Caixa deve devolver R$ 3 bi ao governo
Recursos contribuirão para reduzir a dívida pública. A devolução refere-se ao dinheiro recebido pelos bancos durante o governo petista para reforçar seu capital
O governo deve receber na semana que vem R$ 3 bilhões da Caixa Econômica Federal, como devolução de empréstimos feitos durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, apurou o 'Estadão/Broadcast'. O movimento da Caixa será seguido por outros bancos estatais. No total, as remessas ao Tesouro Nacional devem somar R$ 86 bilhões e envolver cinco instituições públicas: Caixa, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil, Banco Nacional do Nordeste (BNB) e Banco da Amazônia (Basa).
A expectativa da equipe econômica é receber cerca de R$ 30 bilhões desses bancos somente neste ano. A devolução foi, inclusive, uma orientação do ministro da Economia, Paulo Guedes, ao alto comando dos bancos públicos. Esses recursos devem se somar a cifras que a equipe econômica espera receber do BNDES ainda em 2019. No total, Economia deseja ver a devolução de R$ 126 bilhões.
O dinheiro vem em boa hora, considerando a agenda de ajuste fiscal do governo de Jair Bolsonaro. Os recursos contribuirão para reduzir a dívida pública. A devolução refere-se ao dinheiro recebido pelos bancos durante o governo petista para reforçar seu capital por meio da emissão dos chamados instrumentos híbridos de capital e dívida (IHCD).
A Caixa é a que mais contribuirá: serão R$ 40 bilhões no total. Em seguida, vêm o BNDES, que tem cerca de R$ 36 bilhões desses instrumentos, e o Banco do Brasil, que tem R$ 8 bilhões em IHCD - usados como funding nos anos de 2012 e 2013 para o crédito agrícola. A intenção da instituição é, segundo fonte, fazer uma devolução parcelada desses recursos para não prejudicar seu índice de capital. BNB e Banco da Amazônia têm R$ 1 bilhão a remeter cada um.
Dentro as cinco instituições, a Caixa está mais adiantada, segundo uma fonte. Enviará de pronto R$ 3 bilhões e já se programou para novos envios.
A primeira parcela enviada resulta de geração de lucro e economias que a nova gestão tem feito em termos de corte de despesas. O Tesouro, de acordo com fonte da equipe econômica, deu o aval. Falta ainda a bênção do Banco Central, mas técnicos da autarquia já teriam aprovado o movimento.
Leia Também
Estratégia. A ideia do banco público, segundo fonte, é zerar o quanto antes o saldo de R$ 40 bilhões em IHCD. Para isso, a Caixa deve destinar parte dos recursos que levantar com a venda de ativos e abertura de capital das operações de seguros, cartões, loterias e gestão de recursos. Dois desses negócios podem sair no segundo semestre deste ano.
Em paralelo, a Caixa prepara emissão de letras financeiras que pode girar em torno de R$ 5 bilhões a R$ 8 bilhões. Tradicional instrumento de captação dos bancos, a Caixa é a única das grandes instituições financeiras que ainda não se utilizou dessa fonte de recursos.
A emissão de letras financeiras servirá como uma moeda de troca em termos de capital, ou seja, ajudará a recompor o índice de Basileia, que mede o quanto um banco pode emprestar sem comprometer o seu capital. Com indicador de quase 20% ao final do ano passado, o banco tem um nível de capital que chega a ser ineficiente em termos de rentabilidade.
A leitura é que seria possível baixá-lo para 16%, patamar similar ao dos bancos privados. Isso, contudo, não deve ser feito do dia para noite, uma vez que considera efeitos da solvência do setor bancário por parte do Banco Central.
Uma questão que pode pesar na ideia da Caixa de ir a mercado, contudo, é a permanência de uma ressalva no balanço do banco feita pela consultoria PwC, por conta de investigações por suspeitas de corrupção no banco.
No passado, o banco público quis emitir no exterior e recuou exatamente por conta disso. Agora, contudo, como a emissão é no mercado local, o entendimento de especialistas é que seja possível fazer uma emissão a despeito da ressalva.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fundo que detém direitos de músicas de Beyoncé e Shakira anuncia venda de US$ 1,4 bilhão a investidor
A negociação será feita com apoio da Apollo Capital Management, parceira da Concord, gigante de private equity dos EUA
O Galaxy desbanca o iPhone: Apple (AAPL34) perde liderança global de smartphones no 1T24
Embora o setor esteja em crescimento, a gigante de tecnologia apresentou uma queda de quase 10% nas remessas de iPhone no primeiro trimestre do ano
Os ‘cigarrinhos’ de chocolate vão voltar: Pan é vendida em leilão por R$ 3,1 milhões
Companhia entrou em recuperação judicial em 2021, mas o processo não foi bem sucedido e dois anos depois decretou falência
O pior já passou? O que diz a Fitch sobre as empresas brasileiras um mês após ter elevado a nota de crédito do Brasil
As empresas sob o guarda-chuva da agência de classificação de risco têm R$ 425 bilhões em dívidas com vencimento até 2024; o número assusta, mas pode não ser tão ruim assim; entenda por quê
Big techs na mira: Google (GOGL34) é multado por União Europeia e Coreia do Sul em bilhões de dólares
A maior das penalidades foi de US$ 4,126 bilhões, referente a um processo aberto pela União Europeia em 2015 por práticas anticompetitivas
Elon Musk quer te ouvir: Onde a Tesla deve instalar a próxima rede de carregadores para os carros elétricos?
Tesla Charging pediu que o público comentasse os locais que desejam que seja inaugurada uma nova unidade de Supercharger. Os nomes mais curtidos devem entrar para uma votação oficial da empresa
Café com selo colecionável: Starbucks (SBUB34) anuncia programa de fidelidade com NFT; entenda como vai funcionar
O “selo digital” é uma recompensa para clientes membros do ‘Starbucks Rewards’ e funcionários nos EUA; a iniciativa deve ser lançada ainda neste ano
De olho no varejo digital, Raia Drogasil (RADL3) compra startup de tecnologia focada em soluções de mídia
Segundo a RD, a aquisição da eLoopz deve fortalecer a estratégia de publicidade dos anunciantes nos canais físicos e digitais da companhia
Twitter, Vale e Americanas têm processos seletivos abertos para estágio e trainee; veja oportunidades com bolsas-auxílio de até R$ 7 mil
Os processos seletivos aceitam candidaturas até outubro, com início previsto a partir de janeiro de 2023
Vagas de emprego: PagBank PagSeguro, C6 Bank e Banco Inter estão com processos seletivos abertos; confira as principais oportunidades da semana
Ao todo, são mais de 200 vagas de emprego para diversas áreas no formato híbrido ou remoto, em todo o país
Vale e Ambev estão processos seletivos abertos para estágio e trainee; veja oportunidades com bolsas-auxílio de até R$ 7 mil
Os processos seletivos aceitam candidaturas até setembro, com início previsto a partir de janeiro de 2023
IRB (IRBR3) lidera pelotão de perdas do Ibovespa e Eztec (EZTC3) vai na direção oposta — veja o que foi destaque na bolsa na semana
Lá fora, as negociações da semana continuaram sendo marcadas pela expectativa em torno da condução da política monetária do Federal Reserve; por aqui, o principal índice da B3 acumulou perdas de 1,28%
Gerdau (GGBR4) e Randon (RAPT4) se unem para competir com a Vamos (VAMO3) no ramo de locação de caminhões
As duas empresas vão investir R$ 250 milhões em uma joint venture para atuar no segmento; ações reagem em alta ao negócio
JHSF (JHSF3) é ação de luxo com potencial de valorização de mais de 60%; saiba por que vale a pena ter
O Bank of America iniciou a cobertura da empresa com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 10,50
Mais que petróleo! Como a PRIO (PRIO3) pode lucrar com a compra da Dommo (DMMO3), a antiga joia do império de Eike Batista
A Prisma Capital, dona da antiga OGX de Eike Batista, estava em busca de um comprador para a Dommo Energia e assinou na quinta-feira (01) um memorando de entendimento com a PetroRio, que deve assumir a empresa
Vagas de emprego: Ambev está com inscrições abertas; confira as principais oportunidades da semana
Ao todo, são mais de 200 vagas de emprego para diversas áreas no formato híbrido ou remoto
IRB (IRBR3) desaba novamente e especulação continua após definição da oferta de ações a R$ 1,00; entenda
Taxas do aluguel de ações do IRB chegam a 300%; investidores aproveitam para operar vendidos de olho na diferença entre as cotações de mercado e o valor da oferta
Vai um descontão aí? IRB (IRBR3) lança ações a R$ 1,00 para sair do fundo do poço – e poderia ter sido pior; papéis desabam na B3
O valor foi pressionado pelo desenho da oferta: o IRB (IRBR3) pretendia emitir 597.014.925 ações, mas o montante acabou acrescido em 101%
PRIO (PRIO3) assina memorando para combinação de negócios com a Dommo Energia (DMMO3); veja detalhes do acordo entre as petroleiras de Nelson Tanure e Prisma Capital
As ações da companhia serão transferidas da Prisma, gestora especializada em ativos problemáticos e complexos, para uma sociedade cujo capital será integralmente detido pela PRIO
Eletrobras (ELET3) vai pagar mais de R$ 1,3 bilhão em dividendos na próxima semana e o valor por ação cresceu; veja quem tem direito à bolada
A empresa guardou uma surpresa para os acionistas no valor por ação da distribuição, que foi atualizado com base na variação da taxa Selic