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A Bula da Semana: A corrida contra o relógio

Reforma da previdência avança na Câmara em meio a prazo apertado antes do recesso; feriado e ata do Fed devem limitar liquidez até quarta

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8 de julho de 2019
7:10 - atualizado às 7:11
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Imagem: Shutterstock

Com a aprovação da reforma da previdência na comissão especial temática da Câmara, na semana passada, os deputados favoráveis à medida seguem em sua corrida contra o relógio para ver a proposta de emenda à constituição (PEC) aprovada em plenário pelo menos em primeira votação antes do início do recesso parlamentar, previsto para 18 de julho.

Entretanto, no que depender do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM/RJ), o rolo compressor vai entrar em ação para acelerar os trabalhos e permitir uma eventual aprovação da reforma já em dois turnos antes do recesso. Maia assegura já haver uma margem segura de deputados favoráveis superior ao mínimo de 308 votos para aprovar a reforma.

Aprovada na comissão especial, a PEC precisa esperar duas sessões antes de entrar na pauta do plenário da Câmara. Para acelerar o processo, uma sessão extraordinária foi convocada para a segunda-feira enquanto uma outra sessão ocorrerá na manhã de terça-feira, o que ajudará a contar o prazo se houver quórum.

A ideia de Maia é iniciar os debates já na terça-feira. Se a reforma for aprovada em primeiro turno, pelo menos cinco sessões de debates serão necessárias antes da votação em segundo turno. O intervalo é chamado de interstício.

No entanto, se houver realmente uma maioria confortável, Maia e seus aliados podem recorrer a manobras capazes de contornar o interstício, acelerando o processo a tempo de que os dois turnos de votação ocorram até 18 de julho. Resta saber se a oposição ao governo Jair Bolsonaro estará disposta a facilitar o trabalho de Maia.

Independentemente de quando for aprovada pelo plenário - seja ainda em julho ou em agosto, na volta do recesso -, o fato é que a reforma da previdência é considerada um gatilho para a retomada do ciclo de cortes de juros pelo Banco Central.

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O mercado financeiro tem trabalhado com uma queda total de até 1 ponto percentual na taxa Selic, renovando o piso histórico para 5,50%. Se a reforma for aprovada ainda em julho, a pressão dos investidores sobre o BC para iniciar o ciclo de cortes nas reuniões marcadas para 30 e 31 de julho aumentará consideravelmente. Caso a reforma fique para depois do recesso, a maior parte dos agentes do mercado transferirá suas apostas para a reunião de política monetária de setembro.

Seja como for, o otimismo dos investidores quanto à aprovação da reforma está bastante claro tanto no Ibovespa quanto nos mercados de câmbio de taxas futuras de juros. Nas últimas duas sessões da semana passada, o Ibovespa renovou suas máximas intraday e também renovou seus recordes de fechamento.

Entre os indicadores econômicos domésticos, as divulgações mais importantes estão relacionadas aos índices oficiais de inflação. Em maio, a inflação anual desacelerou-se a 4,66%, de 4,94% em abril, mas ainda acima da meta de 4,25% ao ano estipulada pelo Banco Central para 2019. A expectativa é de que os dados de inflação confirmem as previsões de desaceleração, oferecendo ao Banco Central mais um argumento agir diante da ausência de sinais de reação da economia brasileira.

Ata do Fed deve limitar liquidez

Ainda que as taxas dos contratos futuros de juros tendam a se manter em queda à espera de uma ação do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, a pressão por juros oficiais mais baixos está longe de ser uma exclusividade dos mercados financeiros brasileiros.

Investidores do mundo inteiro estão de olho no possível desencadeamento de um ciclo de afrouxamento monetário global pelos principais bancos centrais do mundo: a saber, o Federal Reserve Bank dos EUA, o Banco Central Europeu (BCE), o Banco da Inglaterra (BoE) e o Banco do Japão (BoJ).

Tal perspectiva ganhou força na semana passada, quando líderes europeus indicaram a atual diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), a francesa Christine Lagarde, para suceder o italiano Mario Draghi à frente do BCE dentro de alguns meses.

Até o momento, porém, apesar das pressões dos mercados financeiros e do próprio presidente dos EUA, Donald Trump, os diretores do banco central norte-americano têm demonstrado cautela antes da deflagração de uma nova rodada de cortes, prometendo agir conforme a necessidade para manter a expansão econômica do país.

Analistas observam que os dados mais recentes do payroll poderiam levar o Fed a promover dois cortes em sua taxa de juros de referência até o fim do ano, um a menos do que os três anteriormente esperados até a divulgação dos dados referentes a junho.

O relatório mensal sobre a situação do mercado de trabalho dos EUA em junho aliviou em parte a pressão sobre o Fed para cortar juros. Segundo o documento, divulgado na sexta-feira, 224 mil vagas de trabalho foram abertas nos EUA em junho, bem acima da abertura de 165 mil vagas prevista pelos analistas. Na sexta-feira, os juros dos Treasuries subiram aos níveis mais altos desde janeiro.

Novos sinais sobre os próximos passos do Fed são esperados na ata da mais recente reunião de política monetária do Fed, realizada entre 18 e 19 de junho. A divulgação da ata está para as 15h da quarta-feira. E a expectativa em relação à ata somada ao feriado de terça-feira em São Paulo deve limitar consideravelmente a liquidez nos mercados locais na segunda e na quarta.

Confira a seguir os principais destaques desta semana, dia a dia:

Segunda-feira: O destaque do dia é a pesquisa Focus do Banco Central (8h25), que pode trazer novas revisões nas estimativas do mercado para a inflação, o PIB e a taxa Selic. Atenção também para os dados do IGP-DI referentes ao mês de junho, a serem divulgados pela FGV às 8h.

Terça-feira: No Brasil, o mercado financeiro permanecerá fechado devido ao feriado local de 9 de julho em São Paulo. Ainda assim, os investidores devem ficar atentos ao início dos debates sobre a reforma da previdência no plenário da Câmara dos Deputados.

Quarta-feira: Os mercados financeiros podem amanhecer sob o impacto dos dados de inflação ao consumidor e ao produtor da China, previstos para o fim da noite de terça-feira. No Brasil, os dados oficiais de inflação (IPCA e INPC) referentes a junho serão divulgados pelo IBGE às 9h em meio à expectativa de nova desaceleração. Nos Estados Unidos, o Fed divulgará às 15h a ata de sua mais recente reunião em meio a especulações sobre o início de uma nova rodada de afrouxamento monetário.

Quinta-feira: No Brasil, destaque para os dados de vendas no varejo em maio, a serem divulgados pelo IBGE às 9h. Nos EUA, o Departamento do Trabalho divulga às 9h30 o índice de preços ao consumidor norte-americano em junho. Atenção também à presença do presidente do Fed, Jerome Powell, perante o Comitê Bancário do Senado dos EUA, a partir das 11h.

Sexta-feira: A atenção se volta para os dados do índice de preços ao produtor norte-americano em junho, com divulgação prevista para as 9h30.

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