Caixa já aprovou R$ 5 bi em financiamento imobiliário corrigido pelo IPCA
Informação foi repassada pelo presidente do banco; liberação dos recursos depende também de que as pessoas encontrem o imóvel desejado para dar início ao processo de financiamento
O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou que o banco já liberou R$ 200 milhões com crédito imobiliário com Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em menos de um mês do lançamento da nova modalidade. Ao atualizar os números do produto, ele informou, a jornalistas, que a instituição já obteve 2,5 milhões simulações, aprovou R$ 5 bilhões em financiamentos já aprovados e R$ 600 milhões na esteira de contratação.
"Foram R$ 200 milhões de desembolso efetivo, mas R$ 600 milhões já estão aprovados, ou seja, estão dependendo de alguma burocracia interna, de cartório e registro", disse Guimarães, a jornalistas, após participar da abertura de evento da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), citando dados do banco até a quinta-feira, 12.
De acordo com ele, os R$ 5 bilhões em limite de crédito não necessariamente virarão desembolso, mas já estão aprovados pela Caixa. Questionado sobre a expectativa do prazo de liberação desses recursos, o executivo explicou que não é possível precisar uma data uma vez que essas pessoas ainda têm de encontrar imóveis e dar o pontapé no processo de contratação para então, depois, contratar o financiamento.
O perfil da demanda dos clientes que estão recorrendo ao crédito imobiliário com IPCA, conforme o presidente da Caixa, são imóveis de valor de cerca de R$ 250 mil a R$ 300 mil. "É o perfil da Caixa. Com a redução da mensalidade de 30% a 40% tem impacto muito grande justamente naquela população do faixa 4 do Minha Casa Minha Vida, que não existe e esse que estava buscando uma alternativa e não tinha", explicou o presidente da Caixa.
Segundo ele, esse público não conseguia contratar um financiamento imobiliário por conta de renda. Com a redução da prestação, conforme o executivo, é possível ampliar a base de tomadores.
Securitização
Sobre a securitização dos créditos com IPCA, Guimarães afirmou que a intenção do banco é iniciar esse processo em breve, mas que, primeiro, quer consultar todos os órgãos de controle responsáveis. "Queremos começar a securitizar rápido, mas tem todo um processo junto ao TCU, CGU. Nada será antes disso", observou.
Leia Também
A securitização dos créditos não dependem de aval dos órgãos de controle, entretanto, a Caixa quer apresentar os modelos matemáticos do processos para provar, de acordo com Guimarães, que faz sentido e que o banco está ganhando dinheiro. O foco da instituição, segundo ele, é começar a ofertar esses títulos justamente ao seu público-alvo que não tem alternativas de investimento, ficando restritos a poupança e CDBs, títulos de captação bancária.
"Quero fazer uma alternativa à poupança e ao CDB. Não é o wealth (grandes fortunas). Títulos como LCI e LIG são comprados por wealth, que é mais sensível a isso (preço), mas quem está colocando seu dinheiro a 50% e 70% do CDI não", detalhou Guimarães.
Questionado sobre a possibilidade de tributação os títulos do mercado de securitização do setor imobiliário, que hoje são isentos, o presidente da Caixa disse que essa é uma questão de governo. "Se acontecer isso, provavelmente teremos um impacto de aumento de preço, mas não sei se mata esse mercado. Tem uma gordura e vai reduzir essa gordura", avaliou.
Segundo ele, o prazo da securitização dos títulos será um teste para a Caixa lançar financiamentos imobiliários sem correção. "Vamos testar o apetite de duração. Se for 12 anos, poderemos avançar e lançar o financiamento imobiliário sem correção)", acrescentou, explicando que se o prazo for menor o lançamento do produto pré, ou seja, sem correção, pode ficar para depois.
Ele reforçou ainda que a questão do descasamento de prazo no crédito imobiliário tem de ser endereçada no Brasil uma vez que o funding do setor, que vem principalmente da poupança, tem liquidez diária e a duração dos financiamentos chegam a 30 anos, com 12 anos na média. Sobre o estudo do governo de mudar o indexador das cadernetas de poupança, disse: "isso é com o Banco Central".
"O Brasil está com inflação baixa. A economia vai retomar, mas não vejo uma inflação de demanda com 12 milhões de desempregados. Como os cinco anos são mais decisivos na tabela SAC (amortização constante), acho que estamos bem protegidos para fazer o crédito imobiliário com IPCA.", avaliou Guimarães.
Além dos produtos já lançados, a Caixa começará a oferta crédito com IPCA para imóveis financiados na planta a partir da próxima segunda-feira.
IHCD
O presidente da Caixa reforçou que o banco quer devolver ao governo este ano R$ 20 bilhões em instrumentos híbridos de capital e dívida (IHCD). "IHCD é para pagar pedalada. É o mais importante. Se deixarem, sim, vamos pagar R$ 20 bilhões neste ano", disse ele, a jornalistas.
Segundo ele, não há dúvida quando à segunda tranche de R$ 7,35 bilhões que dependem de aval do Banco Central. Na primeira devolução, a Caixa já pagou R$ 3 bilhões. "A questão são os próximos R$ 10 bilhões. Teremos novidades", afirmou Guimarães, sem dar mais detalhes.
Se conseguir devolver R$ 20 bilhões este ano, a Caixa pagará metade do saldo de pouco mais de R$ 40 bilhões que possui. Esses recursos foram aportados na instituição na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff para suportar a estratégia de concessão de crédito utilizada na época.
‘O rali ainda não acabou’: as ações desta construtora já saltam 35% no ano e podem subir ainda mais antes que 2024 termine, diz Itaú BBA
A performance bate de longe a do Ibovespa, que recua cerca de 4% no acumulado anual, e também supera o desempenho de outras construtoras que atuam no mesmo segmento
Os reis dos dividendos: os 10 fundos imobiliários que mais distribuíram dinheiro aos investidores neste ano
Os FIIs de tijolo são maioria na metade superior do ranking, considerando o período entre janeiro e outubro de 2024
Fundo imobiliário RCRB11 fecha contrato com a V.tal, empresa controlada pelo BTG (BPAC11); veja quanto pode render cada cota
O contrato de locação foi firmado dois meses após a compra pelo fundo da laje vaga, em setembro deste ano
Pacote fiscal do governo vira novela mexicana e ameaça provocar um efeito colateral indesejado
Uma alta ainda maior dos juros seria um efeito colateral da demora para a divulgação dos detalhes do pacote fiscal pelo governo
Fiagro RURA11 explica o que fez os dividendos caírem 40% e diz quando deve voltar a pagar proventos maiores a seus 89 mil cotistas
De acordo com o relatório gerencial do fundo, o provento será reduzido durante três meses, contados a partir de outubro
Como um acordo entre o Brasil e a Suécia deve impulsionar as vendas da Embraer (EMBR3)
De acordo com a carta de intenções, a FAB irá comprar caças suecos Gripen, enquanto os europeus irão adquirir as aeronaves C-390 Millennium da Embraer
Capitânia pede assembleia para discutir troca na gestão do XPPR11, fundo imobiliário gerido pela XP
A Capitânia propõe que a XP seja substituída pela V2 Investimentos na função, casa que atualmente conta com quatro FIIs no portfólio
Carne com tomate no forno elétrico: o que levou o IPCA estourar a meta de inflação às vésperas da saída de Campos Neto
Inflação acelera tanto na leitura mensal quanto no acumulado em 12 meses até outubro e mantém pressão sobre o BC por mais juros
BTLG11 de volta ao topo: alta da Selic abre oportunidade para comprar o fundo imobiliário favorito para novembro com desconto
Apesar de ter sentido o “efeito Selic” na bolsa, o BTG Pactual Logística não deve ser tão impactado nas frentes operacionais e de receita
Moura Dubeux (MDNE3) anuncia os primeiros dividendos de sua história após trimestre recheado de recordes; CEO diz que meta é “não parar mais” de pagar proventos
Cumprindo a promessa feita aos investidores de distribuir proventos ainda em 2024, a incorporadora depositará R$ 55 milhões na conta dos acionistas em 22 de novembro
Ibovespa segue com a roda presa no fiscal e cai 0,51%, dólar fecha estável a R$ 5,6753; Wall Street comemora pelo 2° dia
Por lá, o presidente do BC dos EUA alimenta incertezas sobre a continuidade do ciclo de corte de juros em dezembro. Por aqui, as notícias de um pacote de corte de gastos mais modesto desanima os investidores.
Ações da Tenda (TEND3) disparam 7% na bolsa após balanço com recordes históricos e guidance de resultados turbinado
A atualização do guidance, com números revisados para cima, era amplamente aguardada pelo mercado e é bem-recebida pelos investidores hoje
Selic deve subir nas próximas reuniões e ficar acima de 12% por um bom tempo, mostra pesquisa do BTG Pactual
Taxa básica de juros deve atingir os 12,25% ao ano no início de 2025, de acordo com o levantamento realizado com gestores, traders e economistas
Agenda econômica: Eleições nos EUA dividem espaço com decisão de juros no país; Copom e IPCA são destaque no Brasil
A agenda econômica desta semana também conta com dados da balança comercial do Brasil, EUA e China, além da divulgação de resultados do terceiro trimestre de empresas gigantes no mercado
Ganhou (n)a Loteria: por R$ 600 milhões e valorização de 130%, governo de São Paulo leiloa loteria estadual
Segundo o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), o valor será convertido para a construção de dois novos hospitais, em Birigui e em Itapetininga
Fundo imobiliário TRBL11 anuncia dividendos menores e cotas recuam na bolsa; veja o que afeta os proventos
O FII comunicou que pagará R$ 0,62 por cota neste mês, uma queda de cerca de 27% ante à distribuição de outubro.
Ações da EZTec (EZTC3) disparam 9% e lideram Ibovespa após lucro triplicar e construtora anunciar dividendos; é hora de comprar os papéis?
Um dos combustíveis para a disparada é o lucro líquido da companhia, que saltou 239% e ficou em R$ 132,6 milhões no terceiro trimestre
O payroll vai dar trabalho? Wall Street amanhece em leve alta e Ibovespa busca recuperação com investidores à espera de anúncio de corte de gastos
Relatório mensal sobre o mercado de trabalho nos EUA indicará rumo dos negócios às vésperas das eleições presidenciais norte-americanas
Vale a pena atualizar o valor do imóvel na declaração de IR na tentativa de pagar menos imposto? Fizemos as simulações
Contribuintes podem atualizar valor de imóvel até 16 de dezembro, recolhendo menos IR, mas medida pode não ser tão benéfica quanto parece
Alta de 75% nos dividendos: Fundo imobiliário do Itaú anuncia que proventos devem subir após venda de CRI com ganho milionário
O CRI vendido era uma das maiores posições do portfólio, equivalendo a cerca de 5,95% do patrimônio líquido