Bradesco destrona Caixa e lidera ranking de crédito imobiliário de 2018
Instituição conseguiu tirar Caixa Econômica Federal da liderança com empréstimos de R$ 15,1 bilhões; Itaú é o terceiro no ranking. Dados consideram financiamentos com recursos da poupança. Nas linhas do FGTS, Caixa ainda é líder.
O Bradesco liderou as linhas de crédito imobiliário com recursos da poupança em 2018, ocupando uma posição que historicamente foi da Caixa Econômica Federal. O ano passado foi marcado pelo avanço dos bancos privados no financiamento habitacional em um momento em que a Caixa pisou no freio diante de uma crise que chegou a travar a concessão de crédito diante da falta de recursos do banco.
O Bradesco emprestou ao todo R$ 15,1 bilhões em 2018, quase o dobro dos R$ 7,8 bilhões emprestados em 2017. Naquele ano, o Bradesco ficou na terceira posição do ranking das instituições financeiras de crédito imobiliário.
Os dados são da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) e foram divulgados nesta quarta-feira (30).
A Caixa Econômica Federal aparece em segundo lugar, atingindo R$ 13,2 bilhões em financiamentos. No ano anterior, a estatal liderou o ranking, com R$ 16,4 bilhões em empréstimos na categoria.
Na série histórica, o Bradesco e a Caixa vêm competindo pela liderança no ranking. De agosto de 2016, quando a Abecip passou a compilar os números por instituição, a dezembro de 2017, o banco estatal liderou os desembolsos de aquisição e construção. Desde então, o Bradesco virou o jogo passou a liderar o ranking.
Ao todo, os financiamentos para compra e construção de imóveis totalizaram R$ 117 bilhões em 2018, o que representa alta de 15%. É mais um sinal da recuperação do setor imobiliário, que inicia um novo ciclo após um período de crise.
Leia Também
Os empréstimos com recursos da poupança (SBPE) alcançaram 57,4 bilhões em 2018, o que representa alta de 33% enquanto o crédito com o recursos do FGTS bateu em R$ 60 bilhões em 2018, crescimento de 2%.
Concorrência acirrada
Itaú, Santander e Banco do Brasil também não ficaram parados e foram para cima da Caixa. O Itaú veio em terceiro lugar, somando empréstimos de R$ 12,1 bilhões, mais do que os R$ 8,5 bilhões emprestados em 2017.
O Santander Brasil é o quarto da lista, com R$ 10,2 bilhões, ante R$ 6,2 bilhões. E o Banco do Brasil também manteve sua quinta colocação no ranking, com R$ 5,1 bilhões, ante R$ 2,7 bilhões.
O que vai restar para os bancos públicos?
A dinâmica do mercado neste ano não deve passar por mudanças significativas. Os bancos públicos, principalmente a Caixa, devem continuar focando no mercado imobiliário destinado às pessoas de média e baixa renda. Essas linhas de crédito se enquadram no Minha Casa, Minha Vida e são subsidiadas por recursos do FGTS, que não são operados pelos bancos privados.
" Os bancos púbicos não precisam de subsídios para competir. Eles têm capacidade e competência para isso", avaliou o presidente da Abecip, Gilberto Duarte, o cenário deve continuar assim.
*Com Estadão Conteúdo
Gestor da Itaú Asset aposta em rali de fim de ano do Ibovespa com alta de até 20% — e conta o que falta para a arrancada
Luiz Ribeiro é responsável pelas carteiras de duas famílias de fundos de ações da Itaú Asset e administra um patrimônio de mais de R$ 2,2 bilhões em ativos
Jogando nas onze: Depois da vitória de Trump, Ibovespa reage a Copom, Fed e balanços, com destaque para a Petrobras
Investidores estão de olho não apenas no resultado trimestral da Petrobras, mas também em informações sobre os dividendos da empresa
Mais rápido do que se imaginava: Trump assegura vitória no Colégio Eleitoral e vai voltar à Casa Branca; Copom se prepara para subir os juros
Das bolsas ao bitcoin, ativos de risco sobem com confirmação da vitória de Trump nos EUA, que coloca pressão sobre o dólar e os juros
Itaú (ITUB4): o que fazer com as ações após mais um balanço surpreendente? Veja a recomendação dos analistas
Reação favorável ao resultado do 3T24 do maior banco privado brasileiro é praticamente unânime; confira a visão e as indicações dos analistas para o Itaú
“Podem esperar um valor maior do que no ano passado”: CEO do Itaú (ITUB4) confirma dividendos extraordinários em 2024; ações saltam na B3
O banco aproveitou para comentar também a mudança nas projeções (guidance) para a expansão da carteira de crédito
Um rigoroso empate: Americanos vão às urnas para escolher entre Kamala Harris e Donald Trump antes de decisões de juros no Brasil e nos EUA
Dixville Notch é uma comunidade de apenas dez habitantes situada no interior de New Hampshire, quase na fronteira dos Estados Unidos com o Canadá. A cada quatro anos, o povoado ganha holofotes por ser o primeiro a votar nas eleições presidenciais norte-americanas. Os moradores se reúnem à meia-noite, a urna é aberta, os eleitores votam […]
R$ 10,7 bilhões em três meses: lucro do Itaú (ITUB4) supera expectativas no 3T24 e banco revisa projeções para oferta de crédito
Assim, o Itaú (ITUB4) reportou um lucro líquido recorrente de R$ 10,675 bilhões no terceiro trimestre de 2024; veja outras linhas do balanço
Itaú (ITUB4) supera Vale (VALE3) e se torna a ação mais indicada para investir em novembro; veja o ranking com recomendações de 13 corretoras
O otimismo dos analistas tem base em dois pilares principais: a expectativa de um balanço forte no 3T24 e a busca por um porto seguro na B3
Agenda econômica: Eleições nos EUA dividem espaço com decisão de juros no país; Copom e IPCA são destaque no Brasil
A agenda econômica desta semana também conta com dados da balança comercial do Brasil, EUA e China, além da divulgação de resultados do terceiro trimestre de empresas gigantes no mercado
Nem Bradesco (BBDC4), nem Santander (SANB11): 3T24 deve ‘consagrar mais uma vez’ outro ‘bancão’ da bolsa, avalia analista
Ações dos bancos Bradesco e Santander responderam com queda aos resultados referentes ao 3T24 – entenda o que desagradou
O payroll vai dar trabalho? Wall Street amanhece em leve alta e Ibovespa busca recuperação com investidores à espera de anúncio de corte de gastos
Relatório mensal sobre o mercado de trabalho nos EUA indicará rumo dos negócios às vésperas das eleições presidenciais norte-americanas
Dividendos e JCP: Bradespar (BRAP4) avalia pagar R$ 342 milhões em proventos; veja quanto cada acionista pode receber
O provento foi proposto pela diretoria da Bradespar e agora será submetido à aprovação do conselho de administração em novembro
Acima do Prime: focado na alta renda, Bradesco lança Principal, novo segmento para clientes ‘mais que premium’
Nova faixa atenderá clientes do Bradesco com investimentos a partir de R$ 300 mil e renda superior a R$ 25 mil
Medo da bomba fiscal? CEO do Bradesco (BBDC4) aponta dado que traz segurança para o banco após balanço sólido
As falas do executivo foram feitas durante um encontro com jornalistas para comentar os resultados do banco
Lucro do Bradesco (BBDC4) cresce 13% e atinge os R$ 5,2 bilhões no 3T24; rentabilidade volta a subir, mas despesas também aumentam
As despesas operacionais do Bradesco subiram 9,9% em 12 meses, para R$ 15,1 bilhões, enquanto a receita com prestação de serviços somaram R$ 9,9 bilhões
Acima do black: Conheça os melhores benefícios que os bancos oferecem no cartão de crédito – incluindo jatinho, hotéis de luxo e assistente pessoal
Mirando o público de altíssima renda, bancos investem em cartões com mais vantagens ‘fora do comum’ e atendimento cada vez mais personalizado; anuidades podem chegar a R$ 25 mil
Itaú no topo, Santander e Bradesco remando e Banco do Brasil na berlinda: o que esperar dos lucros dos bancões no 3T24
De modo geral, cenário é favorável para os resultados dos bancos, com a economia aquecida impulsionando o crédito; veja as projeções dos analistas
Agenda econômica: Payroll e PCE nos EUA dominam a semana em meio a temporada de balanços e dados Caged no Brasil
Os próximos dias ainda contam com a divulgação de vários relatórios de emprego nos EUA, PIB da zona do euro e decisão da política monetária do Japão
Vale (VALE3), Itaú (ITUB4) e mais: quais devem ser os destaques positivos e negativos da temporada de resultados do 3T24?
Analista acredita que o desempenho ruim das commodities em 2024 pode pesar sobre as ações expostas a esse mercado, enquanto as empresas voltadas para a “economia doméstica” devem ir bem
Tudo incerto, nada resolvido: Bolsas internacionais amanhecem no vermelho e dificultam a vida do Ibovespa em dia de agenda vazia
Fora alguns balanços e o Livro Bege do Fed, investidores terão poucas referências em dia de aversão ao risco lá fora