Ibovespa termina semana acima dos 99 mil
Agora falta pouco para chegar à marca dos 100 mil pontos. Hoje, o governo da China e o leilão de aeroportos ajudaram

A sexta-feira terminou com a Bolsa de Valores de São Paulo no azul e batendo os 99 mil pontos. A agenda mais fraca, várias ações mais baratinhas com a queda dos últimos dias e a melhora nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China ajudaram. Mas o que pesou mesmo foi o leilão de aeroportos, considerado um sucesso. Com grupos internacionais arrematando blocos e ágios altos, os estrangeiros se sentiram confortáveis para investir aqui. Assim, o Ibovespa encerrou o dia em alta de 0,54%, com 99.136 pontos - novo recorde que deixa a B3 mais perto da marca dos 100 mil. Na semana, a alta foi de 3,96% - a segunda melhor semana do ano, só perdendo para a primeira de janeiro. O dólar perdeu 0,74%, e fechou em R$ 3,82. Na semana, houve desvalorização acumulada de 1,28%. Mas no mês, há ganho de 1,79%.
Lá fora, o governo da China sinalizou novas medidas de estímulo econômico e apontou avanço nas conversas comerciais mantidas por telefone com autoridades norte-americanas.
Deu ruim no leilão (para a CCR)
As ações ON da CCR, que já estavam em baixa, caíram ainda mais depois de a empresa ficar sem nenhum lote no leilão de aeroportos, que aconteceu hoje na B3. CCR teve desvalorização hoje de 2,10%. A vencedora do leilão para aeroportos do Nordeste foi a estatal espanhola Aena. A Aena é a maior administradora de aeroportos do mundo em número de passageiros, operando 46 aeroportos.
O consórcio Aeroeste (Socicam Terminais Rodoviários -85% - e a Sociedade Nacional de Apoio Rodoviário e Turístico, com 15%), venceu o Centro-Oeste, ao oferecer R$ 40 milhões como contribuicao inicial - ágio de 4.739,38% em relação aos R$ 800 mil definidos como valor mínimo inicial para este bloco.
Na carona da privatização
Como os ágios foram muito altos no leilão de concessões de aeroportos hoje, muitos investidores jogam as fichas nas ações da Eletrobras, apostando numa privatização de sucesso. Os papéis ON da estatal ganharam 3,88% e PNB tiveram alta de 2,79%. Também subiram Light, com alta de 3,17% nas ações ON e Cemig, com 1,10%.
Desvio na estrada
A EcoRodovias ON teve queda de 2,80% neste pregão. A empresa divulgou que teve lucro líquido (exclui efeitos dos resultados dos ativos mantidos para venda) no quarto trimestre de R$ 70,7 milhões - 27% menor que igual período do ano passado. A concessionária de rodovias vem faturando menos desde a greve de caminhoneiros, que resultou em isenção de pedágio do eixo suspenso de caminhões.
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Peste para uns, bênção para outros
A China vive seu pior surto de peste suína. Estima-se que 13% do comércio de carne de porco global pode ser afetado, o que eleva os preços em 22% nas últimas duas semanas. A alternativa mais barata, o frango, já subiu 19%. Isso acabou beneficiando ações de empresas do setor de proteína.
A BRF, por exemplo, liderou as altas do dia, depois de disparar e dispara com avanço de 7,08%. A empresa também pode se beneficiar de um possível acordo que presidente Jair Bolsonaro pode costurar com os EUA para reabertura do mercado de carne bovina durante sua viagem para a China na próxima semana. Além disso, o Bradesco BBI recomenda o papel. JBS teve alta de 3,12%.
Estácio
As ações ON de Estácio eram a segunda maior alta do Ibovespa, com ganho de 3,92%. Mas o papel inverteu e passou a cair 2,88%. O presidente, Eduardo Parente, disse hoje, em teleconferência com analistas, que o crescimento da empresa este ano estará baseado na expansão no ensino a distância (EAD), operações de fusões e aquisições e novos cursos na área de saúde, sobretudo medicina.
BRMalls
A BRMalls apresentou um ótimo balanço, mas suas ações tiveram queda de 2, 23%. A maior operadora de shopping centers do País teve lucro líquido ajustado 26% maior que o de um ano antes, somando R$ 162,837 milhões no quarto trimestre de 2018. O Ebitda ajustado foi de R$ 234,973 milhões no trimestre, recuo de 0,2%.
Marisa
A Marisa encerrou o quarto trimestre com vendas (mesmas lojas) com queda de 0,5% sobre o mesmo intervalo de 2017. No ano passado, as vendas mesmas lojas recuaram 2,2% ante 2017, ampliando a retração na comparação entre os períodos imediatamente anteriores, de queda de 0,8%. Com isso, a ação da empresa teve queda de 3,37%, fora do Ibovespa.
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