Boas novas para o Posto Ipiranga: Bradesco BBI recomenda a compra das ações da Ultrapar
As perspectivas de recuperação da economia local fazem com que o Bradesco BBI tenha uma visão positiva a respeito da Ultrapar, controladora da rede de postos Ipiranga

As ações ON da Ultrapar (UGPA3) não têm tido um ano muito bom na bolsa de valores. Após um balanço do primeiro trimestre que não agradou muito os especialistas, os papéis da companhia — que agrega, entre outras empresas, os Postos Ipiranga e a Ultragaz —, acumulavam baixa de mais de 26% em 2019 até esta a última segunda-feira (22).
Era o segundo pior desempenho entre os 66 ativos que compõem a carteira do Ibovespa — apenas Braskem PNA (BRKM5) acumulava perdas maiores no ano. O principal índice da bolsa brasileira, por outro lado, tinha ganho mais de 18% no período em questão.
Mas os papéis podem ganhar um novo fôlego para reverter essa situação. Nesta terça-feira (23), as ações da Ultrapar chegaram a subir mais de 4,6% logo após a abertura, chegando ao patamar de R$ 20,24. O motivo? O Bradesco BBI elevou as suas recomendações para o papel, de neutro para 'outperform' — ou seja, um desempenho acima da média do mercado.
A instituição ainda estipulou um preço-alvo de R$ 26,00 para as ações da companhia ao final de 2020. Considerando a cotação de fechamento no pregão desta terça, de R$ 19,85 (+2,58%), a meta do Bradesco BBI implica num potencial de ganhos de mais de 30%.
Olho em 2020
A chave para o sucesso da empresa está no futuro. Para os analistas do Bradesco BBI, tudo começa com a alta expectativa em torno de um Produto Interno Bruto (PIB) mais forte no próximo ano.
Uma melhora no cenário macroeconômico, que vai desde a aprovação da reforma da Previdência até a continuidade de outras agendas econômicas, pode levar o Brasil a recuperar o seu potencial de crescimento e, assim reaquecer a economia.
Leia Também
Caso esse cenário se concretize, os analistas do Bradesco BBI acreditam que os números de desemprego do país poderão voltar a cair, o que permitiria um corte mais agressivo nas taxas de juros. E esse panorama certamente levaria a um aumento significativo nos volumes comercializados pelas distribuidoras de combustível.
Mas outros fatores são importantes para a mudança de visão da instituição para os papéis da Ultrapar. Como, por exemplo, as mudanças no setor de distribuição brasileiro: os consumidores se tornaram mais sensíveis às alterações nos preços dos combustíveis — além disso, há a entrada de novos competidores no cenário.
Oportunidades na crise
A Oxiteno, um importante braço da Ultrapar, não vive o seu melhor momento — na realidade, a divisão vive a sua pior fase em pelo menos 20 anos. Mas, para o Bradesco BBI, o ciclo atual da empresa pode se transformar em oportunidade, com uma melhora gradual desse quadro.
A situação não é de todo culpa da empresa, afinal, existe um excesso de oferta de monoetileno glicol (MEG) em escala global, uma dos principais commodities trabalhadas pela Oxiteno. Esse quadro , no entanto, pode mudar, já que a guerra comercial conduzida por Donald Trump tende a mexer com a oferta do produto.
O Bradesco BBI vê a questão da oferta do MEG com otimismo, apostando que esse excesso deve ser minimizado já em 2020 — o que impacta positivamente os resultados da Oxiteno e impulsiona o quadro geral na Ultrapar.
Mudanças à vista
Além das mudanças no cenário macro e das expectativas de melhoras nos números de diversos braços da empresa, o Bradesco BBI também destaca a mudança no âmbito corporativo que a companhia passa.
E isso se deve ao acirramento da competição no setor: com a mudança de estratégia de seus gestores, o Bradesco BBI acredita que a Ultrapar tende a se tornar muito mais atrativa em meio a esse cenário competitivo.
Os resultados da Ultrapar relativos ao segundo trimestre de 2019 só serão divulgados no dia 14 de agosto. E, embora as expectativas não sejam elevadas, o Bradesco BBI já vê uma melhora no cenário geral.
O agente do caos retruca: Trump diz que China joga errado e que a hora de ficar rico é agora
O presidente norte-americano também comentou sobre dados de emprego, juros, um possível acordo para zerar tarifas do Vietnã e a manutenção do Tik Tok por mais 75 dias nos EUA
As únicas ações que se salvaram do banho de sangue no Ibovespa hoje — e o que está por trás disso
O que está por trás das únicas altas no Ibovespa hoje? Carrefour sobe mais de 10%, na liderança do índice
A pressão vem de todos os lados: Trump ordena corte de juros, Powell responde e bolsas seguem ladeira abaixo
O presidente do banco central norte-americano enfrenta o republicano e manda recado aos investidores, mas sangria nas bolsas mundo afora continua e dólar dispara
O combo do mal: dólar dispara mais de 3% com guerra comercial e juros nos EUA no radar
Investidores correm para ativos considerados mais seguros e recaculam as apostas de corte de juros nos EUA neste ano
Carrefour Brasil (CRFB3): controladora oferece prêmio mais alto em tentativa de emplacar o fechamento de capital; ações disparam 10%
Depois de pressão dos minoritários e movimentações importantes nos bastidores, a matriz francesa elevou a oferta. Ações disparam na bolsa
China não deixa barato: Xi Jinping interrompe feriado para anunciar retaliação a tarifas de Trump — e mercados derretem em resposta
O Ministério das Finanças da China disse nesta sexta-feira (4) que irá impor uma tarifa de 34% sobre todos os produtos importados dos EUA
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem
Cardápio das tarifas de Trump: Ibovespa leva vantagem e ações brasileiras se tornam boas opções no menu da bolsa
O mais importante é que, se você ainda não tem ações brasileiras na carteira, esse me parece um momento oportuno para começar a fazer isso
Ações para se proteger da inflação: XP monta carteira de baixo risco para navegar no momento de preços e juros altos
A chamada “cesta defensiva” tem dez empresas, entre bancos, seguradoras, companhias de energia e outros setores classificados pela qualidade e baixo risco
Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) perdem juntas R$ 26 bilhões em valor de mercado e a culpa é de Trump
Enquanto a petroleira sofreu com a forte desvalorização do petróleo no mercado internacional, a mineradora sentiu os efeitos da queda dos preços do minério de ferro
Embraer (EMBR3) tem começo de ano lento, mas analistas seguem animados com a ação em 2025 — mesmo com as tarifas de Trump
A fabricante de aeronaves entregou 30 aviões no primeiro trimestre de 2025. O resultado foi 20% superior ao registrado no mesmo período do ano passado
Oportunidades em meio ao caos: XP revela 6 ações brasileiras para lucrar com as novas tarifas de Trump
A recomendação para a carteira é aumentar o foco em empresas com produção nos EUA, com proteção contra a inflação e exportadoras; veja os papéis escolhidos pelos analistas
Trump Day: Mesmo com Brasil ‘poupado’ na guerra comercial, Ibovespa fica a reboque em sangria das bolsas internacionais
Mercados internacionais reagem em forte queda ao tarifaço amplo, geral e irrestrito imposto por Trump aos parceiros comerciais dos EUA
Itaú (ITUB4), de novo: ação é a mais recomendada para abril — e leva a Itaúsa (ITSA4) junto; veja outras queridinhas dos analistas
Ação do Itaú levou quatro recomendações entre as 12 corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro; veja o ranking completo
Tarifas de Trump levam caos a Nova York: no mercado futuro, Dow Jones perde mais de 1 mil pontos, S&P 500 cai mais de 3% e Nasdaq recua 4,5%; ouro dispara
Nas negociações regulares, as principais índices de Wall Street terminaram o dia com ganhos na expectativa de que o presidente norte-americano anunciasse um plano mais brando de tarifas
Rodolfo Amstalden: Nos tempos modernos, existe ERP (prêmio de risco) de qualidade no Brasil?
As ações domésticas pagam um prêmio suficiente para remunerar o risco adicional em relação à renda fixa?
Onde investir em abril? As melhores opções em ações, dividendos, FIIs e BDRs para este mês
No novo episódio do Onde Investir, analistas da Empiricus Research compartilham recomendações de olho nos resultados da temporada de balanços e no cenário internacional
Minoritários da Tupy (TUPY3), gestores Charles River e Organon indicam Mauro Cunha para o conselho após polêmica troca de CEO
Insatisfeitos com a substituição do comando da metalúrgica, acionistas indicam nome para substituir conselheiro independente que votou a favor da saída do atual CEO, Fernando Rizzo
Assembleia do GPA (PCAR3) ganha apoio de peso e ações sobem 25%: Casino e Iabrudi sinalizam que também querem mudanças no conselho
Juntos, os acionistas somam quase 30% de participação no grupo e são importantes para aprovar ou recusar as propostas feitas pelo fundo controlado por Tanure
Trump-palooza: Alta tensão com tarifaço dos EUA força cautela nas bolsas internacionais e afeta Ibovespa
Donald Trump vai detalhar no fim da tarde de hoje o que chama de tarifas “recíprocas” contra países que “maltratam” os EUA