🔴 GANHOS DE ATÉ R$ 1.000 POR HORA? ESTE MÉTODO PODE GERAR RENDA DE 7 DÍGITOS POR MÊS – CONHEÇA

Olivia Bulla
Olivia Bulla
Olívia Bulla é jornalista, formada pela PUC Minas, e especialista em mercado financeiro e Economia, com mais de 10 anos de experiência e longa passagem pela Agência Estado/Broadcast. É mestre em Comunicação pela ECA-USP e tem conhecimento avançado em mandarim (chinês simplificado).
A Bula do Mercado

Volatilidade nos mercados veio para ficar

Trégua ensaiada entre os protagonistas do nervosismo recente nos negócios locais não é garantia de retomada firme dos ativos brasileiros

Olivia Bulla
Olivia Bulla
29 de março de 2019
5:38 - atualizado às 13:41
Congresso e governo deram ontem sinais incipientes de arrefecimento da crise política

O mercado financeiro brasileiro recuperou-se ontem das fortes perdas no dia anterior, em meio aos sinais incipientes de arrefecimento da crise política entre Congresso e governo, mas os investidores devem manter os cintos afivelados, pois a volatilidade veio para ficar. Apesar da trégua ensaiada entre os protagonistas do nervosismo recente nos negócios locais, a chance de uma retomada firme dos ativos é pequena e a história no segundo trimestre pode ser bem diferente do apetite por risco visto nos três primeiros meses deste ano.

Afinal, a confiança do mercado financeiro no governo Bolsonaro já não é tão forte como era. O temor dos investidores vem do desgaste na imagem do presidente após as rusgas entre os poderes, que podem contaminar a opinião pública, e na perda de força do Executivo no Congresso, minando a já frágil coordenação política.

O principal receio é com o impacto desses vetores na reforma da Previdência. Neste último dia útil do primeiro trimestre, é cada vez menor a chance de aprovação da proposta de novas regras para aposentadoria no Congresso ainda neste semestre. Na melhor das hipóteses, existe a possibilidade de votação da proposta na Câmara até junho.

Para isso, o clima em Brasília precisa melhorar e o foco do Palácio do Planalto deve estar mesmo centrado na questão da Previdência, jogando junto com o Congresso na conquista dos votos necessários para aprovar a matéria, em dois turnos. Trata-se de uma tarefa árdua, mas ainda é possível apostar na aprovação neste ano, nas duas Casas.

Assim, os investidores devem adequar seus portfólios ao ambiente político mais desafiador, mas sem perder o otimismo. Ainda é cedo para não acreditar na aprovação da Previdência. Nesse cenário, a ideia central é manter uma posição de valorização da Bolsa, mas ajustada a um cenário de maior volatilidade - e, portanto, com proteção (hedge) em dólar.

Já a Selic deve ficar estável por um período prolongado, com a taxa estacionada em 6,50% ao menos até alguma sinalização firme em relação ao andamento das reformas. Na primeira coletiva de imprensa ontem, o novo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, não saiu “um centímetro” do que está sinalizado nos documentos da autoridade monetária.

Leia Também

Mas não há tendência clara ainda para o mercado doméstico. Por isso, não se deve assustar muito em momentos de piora, nem animar-se demais em tempos de euforia.

Exterior comanda

Diante desse cenário local, é o exterior que deve comandar o rumo dos mercados domésticos. E os sinais são de que a inversão da curva de juros em vários países sugerem que os negócios com ações atingiram o pico de valorização, cabendo, portanto um ajuste nas bolsas, liderado por Wall Street.

Apesar de, tradicionalmente, o movimento antecipar cenários de recessão econômica à frente, desta vez, a indicação pode ser outra. Uma curva de juros invertida ocorre quando o rendimento (yield) dos bônus mais curtos é superior ao dos títulos mais longos. Trata-se de uma dinâmica que sugere que o crescimento econômico será mais fraco.

Mas mesmo diante do temor de desaceleração econômica global, é a liquidez ainda abundante de recursos pelo mundo que tem feito com que as ações se valorizem até atingirem novos picos, ampliando o rali por ativos de risco. O problema é que tal comportamento não combina com a expectativa de perda de tração da atividade mundial.

Afinal, os dados econômicos mais fracos sugerem que o lucro das empresas (e o retorno aos acionistas) diminua. Ainda assim, enquanto o yield do título norte-americano de 10 anos (T-note) está na faixa de 2,40% nesta manhã, os índices futuros das bolsas de Nova York seguem em alta, reforçando a recuperação firme neste último dia do primeiro trimestre.

Na Ásia, as principais bolsas também fecharam no positivo, com destaque para o salto de 3,20% em Xangai. O movimento refletiu as renovadas esperanças nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China, com a nova rodada de conversas chegando ao fim hoje em Pequim. Mas as tratativas devem ser prolongadas por semanas - ou meses.

Na Europa, as principais bolsas também tiveram uma abertura no azul, neste dia decisivo para o Reino Unido. O Parlamento britânico vota hoje, pela terceira vez, a proposta da primeira-ministra, Theresa May, sobre a saída do Reino Unido da União Europeia (UE). O bloco comum europeu, porém, já se prepara para um Brexit sem acordo.

À espera de um desfecho, a libra esterlina é pressionada e vai na contramão das demais moedas em relação ao dólar. O euro e o iene ganham terreno, assim como o dólar australiano. Já a lira turca segue em queda. Nas commodities, o petróleo avança, apesar do presidente Donald Trump pedir para o cartel de país produtores (Opep) elevar a produção.

Mês acaba com agenda cheia

A agenda econômica desta sexta-feira mantém o ritmo acelerado observado nos últimos dias e está novamente carregada hoje. No Brasil, saem os índices de confiança nos setores industrial e de serviços em março (8h), além dos dados atualizados da taxa de desemprego até fevereiro (9h).

Apesar da geração de quase 200 mil postos de trabalho formais no país no mês passado, na maior alta em quatro anos, o total de trabalhadores desocupados no país deve seguir elevado, em mais de 12 milhões de pessoas, com a renda média ainda reprimida, ao redor de R$ 2,3 mil por mês. Ainda na agenda local, saem os dados fiscais em fevereiro (10h30).

Já no exterior, merecem atenção dados de atividade na Alemanha e no Reino Unido, logo cedo. Nos EUA, merecem atenção os números sobre a renda pessoal e os gastos com consumidor em fevereiro (9h30), além de dados do setor imobiliário (11h) e da leitura final deste mês do índice de confiança do consumidor (12h).

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
PREÇO JUSTO?

Inter (INBR32) projeta Ibovespa a 143.200 mil pontos em 2025 e revela os setores que devem puxar a bolsa no ano que vem

21 de novembro de 2024 - 18:45

Mesmo com índice pressionado por riscos econômicos e valuations baixos, o banco estima que o lucro por ação da bolsa deve crescer 18%

RANKING DE PROVENTOS

Vale (VALE3) é a nova queridinha dos dividendos: mineradora supera Petrobras (PETR4) e se torna a maior vaca leiteira do Brasil no 3T24 — mas está longe do pódio mundial

21 de novembro de 2024 - 17:59

A mineradora brasileira depositou mais de R$ 10 bilhões para os acionistas entre julho e setembro deste ano, de acordo com o relatório da gestora Janus Henderson

MAS VOCÊ NÃO É TODO MUNDO...

Regulação do mercado de carbono avança no Brasil, mas deixa de lado um dos setores que mais emite gases estufa no país

21 de novembro de 2024 - 16:53

Projeto de Lei agora só precisa da sanção presidencial para começar a valer; entenda como vai funcionar

A FAVORITA DO BANCO

‘O rali ainda não acabou’: as ações desta construtora já saltam 35% no ano e podem subir ainda mais antes que 2024 termine, diz Itaú BBA

21 de novembro de 2024 - 15:10

A performance bate de longe a do Ibovespa, que recua cerca de 4% no acumulado anual, e também supera o desempenho de outras construtoras que atuam no mesmo segmento

PÉ NO CHÃO

“Minha promessa foi de transformar o banco, mas não disse quando”, diz CEO do Bradesco (BBDC4) — e revela o desafio que tem nas mãos daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 13:19

Na agenda de Marcelo Noronha está um objetivo principal: fazer o ROE do bancão voltar a ultrapassar o custo de capital

GUERRA DOS MIL DIAS

A arma mais poderosa de Putin (até agora): Rússia cruza linha vermelha contra a Ucrânia e lança míssil com capacidade nuclear

21 de novembro de 2024 - 13:04

No início da semana, Kiev recebeu autorização dos EUA para o uso de mísseis supersônicos; agora foi a vez de Moscou dar uma resposta

RELATÓRIO DO BC

Com dólar acima de R$ 5,80, Banco Central se diz preparado para atuar no câmbio, mas defende políticas para o equilíbrio fiscal

21 de novembro de 2024 - 11:10

Ainda segundo o Relatório de Estabilidade Financeira do primeiro semestre, entidades do sistema podem ter de elevar provisões para perdas em 2025

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Do pouso forçado às piruetas: Ibovespa volta do feriado com bolsas internacionais em modo de aversão ao risco e expectativa com pacote

21 de novembro de 2024 - 8:23

Investidores locais aguardam mais detalhes do pacote fiscal agora que a contribuição do Ministério da Defesa para o ajuste é dada como certa

DE COADJUVANTE A PROTAGONISTA

Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 6:09

Mesmo com a disparada dos papéis em 2024, a perspectiva majoritária do mercado ainda é positiva para a Embraer, diante das avenidas potenciais de crescimento de margens e rentabilidade

PAPEL ATRAENTE

É hora de colocar na carteira um novo papel: Irani (RANI3) pode saltar 45% na B3 — e aqui estão os 3 motivos para comprar a ação, segundo o Itaú BBA

19 de novembro de 2024 - 18:17

O banco iniciou a cobertura das ações RANI3 com recomendação “outperform”, equivalente a compra, e com preço-alvo de R$ 10,00 para o fim de 2025

EM ROTA DE COLISÃO?

Ações da Embraer (EMBR3) chegam a cair mais de 4% e lideram perdas do Ibovespa. UBS BB diz que é hora de desembarcar e Santander segue no voo

19 de novembro de 2024 - 14:28

O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Acaba logo, pô! Ibovespa aguarda o fim da cúpula do G20 para conhecer detalhes do pacote fiscal do governo

19 de novembro de 2024 - 8:02

Detalhes do pacote já estão definidos, mas divulgação foi postergada para não rivalizar com as atenções à cúpula do G20 no Rio

ANOTE NO CALENDÁRIO

A B3 vai abrir no dia da Consciência Negra? Confira o funcionamento da bolsa, bancos e Correios na estreia do novo feriado nacional

19 de novembro de 2024 - 7:02

É a primeira vez que o Dia da Consciência Negra consta no calendário dos feriados nacionais. Como de costume, as comemorações devem alterar o funcionamento dos principais serviços públicos

O CÉU É O LIMITE?

Rali do Trump Trade acabou? Bitcoin (BTC) se estabiliza, mas analistas apontam eventos-chave para maior criptomoeda do mundo chegar aos US$ 200 mil

18 de novembro de 2024 - 17:16

Mercado de criptomoedas se aproxima de uma encruzilhada: rumo ao topo ou a resultados medianos? Governo Trump pode ter a chave para o desfecho.

PÉ NO ACELERADOR

Localiza: após balanço mais forte que o esperado no 3T24, BTG Pactual eleva preço-alvo para RENT3 e agora vê potencial de alta de 52% para a ação

18 de novembro de 2024 - 13:31

Além dos resultados trimestrais, o banco considerou as tendências recentes do mercado automotivo e novas projeções macroeconômicas; veja a nova estimativa

DESTAQUES DA BOLSA

Ações da Oi (OIBR3) saltam mais de 100% e Americanas (AMER3) dispara 41% na bolsa; veja o que impulsiona os papéis das companhias em recuperação judicial

18 de novembro de 2024 - 12:27

O desempenho robusto da Americanas vem na esteira de um balanço melhor que o esperado, enquanto a Oi recupera fortes perdas registradas na semana passada

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O fim da temporada — ou quase: balanço da Nvidia ainda movimenta semana, que conta com novo feriado no Brasil

18 de novembro de 2024 - 8:07

Enquanto isso, as bolsas internacionais operam sem um sinal único, sofrendo ajustes após o rali do Trump Trade dos últimos dias

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: balanço da Nvidia (NVDC34) e reunião do CMN são destaques em semana com feriado no Brasil

18 de novembro de 2024 - 7:03

A agenda econômica também conta com divulgação da balança comercial na Zona do Euro e no Japão; confira o que mexe com os mercados nos próximos dias

SD Select

Seu Dinheiro abre carteira de 17 ações que já rendeu 203% do Ibovespa e 295% do CDI desde a criação; confira

17 de novembro de 2024 - 12:00

Portfólio faz parte da série Palavra do Estrategista e foi montado pelo CIO da Empiricus, Felipe Miranda

ANTES DA CÚPULA

No G20 Social, Lula defende que governos rompam “dissonância” entre as vozes do mercado e das ruas e pede a países ricos que financiem preservação ambiental

16 de novembro de 2024 - 15:56

Comentários de Lula foram feitos no encerramento do G20 Social, derivação do evento criada pelo governo brasileiro e que antecede reunião de cúpula

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar