeira vez que o Dia da Consciência Negra consta no calendário dos feriados nacionais. Como de costume, as comemorações devem alterar o funcionamento dos principais serviços públicos
Grupo Mateus: Santander estabelece novo preço-alvo para GMAT3 e prevê valorização de 33% para as ações em 2025; saiba se é hora de comprar
O banco reduziu o preço-alvo para os papéis da varejista de alimentos em relação à 2024, mas mantém otimismo com crescimento e parceria estratégica
Localiza: após balanço mais forte que o esperado no 3T24, BTG Pactual eleva preço-alvo para RENT3 e agora vê potencial de alta de 52% para a ação
Além dos resultados trimestrais, o banco considerou as tendências recentes do mercado automotivo e novas projeções macroeconômicas; veja a nova estimativa