Para Bradesco BBI, ações da JSL podem ter alta de 26% diante de cenário mais favorável de juros
A combinação de uma possível queda da taxa Selic com as recentes mudanças estruturais na companhia devem impactar positivamente a companhia em relação às demais do setor
Com a expectativa dos analistas cada vez mais apontando para a queda da Selic para o patamar de 5,5%, uma das empresas que podem ser beneficiadas disso é a gigante do setor de logística, JSL SA (JSLG3). Quem diz isso é o analista do Bradesco BBI, Victor Mizusaki.
Segundo ele, as ações podem subir cerca de 26% e alcançar o preço-alvo de R$ 18 em 2020. As informações foram apresentadas ontem (1) em relatório enviado a clientes. O banco manteve a recomendação de compra e de que os papéis estão acima da média do mercado (outperform).
Na avaliação do analista, diante de um cenário de redução da taxa básica de juros, a empresa poderia poupar cerca de R$ 35 milhões de gastos que têm com despesas financeiras. Ou poderia aumentar o fluxo de caixa livre em R$ 23 milhões, já descontando os impostos.
Com isso, pode ocorrer também um aumento de 8% no lucro por ação da empresa (LPA). Na prática, esse indicador é um importante ponto de partida utilizado por analistas e investidores para verificar o preço justo de uma empresa.
Apenas para se ter uma ideia, hoje (2) as ações ordinárias da companhia fecharam o pregão cotadas em R$ 14,32, uma leve alta de 0,14%.
Combinação de fatores
E não é só isso. A mudança estrutural que a JSL passou com a criação de cinco frentes de negócio com presidentes e CFOs independentes também já vem impactando positivamente a companhia. Segundo o último balanço da empresa, o retorno sobre o capital investido (ROIC) da companhia aumentou 9,2%.
Leia Também
Em 2018, esse percentual teve expansão de 9%. Já em 2017, o aumento foi menor e ficou na casa dos 8,2%. Na prática, esse indicador mostra quanto de dinheiro a companhia tem capacidade de gerar com todo o capital que foi investido nela.
Mizusaki ainda disse que a ação deve continuar a ser reavaliada diante de um aumento do fluxo de caixa livre da empresa e da diminuição do risco de financiamento do BNDES Finame, que é usado para financiar a produção e aquisição de máquinas e equipamentos nacionais junto ao BNDES.
Em um cenário de taxas de juros mais baixas deve ocorrer também uma queda no custo de capital para financiamento, o que ajudaria a companhia. Hoje, segundo cálculos do banco, 52% da dívida bruta da empresa está atrelada à taxa Selic e 7,3% da dívida está relacionada ao Finame.
A combinação dos dois fatores - queda da Selic e mudança estrutural - deve fazer com que o valor da firma dividido pelo potencial de caixa (FV/EBITDA) que ela pode gerar passe de 5,6 vezes para 5,2 vezes o potencial de geração de caixa.
Na prática, quanto menor o múltiplo (FV/EBITDA), mais atraente é a companhia em comparação com as demais empresas do setor que ela faz parte.
Em recuperação judicial, AgroGalaxy (AGXY3) planeja grupamento de ações para deixar de ser ‘penny stock’; saiba como será a operação
Empresa divulgou um cronograma preliminar após questionamentos da B3 no início deste mês sobre o preço das ações ordinárias de emissão da varejista
Vale (VALE3) é a nova queridinha dos dividendos: mineradora supera Petrobras (PETR4) e se torna a maior vaca leiteira do Brasil no 3T24 — mas está longe do pódio mundial
A mineradora brasileira depositou mais de R$ 10 bilhões para os acionistas entre julho e setembro deste ano, de acordo com o relatório da gestora Janus Henderson
‘O rali ainda não acabou’: as ações desta construtora já saltam 35% no ano e podem subir ainda mais antes que 2024 termine, diz Itaú BBA
A performance bate de longe a do Ibovespa, que recua cerca de 4% no acumulado anual, e também supera o desempenho de outras construtoras que atuam no mesmo segmento
“Minha promessa foi de transformar o banco, mas não disse quando”, diz CEO do Bradesco (BBDC4) — e revela o desafio que tem nas mãos daqui para frente
Na agenda de Marcelo Noronha está um objetivo principal: fazer o ROE do bancão voltar a ultrapassar o custo de capital
O Google vai ser obrigado a vender o Chrome? Itaú BBA explica por que medida seria difícil — mas ações caem 5% na bolsa mesmo assim
Essa seria a segunda investida contra monopólios ilegais nos EUA, desde a tentativa fracassada de desmembrar a Microsoft, há 20 anos
Nvidia (NVDC34) vê lucro mais que dobrar no ano — então, por que as ações caem 5% hoje? Entenda o que investidores viram de ruim no balanço
Ainda que as receitas tenham chegado perto dos 100% de crescimento, este foi o primeiro trimestre com ganhos percentuais abaixo de três dígitos na comparação anual
Que crise? Weg (WEGE3) quer investir US$ 62 milhões na China para aumentar capacidade de fábrica
O investimento será realizado nos próximos anos e envolve um plano que inclui a construção de um prédio de 30 mil m², com capacidade para fabricação de motores de alta tensão
Como a Embraer (EMBR3) passou de ameaçada pela Boeing a rival de peso — e o que esperar das ações daqui para frente
Mesmo com a disparada dos papéis em 2024, a perspectiva majoritária do mercado ainda é positiva para a Embraer, diante das avenidas potenciais de crescimento de margens e rentabilidade
É hora de colocar na carteira um novo papel: Irani (RANI3) pode saltar 45% na B3 — e aqui estão os 3 motivos para comprar a ação, segundo o Itaú BBA
O banco iniciou a cobertura das ações RANI3 com recomendação “outperform”, equivalente a compra, e com preço-alvo de R$ 10,00 para o fim de 2025
Em busca de dividendos? Curadoria seleciona os melhores FIIs e ações da bolsa para os ‘amantes’ de proventos (PETR4, BBAS3 e MXRF11 estão fora)
Money Times, portal parceiro do Seu Dinheiro, liberou acesso gratuito à carteira Double Income, que reúne os melhores FIIs, ações e títulos de renda fixa para quem busca “viver de renda”
R$ 4,1 bilhões em concessões renovadas: Copel (CPLE6) garante energia para o Paraná até 2054 — e esse banco explica por que você deve comprar as ações
Companhia paranaense fechou o contrato de 30 anos referente a concessão de geração das usinas hidrelétricas Foz do Areia, Segredo e Salto Caxias
Ações da Embraer (EMBR3) chegam a cair mais de 4% e lideram perdas do Ibovespa. UBS BB diz que é hora de desembarcar e Santander segue no voo
O banco suíço rebaixou a recomendação para os papéis da Embraer de neutro para venda, enquanto o banco de origem espanhola seguiu com a indicação de compra; entenda por que cada um pegou uma rota diferente
Equatorial (EQTL3) tem retorno de inflação +20% ao ano desde 2010 – a gigante de energia pode gerar mais frutos após o 3T24?
Ações da Equatorial saltaram na bolsa após resultados fortes do 3º tri; analistas do BTG calculam se papel pode subir mais após disparada nos últimos anos
‘Mãe de todos os ralis’ vem aí para a bolsa brasileira? Veja 3 razões para acreditar na disparada das ações, segundo analista
Analista vê três fatores que podem “mudar o jogo” para o Ibovespa e a bolsa como um todo após um ano negativo até aqui; saiba mais
Grupo Mateus: Santander estabelece novo preço-alvo para GMAT3 e prevê valorização de 33% para as ações em 2025; saiba se é hora de comprar
O banco reduziu o preço-alvo para os papéis da varejista de alimentos em relação à 2024, mas mantém otimismo com crescimento e parceria estratégica
Localiza: após balanço mais forte que o esperado no 3T24, BTG Pactual eleva preço-alvo para RENT3 e agora vê potencial de alta de 52% para a ação
Além dos resultados trimestrais, o banco considerou as tendências recentes do mercado automotivo e novas projeções macroeconômicas; veja a nova estimativa
Ações da Oi (OIBR3) saltam mais de 100% e Americanas (AMER3) dispara 41% na bolsa; veja o que impulsiona os papéis das companhias em recuperação judicial
O desempenho robusto da Americanas vem na esteira de um balanço melhor que o esperado, enquanto a Oi recupera fortes perdas registradas na semana passada
Cemig (CMIG4) e Copasa (CSMG3) voltam a ficar no radar das privatizações e analistas dizem qual das duas tem mais chance de brilhar
Ambas as empresas já possuem capital aberto na bolsa, mas o governo mineiro é quem detém o controle das empresas como acionista majoritário
Lucro dos bancos avança no 3T24, mas Selic alta traz desafios para os próximos resultados; veja quem brilhou e decepcionou na temporada de balanços
Itaú mais uma vez foi o destaque entre os resultados; Bradesco avança em reestruturação e Nubank ameaça desacelerar, segundo analistas
Warren Buffett não quer o Nubank? Megainvestidor corta aposta no banco digital em quase 20% — ação cai 8% em Wall Street
O desempenho negativo do banco digital nesta sexta-feira pode ser explicado por três fatores principais — e um deles está diretamente ligado ao bilionário