🔴 GANHOS DE ATÉ R$ 1.000 POR HORA? ESTE MÉTODO PODE GERAR RENDA DE 7 DÍGITOS POR MÊS – CONHEÇA

Olivia Bulla
Olivia Bulla
Olívia Bulla é jornalista, formada pela PUC Minas, e especialista em mercado financeiro e Economia, com mais de 10 anos de experiência e longa passagem pela Agência Estado/Broadcast. É mestre em Comunicação pela ECA-USP e tem conhecimento avançado em mandarim (chinês simplificado).
A Bula do Mercado

CCJ é prova de fogo para reforma da Previdência e teste de nervos para os mercados

Sessão na CCJ para votar reforma da Previdência testa nervos dos investidores e deixa ativos oscilando ao sabor do noticiário político

Olivia Bulla
Olivia Bulla
23 de abril de 2019
5:21 - atualizado às 7:55
Governo ainda negocia apoio do Centrão, enquanto oposição tenta suspender sessão -

A sessão agendada para a tarde desta terça-feira (14h) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que irá apreciar o relatório da reforma da Previdência, concentra as atenções do mercado financeiro doméstico. Os negócios locais devem ficar reféns do ambiente político, oscilando ao sabor do noticiário sobre a votação da proposta e testando os nervos dos investidores, já que ninguém dá a coisa por resolvida.

Enquanto a oposição promete jogar duro, tentando suspender a votação na CCJ até que seja quebrado o sigilo de dados que embasam a proposta da nova Previdência, o governo ainda busca conquistar o apoio do Centrão. Uma reunião entre os partidos do bloco e o Executivo foi marcada para hoje cedo, horas antes de começarem os trabalhos na comissão.

No encontro, devem ser discutidas as mudanças a serem feitas no texto que será votado na CCJ, em busca de aprovação. Quatro pontos devem ser alterados: a retirada do fim do pagamento de multa do FGTS a aposentados; o foro de Brasília para ações judiciais sobre questões previdenciárias; as mudanças da aposentadoria via lei complementar e somente nas mãos do Executivo.

Ainda que tais mudanças não afetem a potência fiscal da reforma, o relatório deve ser alterado ainda na primeira fase de tramitação da proposta, dois meses após ter chegado ao Congresso e antecipando algo esperado apenas na etapa seguinte, durante a comissão especial. Para o mercado financeiro, a desidratação do texto e o tempo até a aprovação final continuam sendo os principais riscos ao ativos, aguçando o vaivém dos negócios.

Tais riscos estão relacionados às dúvidas dos investidores em relação à articulação política do governo. Pensando nisso, o presidente Jair Bolsonaro já avalia uma minirreforma ministerial, de modo a agradar alguns partidos em troca de apoio pela agenda do governo. Entre as possibilidades, está a redistribuição de secretariais e as atribuições de cargos.

Jogo duro

Mesmo assim, a tarefa do governo na Câmara não será simples. Primeiro, será preciso convencer o Centrão a fazer parte da base aliada, alterando o parecer de modo a agradar os partidos do bloco de centro-direita. Também será preciso persuadir parlamentares contrários às mudanças a pular uma nova fase de discussões, indo direto à votação do texto, ainda hoje.

Leia Também

Em tese, com as alterações, o relator da proposta, o deputado Marcelo Freitas, teria de fazer uma nova leitura do texto - seja na íntegra, seja apenas os pontos alterados. A partir daí, seria aberta uma nova rodada de discussão, o que poderia adiar o início da votação da proposta pelos deputados do colegiado para quarta-feira.

Já a oposição tenta um adiamento da sessão na CCJ, suspendendo a tramitação na comissão até que seja liberado o sigilo determinado pelo governo sobre os estudos que embasam a proposta de novas regras para aposentadoria. Os líderes da oposição tentam angariar apoio do Centrão para atrasar a votação, enquanto o governo diz que irá liberar os dados na quinta-feira - depois que avançar à comissão especial.

Na prática, quaisquer dessas opções tendem a prolongar o tempo de análise da reforma da Previdência ainda na CCJ. A única alternativa capaz de tornar o processo mais célere vai depender dessa reunião entre governo e Centrão. A intenção do Palácio do Planalto é de mostrar boa vontade em mexer no texto e aprovar a proposta já nesta terça-feira.

Para tanto, o governo precisa ter apenas maioria simples. A CCJ é formada por 66 deputados e a votação só é iniciada quando estiverem, ao menos, 34 parlamentares presentes. No placar da imprensa, o governo deve ter de 37 a 48 votos para aprovar a reforma na comissão, ao passo que a oposição conta com 18 deputados.

Petróleo em destaque

Os mercados internacionais seguem sem uma direção definida, apesar da volta do feriado em várias partes do mundo. O destaque continua sendo o petróleo, que é cotado próximo aos maiores níveis em seis meses, após os Estados Unidos afirmarem que vão impor sanções aos países que importarem petróleo do Irã. A medida entra em vigor em 2 de maio.

Muitos países asiáticos - entre eles China, Índia, Japão e Coreia do Sul - são grandes importadores do petróleo iraniano e a decisão de Washington pode remover até 1,2 milhão de barris de petróleo por dia do mercado internacional, elevando o temor de uma crise de oferta.

Tudo vai depender da resposta dos países importadores e de quanto petróleo o Irã vai continuar exportando. A intenção de Washington é zerar as exportações de Teerã. Ao mesmo tempo, a medida tende a beneficiar a Arábia Saudita, que concordou em aumentar a produção, de modo a garantir as condições de oferta e impedir uma alta nos preços.

Diante dessas incertezas e do temor de escalada da tensão geopolítica, o sinal negativo prevaleceu entre as bolsas na Ásia e também contamina o pregão no Ocidente. As bolsas de Xangai e Hong Kong tiveram leves perdas, de -0,5% e -0,2%, enquanto Tóquio teve leve alta (+0,2%). Em Nova York, os índice futuros exibem ligeiras baixas, assim como a Europa.

Nos demais mercados, o dólar mede forças em relação às moedas rivais, ganhando terreno das divisas de países desenvolvidos, como o euro, e também relacionadas às commodities, como o dólar australiano. Esse sinal das bolsas, moedas, commodities vindo do exterior deve influenciar o comportamento dos negócios locais.

Além da questão envolvendo o petróleo, que influencia na cotação dos preços dos combustíveis praticados no Brasil, merece atenção a decisão do governo Bolsonaro de se comprometer no repasse do custo do diesel para o frete. Em nota divulgada ontem à noite, o Ministério da Infraestrutura firmou esse compromisso, entre outros.

Dia de agenda fraca

A agenda econômica desta terça-feira está esvaziada no Brasil, enquanto o calendário no exterior traz algumas divulgações, porém sem relevância. Dados dos setor imobiliário norte-americano e sobre a atividade no setor de serviços dos EUA são o destaque do dia.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
RANKING DE PROVENTOS

Vale (VALE3) é a nova queridinha dos dividendos: mineradora supera Petrobras (PETR4) e se torna a maior vaca leiteira do Brasil no 3T24 — mas está longe do pódio mundial

21 de novembro de 2024 - 17:59

A mineradora brasileira depositou mais de R$ 10 bilhões para os acionistas entre julho e setembro deste ano, de acordo com o relatório da gestora Janus Henderson

MAS VOCÊ NÃO É TODO MUNDO...

Regulação do mercado de carbono avança no Brasil, mas deixa de lado um dos setores que mais emite gases estufa no país

21 de novembro de 2024 - 16:53

Projeto de Lei agora só precisa da sanção presidencial para começar a valer; entenda como vai funcionar

A FAVORITA DO BANCO

‘O rali ainda não acabou’: as ações desta construtora já saltam 35% no ano e podem subir ainda mais antes que 2024 termine, diz Itaú BBA

21 de novembro de 2024 - 15:10

A performance bate de longe a do Ibovespa, que recua cerca de 4% no acumulado anual, e também supera o desempenho de outras construtoras que atuam no mesmo segmento

PÉ NO CHÃO

“Minha promessa foi de transformar o banco, mas não disse quando”, diz CEO do Bradesco (BBDC4) — e revela o desafio que tem nas mãos daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 13:19

Na agenda de Marcelo Noronha está um objetivo principal: fazer o ROE do bancão voltar a ultrapassar o custo de capital

GUERRA DOS MIL DIAS

A arma mais poderosa de Putin (até agora): Rússia cruza linha vermelha contra a Ucrânia e lança míssil com capacidade nuclear

21 de novembro de 2024 - 13:04

No início da semana, Kiev recebeu autorização dos EUA para o uso de mísseis supersônicos; agora foi a vez de Moscou dar uma resposta

RELATÓRIO DO BC

Com dólar acima de R$ 5,80, Banco Central se diz preparado para atuar no câmbio, mas defende políticas para o equilíbrio fiscal

21 de novembro de 2024 - 11:10

Ainda segundo o Relatório de Estabilidade Financeira do primeiro semestre, entidades do sistema podem ter de elevar provisões para perdas em 2025

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Do pouso forçado às piruetas: Ibovespa volta do feriado com bolsas internacionais em modo de aversão ao risco e expectativa com pacote

21 de novembro de 2024 - 8:23

Investidores locais aguardam mais detalhes do pacote fiscal agora que a contribuição do Ministério da Defesa para o ajuste é dada como certa

DE COADJUVANTE A PROTAGONISTA

Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 6:09

Mesmo com a disparada dos papéis em 2024, a perspectiva majoritária do mercado ainda é positiva para a Embraer, diante das avenidas potenciais de crescimento de margens e rentabilidade

PAPEL ATRAENTE

É hora de colocar na carteira um novo papel: Irani (RANI3) pode saltar 45% na B3 — e aqui estão os 3 motivos para comprar a ação, segundo o Itaú BBA

19 de novembro de 2024 - 18:17

O banco iniciou a cobertura das ações RANI3 com recomendação “outperform”, equivalente a compra, e com preço-alvo de R$ 10,00 para o fim de 2025

EM ROTA DE COLISÃO?

Ações da Embraer (EMBR3) chegam a cair mais de 4% e lideram perdas do Ibovespa. UBS BB diz que é hora de desembarcar e Santander segue no voo

19 de novembro de 2024 - 14:28

O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Acaba logo, pô! Ibovespa aguarda o fim da cúpula do G20 para conhecer detalhes do pacote fiscal do governo

19 de novembro de 2024 - 8:02

Detalhes do pacote já estão definidos, mas divulgação foi postergada para não rivalizar com as atenções à cúpula do G20 no Rio

ANOTE NO CALENDÁRIO

A B3 vai abrir no dia da Consciência Negra? Confira o funcionamento da bolsa, bancos e Correios na estreia do novo feriado nacional

19 de novembro de 2024 - 7:02

É a primeira vez que o Dia da Consciência Negra consta no calendário dos feriados nacionais. Como de costume, as comemorações devem alterar o funcionamento dos principais serviços públicos

O CÉU É O LIMITE?

Rali do Trump Trade acabou? Bitcoin (BTC) se estabiliza, mas analistas apontam eventos-chave para maior criptomoeda do mundo chegar aos US$ 200 mil

18 de novembro de 2024 - 17:16

Mercado de criptomoedas se aproxima de uma encruzilhada: rumo ao topo ou a resultados medianos? Governo Trump pode ter a chave para o desfecho.

PÉ NO ACELERADOR

Localiza: após balanço mais forte que o esperado no 3T24, BTG Pactual eleva preço-alvo para RENT3 e agora vê potencial de alta de 52% para a ação

18 de novembro de 2024 - 13:31

Além dos resultados trimestrais, o banco considerou as tendências recentes do mercado automotivo e novas projeções macroeconômicas; veja a nova estimativa

DESTAQUES DA BOLSA

Ações da Oi (OIBR3) saltam mais de 100% e Americanas (AMER3) dispara 41% na bolsa; veja o que impulsiona os papéis das companhias em recuperação judicial

18 de novembro de 2024 - 12:27

O desempenho robusto da Americanas vem na esteira de um balanço melhor que o esperado, enquanto a Oi recupera fortes perdas registradas na semana passada

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O fim da temporada — ou quase: balanço da Nvidia ainda movimenta semana, que conta com novo feriado no Brasil

18 de novembro de 2024 - 8:07

Enquanto isso, as bolsas internacionais operam sem um sinal único, sofrendo ajustes após o rali do Trump Trade dos últimos dias

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: balanço da Nvidia (NVDC34) e reunião do CMN são destaques em semana com feriado no Brasil

18 de novembro de 2024 - 7:03

A agenda econômica também conta com divulgação da balança comercial na Zona do Euro e no Japão; confira o que mexe com os mercados nos próximos dias

SD Select

Seu Dinheiro abre carteira de 17 ações que já rendeu 203% do Ibovespa e 295% do CDI desde a criação; confira

17 de novembro de 2024 - 12:00

Portfólio faz parte da série Palavra do Estrategista e foi montado pelo CIO da Empiricus, Felipe Miranda

ANTES DA CÚPULA

No G20 Social, Lula defende que governos rompam “dissonância” entre as vozes do mercado e das ruas e pede a países ricos que financiem preservação ambiental

16 de novembro de 2024 - 15:56

Comentários de Lula foram feitos no encerramento do G20 Social, derivação do evento criada pelo governo brasileiro e que antecede reunião de cúpula

NÃO TEVE B3, MAS OS GRINGOS OPERARAM

Nova York naufragou: ações que navegavam na vitória de Trump afundam e bolsas terminam com fortes perdas — Tesla (TSLA34) se salva

15 de novembro de 2024 - 18:10

Europa também fechou a sexta-feira (15) com perdas, enquanto as bolsas na Ásia terminaram a última sessão da semana sem uma direção comum, com dados da China e do Japão no radar dos investidores

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar