🔴 AÇÕES, CRIPTOMOEDAS E MAIS: CONFIRA DE GRAÇA 30 RECOMENDAÇÕES

Olivia Bulla
Olivia Bulla
Olívia Bulla é jornalista, formada pela PUC Minas, e especialista em mercado financeiro e Economia, com mais de 10 anos de experiência e longa passagem pela Agência Estado/Broadcast. É mestre em Comunicação pela ECA-USP e tem conhecimento avançado em mandarim (chinês simplificado).
A Bula do Mercado

China e Lula fecham semana nos mercados

Dados da balança comercial chinesa mostram queda menor que o esperado, mas dúvidas sobre tarifas persistem, enquanto entendimento do STF derruba condenação em segunda instância, abrindo caminho para Lula ser solto

Olivia Bulla
Olivia Bulla
8 de novembro de 2019
5:45 - atualizado às 8:32
Relatos conflitantes sobre retirada de tarifas para acordo comercial reduz apetite por risco

Dados da balança comercial da China em outubro fecham a primeira semana de novembro e a resiliência nas exportações e importações do país, com quedas menores que o esperado, mostram porque Pequim exige o fim às tarifas adicionais já existentes para assinar um acordo de primeira fase com os Estados Unidos. Hoje, porém, relatos conflitantes sobre a retirada dessas taxas deixam os mercados no exterior sem direção.

Por aqui, os investidores avaliam a decisão da Suprema Corte, ontem à noite, de retomar o entendimento sobre a Constituição, de que um réu só pode cumprir pena depois de esgotados todos os recursos, derrubando a condenação em segunda instância. Com a decisão do STF, os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva devem pedir hoje a soltura imediata do petista.

A notícia deve redobrar a cautela no mercado doméstico, uma vez que Lula solto pode alimentar a polarização política no Brasil. Horas antes de o STF declarar inconstitucional a prisão após condenação em segunda instância, o ex-presidente afirmou que sairá da prisão “mais à esquerda” do que entrou e prometeu “um grande pronunciamento à nação”. A postura do petista deve mobilizar apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, elevando a tensão no país, em um momento de turbulência na América Latina.

Essa sensação tende a reduzir a exposição ao risco, mantendo o dólar pressionado. Aliás, ontem, a moeda norte-americana aproximou-se da faixa de R$ 4,10, após encerrar a semana passada abaixo de R$ 4,00, em meio à falta de apetite dos investidores estrangeiros por ativos brasileiros. A frustração com o megaleilão do pré-sal evidencia essa falta de interesse, já refletida na retirada recorde de capital externo da Bolsa brasileira.

O comportamento do dólar inibe as expectativas quanto ao ciclo de cortes na Selic, após a queda “já dada” de meio ponto em dezembro, reduzindo as chances de cortes residuais, de 0,25 ponto, no início de 2020, o que levaria a taxa a até 4%. Mas enquanto os negócios com câmbio e juros futuros passam por uma “remodelação”, o mesmo não se pode dizer sobre o Ibovespa, que vem pegando carona no rali em Wall Street e renovando recordes.

Com tarifas, sem acordo

Nesta manhã, porém, os índices futuros das bolsas de Nova York oscilam na linha d’água, com um ligeiro viés negativo, com os investidores buscando clareza sobre as negociações comerciais sino-americanas, após relatos conflitantes sobre a reversão de tarifas. Enquanto a China afirma que houve um acordo mútuo para a retirada simultânea e proporcional das sobretaxas, o assunto enfrenta “feroz oposição” dentro da Casa Branca.

Leia Também

Essa incerteza pesou no pregão asiático, com Xangai (-0,5%) e Hong Kong (-0,7%) caindo, enquanto Tóquio teve leve alta (+0,3%). Os investidores também digerem os dados encorajadores da balança comercial chinesa, que mostram queda de apenas 0,9% nas exportações em outubro, menos que a previsão de -3,1%. As importações também caíram menos que o esperado, em -6,4%, ante estimativa de -8,6%.

Com isso, o saldo da balança comercial chinesa ficou positivo em US$ 42,81 bilhões no mês passado, acima do superávit de setembro (US$ 39,65 bilhões) e da expectativa, de +US$ 42,6 bilhões. Os números, porém, não têm forças para manter o apetite por risco nos mercados, que ainda aguardam uma confirmação, do lado americano, sobre a retirada de tarifas em fases para que um acordo comercial parcial seja alcançado ainda neste mês.

Nos demais mercados, o dólar mede forças em relação às moedas rivais, sendo que o yuan chinês está mais fraco, embora siga cotado abaixo da marca psicológica de 7 yuans por dólar. O rendimento (yield) dos títulos norte-americanos cai, após o rali visto ontem no mercado de bônus. Entre as commodities, o petróleo também recua, enquanto o ouro avança.

Agenda perde força

A agenda econômica doméstica perda força nesta sexta-feira e traz dados regionais da produção industrial em setembro (9h) e indicadores do emprego em outubro (8h). No exterior, saem a versão preliminar de novembro do índice de confiança do consumidor norte-americano e os estoques no atacado dos EUA em setembro, ambos às 12h.

Na safra de balanços, destaque para os números trimestrais da BRF, antes da abertura do pregão.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
COMPRAS DE MILHÕES

Eneva (ENEV3) usa dinheiro do follow-on para abocanhar usinas termelétricas do BTG Pactual por mais de R$ 1,3 bilhão

6 de setembro de 2024 - 12:20

Segundo a empresa, as aquisições e a reorganização societária devem se traduzir em um “fluxo de caixa robusto e concentrado no curto prazo”

REVISÃO DE DADOS IMPORTA

A chance de um corte de juros mais intenso nos EUA aumentou? Economistas dizem o que esperar depois do payroll

6 de setembro de 2024 - 11:14

Reação do mercado leva em consideração a revisão dos dados de postos de trabalho criados em junho e julho, segundo o payroll

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Ajuste seu alarme: Resultado do payroll define os rumos dos mercados, inclusive do Ibovespa; veja o que esperar

6 de setembro de 2024 - 8:11

Relatório mensal sobre o mercado de trabalho norte-americano será decisivo para antecipar o próximo passo do Fed

SEXTOU COM O RUY

Acabou a farra do Ibovespa? Setembro começou mal para a Bolsa, mas não é motivo para preocupação

6 de setembro de 2024 - 6:07

Alguns fatores parecem ter pesado no humor, como os velhos riscos fiscais que voltaram aos holofotes e o bloqueio da plataforma X

FUNDOS IMOBILIÁRIOS HOJE

E agora, BRCO11? Natura (NTCO3) quer devolver galpão do fundo imobiliário antes da hora; veja qual será o impacto na receita do FII

5 de setembro de 2024 - 13:12

A Natura enviou uma notificação ao FII informando a decisão em rescindir antecipadamente o contrato de locação no imóvel Bresco Canoas

DESTAQUES DA BOLSA

Ação da Light (LIGT3) dispara mais de 30% na B3 em meio a adiamento de assembleia com bondholders

5 de setembro de 2024 - 12:54

A companhia de energia elétrica anunciou mais um adiamento da assembleia de bondholders que visa a discutir os termos e condições do “scheme of arrangement”

FIM DA NOVELA?

Ambipar (AMBP3) cai forte na B3 após gestora supostamente ligada a Tanure indicar dois membros para o conselho da empresa; veja quem são os candidatos

5 de setembro de 2024 - 10:35

Após enfim realizar seu desejo de indicar novos conselheiros na Ambipar, a Trustee pediu a convocação de uma assembleia geral extraordinária para votar as nomeações

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Depois de empate com sabor de vitória, Ibovespa repercute cardápio de notícias locais e dados sobre o mercado de trabalho dos EUA

5 de setembro de 2024 - 8:13

Números do governo central e da balança comercial dividem atenção com Galípolo, conta de luz e expectativa com payroll nos EUA

Banco Central

Eleições primeiro, Banco Central depois: indicação de Galípolo será votada no Senado em 8 de outubro, anuncia Pacheco

4 de setembro de 2024 - 19:20

Gabriel Galípolo foi indicado pelo presidente Lula para assumir o comando do Banco Central

SEM OTIMISMO

Não é hora de ter Vale (VALE3) na carteira? Bancão de investimentos rebaixa peso de ações da mineradora

4 de setembro de 2024 - 14:47

O Bank of America rebaixou a recomendação para a gigante da mineração no portfólio de América Latina, de “equal weight” para “underweight”

INTERNACIONAL

Como uma visita de Putin à Mongólia pode se transformar em um problema para o Brasil no G-20

4 de setembro de 2024 - 13:02

Pelo tratado do TPI, a Mongólia deveria ter cumprido um mandado de prisão expedido contra Putin por causa da guerra na Ucrânia

MERCADOS HOJE

Embraer (EMBR3), Yduqs (YDUQ3) e Petz (PETZ3) são as maiores altas da bolsa em dia de ganho de 1% do Ibovespa

4 de setembro de 2024 - 12:09

O mercado também devolve parte das perdas recentes; nas duas primeiras sessões de setembro, o principal índice de ações da B3 chegou a acumular queda de 1,21%

ACERTO DE CONTAS

Fundo imobiliário consegue liminar contra WeWork, que tem 15 dias para pagar aluguéis atrasados

4 de setembro de 2024 - 12:01

A liminar foi concedida na última terça-feira (3) ao Vinci Offices (VINO11). O fundo imobiliário já havia informado que entraria na Justiça contra a WeWork após três meses seguidos de inadimplência

GIGANTE COM APETITE

Grupo árabe que tentou comprar Braskem investe nos EUA — e abocanha 35% de negócio de hidrogênio

4 de setembro de 2024 - 11:40

A Adnoc é o terceiro grande parceiro industrial a se juntar ao projeto da Exxon Mobil de uma usina de hidrogênio em larga escala no Texas

BILIONÁRIOS NA VAREJISTA

Lemann e sócios convertem bônus de subscrição e voltam a ter o controle de fato sobre a Americanas (AMER3)

4 de setembro de 2024 - 9:48

Com exercício parcial de bônus de subscrição, trio de bilionários passou a deter 50,01% do capital votante da Americanas (AMER3)

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O mês do cachorro louco mudou? Depois das máximas históricas de agosto, Ibovespa luta para sair do vermelho em setembro

4 de setembro de 2024 - 8:15

Temores referentes à desaceleração da economia dos EUA e perda de entusiasmo com inteligência artificial penalizam as bolsas

LÍDER OUTRA VEZ

Itaú (ITUB4) é a ação mais recomendada (de novo) para investir em setembro; veja o ranking com recomendações de 14 corretoras

4 de setembro de 2024 - 6:12

Figurinha repetida no ranking de ações mais indicadas pelos analistas para investir no mês, o banco acumulou cinco indicações das 14 corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro

MENOR SINISTRALIDADE

O plano de saúde ficou mais caro — e as empresas curtiram isso: Lucro do setor de saúde quase triplica no 1º semestre e tem melhor resultado desde 2021

3 de setembro de 2024 - 20:03

O setor de saúde teve um lucro líquido de R$ 5,6 bilhões no primeiro semestre de 2024, de acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)

Conteúdo Empiricus

Vale apostar na recuperação da Americanas (AMER3)? Analistas ‘botam mais fé’ no turnaround de outra varejista

3 de setembro de 2024 - 16:52

“Show de volatilidade” da Americanas nos últimos dias não empolga analistas, que veem outra varejista em processo de turnaround como um investimento mais atrativo para o momento

"Efeito Rashomon"

Existe espaço para o real se fortalecer mesmo que o Banco Central não suba a Selic — e aqui estão os motivos, segundo a Kinea Investimentos

3 de setembro de 2024 - 16:05

Apesar do “efeito Rashomon” nos mercados, gestora se mantém comprada na moeda brasileira e no dólar norte-americano

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar