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Olivia Bulla
Olivia Bulla
Olívia Bulla é jornalista, formada pela PUC Minas, e especialista em mercado financeiro e Economia, com mais de 10 anos de experiência e longa passagem pela Agência Estado/Broadcast. É mestre em Comunicação pela ECA-USP e tem conhecimento avançado em mandarim (chinês simplificado).
A Bula do Mercado

Mercado olha para o que vem depois da Previdência

Investidor confia na agenda econômica positiva, com nova pauta das reformas, leilões e privatizações

Olivia Bulla
Olivia Bulla
22 de outubro de 2019
5:36 - atualizado às 6:19
Apostas de queda agressiva da Selic içam Ibovespa para topos históricos

O Senado deve retomar hoje a votação da reforma da Previdência, em segundo turno, e a expectativa do mercado financeiro é de que os ruídos políticos envolvendo o presidente Jair Bolsonaro e o PSL não ameacem a agenda econômica. Com isso, os investidores já olham para os próximos temas a serem discutidos no Congresso, dando como certa a aprovação de novas regras para aposentadoria ainda esta semana.

Mas enquanto já se pensa na nova pauta das reformas, como a tributária e a administrativa, ou projetos de privatização, muitos pontos da nova Previdência ainda precisam ser discutidos na chamada “PEC paralela”. O principal debate se dá em torno da inclusão de estados e municípios, mas a proposta já recebeu quase 170 emendas, que serão analisadas a partir de amanhã na CCJ.

Hoje, a Comissão de Constituição e Justiça ainda precisa concluir a votação da reforma previdenciária para encaminhar o texto ao plenário do Senado ainda hoje. Essa confiança na aprovação, combinada com a aposta em uma agenda econômica positiva, que conta ainda com a cessão onerosa e leilões de energia, além da percepção de continuidade da queda da taxa básica de juros (Selic) levou a Bolsa brasileira ao topo histórico.

Ontem, o Ibovespa fechou acima dos 106 mil pontos. O que chama atenção é que esse movimento se dá em meio a mais uma saída mensal recorde de capital estrangeiro da renda variável brasileira. Outubro caminha para superar as retiradas externas (no mercado secundário) registradas em agosto, de mais de R$ 10 bilhões. No ano, o saldo estrangeiro líquido já está negativo em mais de R$ 31 bilhões. Mesmo considerando-se as ofertas públicas iniciais de ações (IPO) e follow-on, a conta também fica no vermelho.

Essa falta de apetite dos “gringos” pelas ações brasileiras explica, em parte, porque o dólar segue cotado acima de R$ 4,00 desde meados de agosto. Ontem, a moeda norte-americana devolveu parte da queda de mais de 1% registrada na sexta-feira passada, mas seguiu abaixo de R$ 4,15, com a perda de atratividade no diferencial de juros praticado no Brasil em relação ao retorno visto no exterior mantendo a pressão no câmbio.

Há quem diga que o mercado financeiro doméstico sorri com a nova era de juros baixos no Brasil, mas é “um riso de nervoso...”.

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Exterior entre balanços e guerra

As principais bolsas europeias iniciaram a sessão em baixa e o índices futuros das bolsas de Nova York amanheceram com um leve viés negativo, após uma sessão positiva na Ásia, apesar do feriado no Japão, com os investidores digerindo os balanços trimestrais das empresas e confiando em um acordo comercial entre Estados Unidos e China em novembro.

Ontem, o presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que o acordo de primeira fase com a China está “indo muito bem”. As declarações se somam à fala do vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, sobre “progresso substancial” nas tratativas, o que deixa a sensação de que algo tangível deve ser assinado pelas duas maiores economias do mundo durante cúpula no Chile em meados do mês que vem.

Já o Brexit enfrenta mais uma sessão no Parlamento britânico. A libra esterlina é negociada abaixo de US$ 1,30, à espera de uma aprovação sobre a saída do Reino Unido da União Europeia (UE) ainda neste mês. O dólar também ganha terreno do euro e mede forças em relação às moedas de países emergentes, o que pressiona as commodities. O petróleo cai, enquanto o ouro avança.

IPCA-15 em destaque na agenda

A agenda econômica desta terça-feira traz como destaque a prévia de outubro da inflação oficial ao consumidor brasileiro, medida pelo IPCA-15. O indicador deve registrar taxa mensal próxima a zero pelo quinto mês consecutivo, o que tende a levar a taxa acumulada em 12 meses para abaixo de 3%.

Os números efetivos serão conhecidos às 9h e devem calibrar as apostas do mercado financeiro em relação ao rumo da Selic. A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) está marcada para a semana que vem e os investidores estão divididos quanto à manutenção do ritmo de corte no juro básico, em meio ponto, ou a aceleração para 0,75 pp.

O fato que a inflação local permanece fraca, em meio ao ritmo ainda lento da atividade, o que dá suporte à ideia de que os juros básicos devem permanecer baixos por mais tempo. Antes, sai a prévia da confiança da indústria neste mês (8h). No exterior, destaque apenas para as vendas de imóveis residenciais usados nos Estados Unidos em setembro (11h).

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