‘Direito de concorrer é de todos’, diz presidente do Itaú
Cade investiga ofensiva do banco, que reduziu de 30 para 2 dias o prazo de pagamento aos lojistas nas vendas realizadas nos cartões de crédito pelas maquininhas da Rede, a empresa de adquirência do grupo

O presidente do Itaú Unibanco, Candido Bracher, aproveitou a teleconferência com a imprensa sobre os resultados do terceiro trimestre para fazer uma defesa da estratégia do banco na chamada "guerra das maquininhas" de cartões de crédito e débito.
"Acreditamos que o direito de concorrer é de todos e não só dos novos entrantes", afirmou aos jornalistas.
O Cade abriu uma investigação para investigar a ofensiva lançada pelo Itaú em maio. O banco reduziu de 30 para 2 dias o prazo de pagamento aos lojistas nas vendas realizadas nos cartões de crédito pelas maquininhas da Rede, a empresa de adquirência do grupo.
O problema, segundo o órgão de defesa da concorrência, é que para ter acesso ao benefício o estabelecimento comercial precisa ter conta no Itaú. Por isso o Cade determinou que o banco deixasse de exigir essa condição para oferecer o prazo de dois dias para aos lojistas. Ontem, porém, o Itaú conseguiu uma liminar na Justiça que suspende essa proibição.
Bracher disse que a oferta lançada pelo banco é semelhante à encontrada pelos concorrentes e que a medida beneficia os clientes. Como a decisão do Cade valeria a partir de hoje, a instituição não chegou a sentir os efeitos da proibição.
De janeiro a setembro, o Itaú registrou uma queda expressiva de 18,5% nas receitas com o serviço de maquininhas de cartões de débito e crédito, para R$ 3 bilhões.
Leia Também
Os resultados ainda não refletem a nova estratégia de conquista de clientes porque a Rede continua perdendo participação de mercado no segmento de grandes empresas, onde há uma competição muito acirrada por preços, de acordo com Bracher. "E esse jogo nós não jogamos", afirmou.
Os efeitos da guerra das maquininhas, contudo, não chegaram a arranhar o lucro do maior banco privado brasileiro, que atingiu R$ 7,156 bilhões no terceiro trimestre, alta de 10,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
Esse lucro não considera a despesa de R$ 2,4 bilhões (R$ 1,4 bilhão líquido de impostos) que o banco teve com programa de desligamento voluntário (PDV). A adesão ao programa foi de 3.500 funcionários, mais ou menos a metade do total de elegíveis.
Menos 400 agências
Dentro da tendência de aumento dos serviços bancários pelo telefone celular, o Itaú deverá fechar 400 agências físicas até o fim deste ano, segundo Bracher.
O encerramento dos pontos de atendimento seguem um padrão: ocorrem sempre quando há outra agência do banco a uma distância de até 500 metros com capacidade absorver o público da unidade fechada.
O presidente do Itaú disse que o número de agências nessas condições está se esgotando. "No futuro, as decisões de encerramento vão requerer uma análise muito mais profunda porque podem representar uma diminuição da cobertura geográfica do banco", afirmou.
Correr da Vale ou para a Vale? VALE3 surge entre as maiores baixas do Ibovespa após dado de produção do 1T25; saiba o que fazer com a ação agora
A mineradora divulgou queda na produção de minério de ferro entre janeiro e março deste ano e o mercado reage mal nesta quarta-feira (16); bancos e corretoras reavaliam recomendação para o papel antes do balanço
CDBs do Banco Master que pagam até 140% do CDI valem o investimento no curto prazo? Títulos seguem “baratos” no mercado secundário
Investidores seguem tentando desovar seus papéis nas plataformas de corretoras como XP e BTG, mas analistas não veem com bons olhos o risco que os títulos representam
Coalizão de bancos flexibiliza metas climáticas diante de ritmo lento da economia real
Aliança global apoiada pela ONU abandona exigência de alinhamento estrito ao limite de 1,5°C e busca atrair mais membros com metas mais amplas
Respira, mas não larga o salva-vidas: Trump continua mexendo com os humores do mercado nesta terça
Além da guerra comercial, investidores também acompanham balanços nos EUA, PIB da China e, por aqui, relatório de produção da Vale (VALE3) no 1T25
Temporada de balanços 1T25: Confira as datas e horários das divulgações e das teleconferências
De volta ao seu ritmo acelerado, a temporada de balanços do 1T25 começa em abril e revela como as empresas brasileiras têm desempenhado na nova era de Donald Trump
Banco do Brasil (BBSA3) pode subir quase 50% e pagar bons dividendos — mesmo que a economia degringole e o agro sofra
A XP reiterou a compra das ações do Banco do Brasil, que se beneficia dos juros elevados no país
Cyrela (CYRE3): Lançamentos disparam mais de 180% (de novo) e dividendos extraordinários entram no radar — mas três bancões enxergam espaço para mais
Apesar da valorização de mais de 46% na bolsa, três bancos avaliam que Cyrela deve subir ainda mais
Inteligência artificial autônoma abala modelos de negócios das big techs; Google é a que tem mais a perder, mas não é a única, diz Itaú BBA
Diante do desenvolvimento acelerado de agentes autônomos de inteligência artificial, as big techs já se mexem para não perder o bonde
JP Morgan eleva avaliação do Nubank (ROXO34) e vê benefícios na guerra comercial de Trump — mas corta preço-alvo das ações
Para os analistas do JP Morgan, a mudança na avaliação do Nubank (ROXO34) não foi fácil: o banco digital ainda enfrenta desafios no horizonte
As melhores empresas para crescer na carreira em 2025, segundo o LinkedIn
Setor bancário lidera a seleção do LinkedIn Top Companies 2025, que mede o desenvolvimento profissional dentro das empresas
BRB vai ganhar ou perder com a compra do Master? Depois de S&P e Fitch, Moody’s coloca rating do banco estatal em revisão e questiona a operação
A indefinição da transação entre os bancos faz as agências de classificação de risco colocarem as notas de crédito do BRB em observação até ter mais clareza sobre as mudanças que podem impactar o modelo de negócios
FII PVBI11 cai mais de 2% na bolsa hoje após bancão chinês encerrar contrato de locação
Inicialmente, o contrato não aplicava multa ao inquilino, um dos quatro maiores bancos da China que operam no Brasil, mas o PVBI11 e a instituição chegaram a um acordo
Agenda econômica: IPCA, ata do Fomc e temporada de balanços nos EUA agitam semana pós-tarifaço de Trump
Além de lidar com o novo cenário macroeconômico, investidores devem acompanhar uma série de novos indicadores, incluindo o balanço orçamentário brasileiro, o IBC-Br e o PIB do Reino Unido
Banco Master: Reunião do Banco Central indica soluções para a compra pelo BRB — propostas envolvem o BTG
Apesar do Banco Central ter afirmado que a reunião tratou de “temas atuais”, fontes afirmam que o encontro foi realizado para discutir soluções para o Banco Master
A compra do Banco Master pelo BRB é um bom negócio? Depois da Moody’s, S&P questiona a operação
De acordo com a S&P, pairam dúvidas sobre os aspectos da transação e a estrutura de capital do novo conglomerado, o que torna incerto o impacto que a compra terá para o banco público
Trump Day: Mesmo com Brasil ‘poupado’ na guerra comercial, Ibovespa fica a reboque em sangria das bolsas internacionais
Mercados internacionais reagem em forte queda ao tarifaço amplo, geral e irrestrito imposto por Trump aos parceiros comerciais dos EUA
Itaú (ITUB4), de novo: ação é a mais recomendada para abril — e leva a Itaúsa (ITSA4) junto; veja outras queridinhas dos analistas
Ação do Itaú levou quatro recomendações entre as 12 corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro; veja o ranking completo
Cogna (COGN3) mostra ao investidor que terminou o dever de casa, retoma dividendos e passa a operar sem guidance
Em meio à pandemia, em 2020, empresa anunciou guidances audaciosos para 2024 – que o mercado não comprou muito bem. Agora, chegam os resultados
Lucro do Banco Master, alvo de compra do BRB, dobra e passa de R$ 1 bilhão em 2024
O banco de Daniel Vorcaro divulgou os resultados após o término do prazo oficial para a apresentação de balanços e em meio a um negócio polêmico com o BRB
Banco Master: Compra é ‘operação resgate’? CDBs serão honrados? BC vai barrar? CEO do BRB responde principais dúvidas do mercado
O CEO do BRB, Paulo Henrique Costa, nega pressão política pela compra do Master e endereça principais dúvidas do mercado