Ação da Virgin Galactic, do bilionário Richard Branson, cai quase 20% na primeira semana de negociação
Ativos da companhia começaram a ser negociados a um valor unitário de US$ 11,79; na sexta-feira (1), terminaram o dia a US$ 9,64
Uma das empresas do bilionário Richard Branson, a Virgin Galactic Holdings estreou na última semana na bolsa de Nova York, sendo a primeira companhia do ramo de turismo espacial a ter os papeis negociados no pregão. Mas os primeiros cinco dias foram de perdas para as ações da companhia.
Os ativos da Virgin Galactic começaram a ser negociados na segunda-feira (28) a um valor unitário de US$ 11,79. Na sexta-feira (1), as ações da empresa fundada pelo bilionário britânico terminaram o dia a US$ 9,64 - acumulando, assim, uma perda de 18,24%.
Numa estreia cheia de expectativas, a companhia listou suas ações após uma fusão entre a Virgin Galactic e a Social Capital Hedosophia - empresa fundada por um dos primeiro executivos do Facebook, Chamath Palihapitiya. Assim resultando na Virgin Galactic Holdings, que passou a ter os papeis negociados sob o código SPCE.
O CEO da companhia do bilionário britânico, George Whitesides, disse em comunicado que, pela primeira vez, qualquer pessoa teria a oportunidade de investir em uma empresa de voos espaciais "que está transformando o mercado". A companhia fundada pelo bilionário britânico diz que estará pronta para iniciar as operações comerciais em 2020.
Até agora, a empresa arrecadou US$ 80 milhões em depósitos, representando US$120 milhões em “receita potencial” de clientes, segundo a própria companhia. Entre as cifras está dinheiro pago pelo ator Leonardo DiCaprio e o cantor pop Justin Bieber: US$ 250 mil por um voo suborbital de 90 minutos. A Virgin Galactic também atraiu um investimento de US$ 20 milhões do grupo aeroespacial americano The BA, da Boeing.
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