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Vinícius Pinheiro

Vinícius Pinheiro

Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances O Roteirista, Abandonado e Os Jogadores

Balanço

Lucro do Banco do Brasil sobe para R$ 4,247 bilhões no 1º trimestre e supera expectativa

Resultado no primeiro trimestre do BB aumenta 40,3% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, mas crédito segue em marcha lenta

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
9 de maio de 2019
7:29 - atualizado às 10:29
Fachada do edifício sede do Banco do Brasil (BBAS3), em Brasília.
Fachada do edifício sede do Banco do Brasil (BBAS3), em Brasília - Imagem: Fernando Bizerra/Agência Senado

No primeiro resultado sob o comando de Rubem Novaes, o Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 4,247 bilhões no primeiro trimestre, o que representa um aumento de 40,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

O resultado do BB ficou acima das projeções dos analistas, que apontavam para um lucro de R$ 3,884 bilhões, de acordo com a Bloomberg.

A rentabilidade do Banco do Brasil se mantém na trajetória de recuperação e atingiu 16,8%, um salto de 4,2 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Embora ainda esteja distante dos três principais concorrentes privados, todos com retorno acima dos 20%, o BB diminuiu a diferença.

Marcha lenta no crédito

Apesar da alta no lucro, o Banco do Brasil segue devagar no crédito. O saldo de financiamentos do BB encerrou março em R$ 684,2 bilhões, uma alta de apenas 0,9% em 12 meses e uma redução de 1,9% no trimestre.

O resultado ficou abaixo da projeção do BB para este ano, que espera um avanço de 3% a 6% no crédito.

O desempenho mais fraco ocorreu principalmente nas operações com empresas, que recuaram 3,7% em relação a março do ano passado. Já nas linhas para pessoas físicas, a carteira de crédito do BB avançou  8,9% em 12 meses.

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Apesar do ritmo mais lento do crédito, a margem financeira do Banco do Brasil, que contabiliza a receita com os financiamentos menos os custos de captação, aumentou 6,3% no primeiro trimestre, para R$ 12,711 bilhões.

Queda na inadimplência

A forte redução de 26,3% nas despesas de provisão para calotes, que somaram R$ 3,1 bilhões, também contribuiu para a melhora do lucro do BB nos três primeiros meses deste ano.

O índice de inadimplência acima de 90 dias na carteira do banco encerrou março em 2,59%, praticamente estável no trimestre e uma redução de 1,04 ponto percentual em 12 meses.

Tarifas e despesas

As receitas com a prestação de serviços e cobrança de tarifas do Banco do Brasil subiram 3,8% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, para R$ 6,795 bilhões.

Apesar da alta, o resultado está abaixo das estimativas do banco para este ano, que apontam para um avanço entre 5% e 8% nas receitas com tarifas.

Por outro lado, o Banco do Brasil fez um bom trabalho das despesas administrativas, que aumentaram apenas 1,7% nos três primeiros meses do ano, abaixo da meta que varia de 2% a 5%.

Dinheiro para o acionista

Além do resultado, o Banco do Brasil anunciou que pagará juros sobre capital próprio aos acionistas de R$ 1,156 bilhão. O valor equivale a aproximadamente R$ 0,414 por ação ordinária (ON) do BB. O pagamento será feito em 31 de maio para quem tiver ações do banco no dia 21 deste mês.

Os bilhões dos outros bancos

O BB encerra a temporada dos balanços dos bancões no primeiro trimestre. Juntos, os quatro maiores bancos com capital aberto tiveram lucro líquido de R$ 20,847 bilhões, um crescimento de 19,8% na comparação com o período de janeiro a março de 2018.

O primeiro a divulgar o balanço foi o Bradesco, que teve lucro de R$ 6,238 bilhões, com alta de 22,3%. O Santander veio na sequência, com um resultado de R$ 3,485 bilhões, um avanço de 21,9% em relação aos três primeiros meses do ano passado. O Itaú Unibanco, maior entre os bancos privados, teve lucro de R$ 6,877 bilhões (alta de 7,1%).

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