🔴 GANHOS DE ATÉ R$ 1.000 POR HORA? ESTE MÉTODO PODE GERAR RENDA DE 7 DÍGITOS POR MÊS – CONHEÇA

Olivia Bulla
Olivia Bulla
Olívia Bulla é jornalista, formada pela PUC Minas, e especialista em mercado financeiro e Economia, com mais de 10 anos de experiência e longa passagem pela Agência Estado/Broadcast. É mestre em Comunicação pela ECA-USP e tem conhecimento avançado em mandarim (chinês simplificado).
A Bula do Mercado

Reforma começa a ganhar forma

Conteúdo vazado pela imprensa sobre novas regras para a Previdência é visto como profundo e anima ativos locais

Olivia Bulla
Olivia Bulla
5 de fevereiro de 2019
5:25 - atualizado às 11:03
Previdência Social,Reforma da Previdência
Investidor ainda mensura os riscos em torno do progresso da agenda de reformas no Congresso

O mercado financeiro brasileiro só está interessado em uma coisa: a reforma da Previdência. Primeiro, o investidor quer saber qual será a proposta de mudanças nas regras para aposentadoria que será apresentada pelo governo Bolsonaro. Depois, então, é que se tentará medir o apoio do Congresso à medida.

Por isso, ontem, animou os negócios locais a notícia de que o governo irá propor uma idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem. Além disso, a equipe econômica irá propor um escalonamento para o tempo de contribuição e o porcentual do benefício a ser recebido, sendo que o prazo mínimo é de 20 anos para receber 60%.

Assim, só receberá o valor integral quem contribuir ao longo de 40 anos. A proposta também prevê a criação de um sistema de capitalização, no qual cada trabalhador contribui para a sua própria aposentadoria, e conta com uma regra de transição. As informações divulgadas levam em conta uma versão preliminar, ainda passível de mudanças.

Mesmo assim, as propostas são bem mais duras e profundas, como quer o mercado financeiro. A previsão é de que o presidente Jair Bolsonaro receba o texto final ainda nesta semana para, depois, apresentá-lo aos líderes partidários e aos presidentes da Câmara e do Senado até o fim deste mês.

Aliás, ainda não se sabe o que a nova configuração no Congresso representa para a votação (e aprovação) das reformas. De um lado, há o entendimento de que a vitória do senador Davi Alcolumbre pode “custar caro” ao governo, com o episódio no Senado gastando capital político demais e colocando em xeque o apoio à agenda de reformas.

Em contrapartida, o governo saiu vencedor nas duas Casas e o resultado de ambas as eleições alinha o Legislativo à agenda do Palácio do Planalto. Isso não significa, porém, que o caminho será fácil. A classe política irá cobrar o preço para aprovar as reformas, o que incluiria uma enxurrada de emendas ao texto original.

Leia Também

Nos mercados

Após a definição dos presidentes da Câmara e do Senado, o mercado financeiro ainda mensurava os riscos em torno do progresso da agenda de reformas. Mas bastou vazar para a imprensa uma versão preliminar da reforma da Previdência, que os ativos locais foram impactados positivamente ontem.

O conteúdo animou os investidores, levando o principal índice acionário da Bolsa brasileira, o Ibovespa, a encerrar em nova pontuação histórica, acima dos 98 mil pontos pela primeira vez, no décimo quarto recorde neste ano. Já o dólar e os juros futuros devolveram boa parte da alta exibida ao longo da sessão, encerrando o dia perto da estabilidade.

No exterior, a terça-feira amanheceu novamente com pouco vigor, com os negócios prejudicados pela pausa por causa das comemorações do Ano Novo Lunar. A China (e vários outros países asiáticos) comemora hoje a chegada do Ano do Porco (Javali), encerrando o ciclo anual dos 12 animais do zodíaco chinês.

As celebrações mantêm os mercados na região fechados, o que reduz a liquidez no mercado. O destaque fica apenas com a Bolsa de Sydney, que subiu 2%, na maior alta desde novembro de 2016. O dólar australiano também está mais forte em relação ao xará norte-americano.

No Ocidente, os índices futuros das bolsas de Nova York têm leves baixas, enquanto as principais praças europeias caminham para uma abertura no azul. O euro e a libra estão de lado, monitorando a aparente estabilidade no rendimento (yield) dos títulos norte-americanos (Treasuries). O petróleo se sustenta em alta.

Trump discursa

Entre os indicadores econômicos no exterior, saem índices de atividade do setor de serviços nos Estados Unidos e na zona do euro, ao longo do dia. Mas o foco lá fora está no discurso do Estado da União, que o presidente norte-americano, Donald Trump, profere no Congresso hoje à noite.

Originalmente previsto para o dia 29 de janeiro, o tradicional discurso foi reagendado para hoje, após o fim da paralisação do governo (shutdown). Porém, como as atividades federais foram retomadas sem uma solução sobre a verba para a construção de um muro na fronteira com o México, o assunto deve concentrar boa parte da fala de Trump.

O presidente não descarta declarar questão de “emergência nacional” para realocar recursos já aprovados do Orçamento federal e destiná-lo à obra. Ou seja, Trump irá manter, no discurso, o clima de conflito com os democratas. Por isso, é preciso estar atento à resposta a ser dada pela oposição.

Desta vez, os democratas escolheram Stacey Abrams, considerada uma estrela em ascensão do partido - que ainda busca um candidato para chamar de seu na eleição presidencial de 2020. Candidata derrotada ao governo da Geórgia neste ano, Stacey será a primeira mulher negra a responder ao tradicional discurso presidencial.

E Copom inicia reunião

Já a agenda econômica desta terça-feira está esvaziada e traz como destaque o início da primeira reunião deste ano do Comitê de Política Monetária (Copom). O anúncio sobre a taxa básica de juros só será feito amanhã, mas não se espera novidades em relação à Selic neste que deve ser o último encontro do Banco Central sob o comando de Ilan Goldfajn.

Apesar do ambiente global mais ameno, após o Federal Reserve afirmar que será paciente antes de mexer na taxa de juros norte-americana, e da eleição de parlamentares do DEM no comando do Congresso, o Copom não deve alterar o rumo da Selic, por ora. Mesmo sob nova direção, o BC deve esperar até que se tenha mais clareza sobre as reformas.

Se o andamento da agenda de reformas não conseguir elevar as perspectivas de crescimento econômica, crescem as chances de novos cortes no juro básico. Em contrapartida, se o progresso da pauta de reformas não justificar a recente recuperação dos ativos brasileiros, a possibilidade de uma flexibilização monetária adicional tende a diminuir. A conferir.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
PREÇO JUSTO?

Inter (INBR32) projeta Ibovespa a 143.200 mil pontos em 2025 e revela os setores que devem puxar a bolsa no ano que vem

21 de novembro de 2024 - 18:45

Mesmo com índice pressionado por riscos econômicos e valuations baixos, o banco estima que o lucro por ação da bolsa deve crescer 18%

RANKING DE PROVENTOS

Vale (VALE3) é a nova queridinha dos dividendos: mineradora supera Petrobras (PETR4) e se torna a maior vaca leiteira do Brasil no 3T24 — mas está longe do pódio mundial

21 de novembro de 2024 - 17:59

A mineradora brasileira depositou mais de R$ 10 bilhões para os acionistas entre julho e setembro deste ano, de acordo com o relatório da gestora Janus Henderson

MAS VOCÊ NÃO É TODO MUNDO...

Regulação do mercado de carbono avança no Brasil, mas deixa de lado um dos setores que mais emite gases estufa no país

21 de novembro de 2024 - 16:53

Projeto de Lei agora só precisa da sanção presidencial para começar a valer; entenda como vai funcionar

A FAVORITA DO BANCO

‘O rali ainda não acabou’: as ações desta construtora já saltam 35% no ano e podem subir ainda mais antes que 2024 termine, diz Itaú BBA

21 de novembro de 2024 - 15:10

A performance bate de longe a do Ibovespa, que recua cerca de 4% no acumulado anual, e também supera o desempenho de outras construtoras que atuam no mesmo segmento

PÉ NO CHÃO

“Minha promessa foi de transformar o banco, mas não disse quando”, diz CEO do Bradesco (BBDC4) — e revela o desafio que tem nas mãos daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 13:19

Na agenda de Marcelo Noronha está um objetivo principal: fazer o ROE do bancão voltar a ultrapassar o custo de capital

GUERRA DOS MIL DIAS

A arma mais poderosa de Putin (até agora): Rússia cruza linha vermelha contra a Ucrânia e lança míssil com capacidade nuclear

21 de novembro de 2024 - 13:04

No início da semana, Kiev recebeu autorização dos EUA para o uso de mísseis supersônicos; agora foi a vez de Moscou dar uma resposta

RELATÓRIO DO BC

Com dólar acima de R$ 5,80, Banco Central se diz preparado para atuar no câmbio, mas defende políticas para o equilíbrio fiscal

21 de novembro de 2024 - 11:10

Ainda segundo o Relatório de Estabilidade Financeira do primeiro semestre, entidades do sistema podem ter de elevar provisões para perdas em 2025

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Do pouso forçado às piruetas: Ibovespa volta do feriado com bolsas internacionais em modo de aversão ao risco e expectativa com pacote

21 de novembro de 2024 - 8:23

Investidores locais aguardam mais detalhes do pacote fiscal agora que a contribuição do Ministério da Defesa para o ajuste é dada como certa

DE COADJUVANTE A PROTAGONISTA

Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente

21 de novembro de 2024 - 6:09

Mesmo com a disparada dos papéis em 2024, a perspectiva majoritária do mercado ainda é positiva para a Embraer, diante das avenidas potenciais de crescimento de margens e rentabilidade

PAPEL ATRAENTE

É hora de colocar na carteira um novo papel: Irani (RANI3) pode saltar 45% na B3 — e aqui estão os 3 motivos para comprar a ação, segundo o Itaú BBA

19 de novembro de 2024 - 18:17

O banco iniciou a cobertura das ações RANI3 com recomendação “outperform”, equivalente a compra, e com preço-alvo de R$ 10,00 para o fim de 2025

EM ROTA DE COLISÃO?

Ações da Embraer (EMBR3) chegam a cair mais de 4% e lideram perdas do Ibovespa. UBS BB diz que é hora de desembarcar e Santander segue no voo

19 de novembro de 2024 - 14:28

O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Acaba logo, pô! Ibovespa aguarda o fim da cúpula do G20 para conhecer detalhes do pacote fiscal do governo

19 de novembro de 2024 - 8:02

Detalhes do pacote já estão definidos, mas divulgação foi postergada para não rivalizar com as atenções à cúpula do G20 no Rio

ANOTE NO CALENDÁRIO

A B3 vai abrir no dia da Consciência Negra? Confira o funcionamento da bolsa, bancos e Correios na estreia do novo feriado nacional

19 de novembro de 2024 - 7:02

É a primeira vez que o Dia da Consciência Negra consta no calendário dos feriados nacionais. Como de costume, as comemorações devem alterar o funcionamento dos principais serviços públicos

O CÉU É O LIMITE?

Rali do Trump Trade acabou? Bitcoin (BTC) se estabiliza, mas analistas apontam eventos-chave para maior criptomoeda do mundo chegar aos US$ 200 mil

18 de novembro de 2024 - 17:16

Mercado de criptomoedas se aproxima de uma encruzilhada: rumo ao topo ou a resultados medianos? Governo Trump pode ter a chave para o desfecho.

PÉ NO ACELERADOR

Localiza: após balanço mais forte que o esperado no 3T24, BTG Pactual eleva preço-alvo para RENT3 e agora vê potencial de alta de 52% para a ação

18 de novembro de 2024 - 13:31

Além dos resultados trimestrais, o banco considerou as tendências recentes do mercado automotivo e novas projeções macroeconômicas; veja a nova estimativa

DESTAQUES DA BOLSA

Ações da Oi (OIBR3) saltam mais de 100% e Americanas (AMER3) dispara 41% na bolsa; veja o que impulsiona os papéis das companhias em recuperação judicial

18 de novembro de 2024 - 12:27

O desempenho robusto da Americanas vem na esteira de um balanço melhor que o esperado, enquanto a Oi recupera fortes perdas registradas na semana passada

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O fim da temporada — ou quase: balanço da Nvidia ainda movimenta semana, que conta com novo feriado no Brasil

18 de novembro de 2024 - 8:07

Enquanto isso, as bolsas internacionais operam sem um sinal único, sofrendo ajustes após o rali do Trump Trade dos últimos dias

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: balanço da Nvidia (NVDC34) e reunião do CMN são destaques em semana com feriado no Brasil

18 de novembro de 2024 - 7:03

A agenda econômica também conta com divulgação da balança comercial na Zona do Euro e no Japão; confira o que mexe com os mercados nos próximos dias

SD Select

Seu Dinheiro abre carteira de 17 ações que já rendeu 203% do Ibovespa e 295% do CDI desde a criação; confira

17 de novembro de 2024 - 12:00

Portfólio faz parte da série Palavra do Estrategista e foi montado pelo CIO da Empiricus, Felipe Miranda

ANTES DA CÚPULA

No G20 Social, Lula defende que governos rompam “dissonância” entre as vozes do mercado e das ruas e pede a países ricos que financiem preservação ambiental

16 de novembro de 2024 - 15:56

Comentários de Lula foram feitos no encerramento do G20 Social, derivação do evento criada pelo governo brasileiro e que antecede reunião de cúpula

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar