🔴 RENDA FIXA ‘TURBINADA’: CONFIRA 3 TÍTULOS PARA BUSCAR RETORNOS COM A SELIC A 14,25% – ACESSE DE GRAÇA

Eduardo Campos

Eduardo Campos

Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.

Pibinho?

Atividade está fraca e não deve melhorar tão cedo

Dado do Banco Central (BC) tem segundo mês seguido de retração e mercado segue diminuindo previsões para o PIB

Atividade fraca
Imagem: Shutterstock

A esperada retomada mais firme da atividade vai se tornado um evento cada vez mais distante no horizonte. Enquanto o Banco Central (BC) apresentava mais um indicador pouco animador, as projeções do mercado para o Produto Interno Bruto (PIB), também captadas pelo BC no boletim Focus, marcavam a sétima semana consecutiva de retração.

Tomando o diagnóstico do próprio BC, a redução de incertezas e melhora da confiança são “condições necessárias” para uma recuperação sustentada. Os dois eventos, no entanto, passam aqui por Brasília, onde segue o embate sobre a reforma da Previdência.

Como esse é um evento que não deve se desenrolar no curto prazo, podemos esperar novas decepções com indicadores de atividade e novas revisões para baixo nos prognósticos de crescimento. Tudo isso com reflexo nos indicadores de mercado, que também operam as expectativas com as reformas, além dos sinais do mercado externo.

A mediana do Focus, por exemplo, que caiu a 1,95% na edição desta semana, estava pouco acima dos 2% há cerca de um mês, e esteve na linha dos 3% em meados do ano passado.

A expectativa é que essas projeções convirjam para próximo de 1%. Na semana passada, o Itaú Unibanco revisou seu prognóstico para o PIB de 2% para 1,3%. “Essa revisão incorpora dados correntes mais fracos, além da percepção de um arrefecimento mais amplo da atividade à frente”, diz relatório da instituição.

No lado da confiança, depois de um salto depois das eleições, os indicadores passam a perder fôlego, como um breve choque de realidade de que a agenda do novo governo não tem ou terá implementação fácil. Ainda mais com a reforma da Previdência sendo a pedra angular das demais reformas, sem a qual não se cria a percepção de sustentabilidade fiscal.

Leia Também

Também de acordo com o Itaú, os índices de confiança apresentaram recuo generalizado em março e indicam riscos de arrefecimento adicional da atividade à frente.

O próprio BC reviso seu prognóstico de crescimento de 2,4% para 2% e deve fazer novo ajuste em junho, quando atualiza as projeções no Relatório de Inflação.

Do mundo das expectativas para os dados, o BC também apresentou seu indicador de atividade, o IBC-Br para o mês de fevereiro. Foi captada uma queda de 0,73%, vindo de retração de 0,31% em janeiro (dado revisado).

O resultado veio pior que o esperado pelos analistas consultados pela “Broadcast Projeções”, que era de queda de 0,25% (mediana), com projeções oscilando entre queda de 1% e alta de 0,3%.

Considerando a variação em 12 meses, que é menos volátil em função das revisões constantes da base de dados, o avanço é de 1,2%. No acumulado do ano, a variação é positiva em 1,66%, na série sem ajuste sazonal.

O governo não vai assistir a essa piora de ambiente sem fazer ou menos tentar fazer algo. Não por acaso já vimos notícias sobre um “pacote” de medidas para “destravar” a atividade e outras certamente virão, para “destravar” outros canais como o “crédito”.

As medidas são importante e podem ajudar a melhorar o cenário, mas redução de incerteza e melhora da confiança virando atividade, emprego e renda de fato só mesmo com a reforma da Previdência encaminhada e abrindo espaço para outros ajustes macroeconômicos.

O BC também já disse que deu e dá sua contribuição mantendo a Selic em 6,5% ao ano, patamar considerado estimulativo e avalia que precisa de mais tempo para observar o comportamento da econômica livre dos choques que sofreu ao longo do ano passado. Mesmo que tenha espaço para cortar um pouco mais o juro, não seria nada capaz de operar milagre.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Inocentes ou culpados? Governo gasta e Banco Central corre atrás enquanto o mercado olha para o (fim da alta dos juros e trade eleitoral no) horizonte

25 de março de 2025 - 6:39

Iminência do fim do ciclo de alta dos juros e fluxo global favorecem, posicionamento técnico ajuda, mas ruídos fiscais e políticos impõem teto a qualquer eventual rali

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Dedo no gatilho

24 de março de 2025 - 20:00

Não dá pra saber exatamente quando vai se dar o movimento. O que temos de informação neste momento é que há uma enorme demanda reprimida por Brasil. E essa talvez seja uma informação suficiente.

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Eles perderam a fofura? Ibovespa luta contra agenda movimentada para continuar renovando as máximas do ano

24 de março de 2025 - 8:05

Ata do Copom, balanços e prévia da inflação disputam espaço com números sobre a economia dos EUA nos próximos dias

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: Ata do Copom, IPCA-15 e PIB nos EUA e Reino Unido dividem espaço com reta final da temporada de balanços no Brasil

24 de março de 2025 - 7:03

Semana pós-Super Quarta mantém investidores em alerta com indicadores-chave, como a Reunião do CMN, o Relatório Trimestral de Inflação do BC e o IGP-M de março

MACRO EM FOCO

Juros nas alturas têm data para acabar, prevê economista-chefe do BMG. O que esperar do fim do ciclo de alta da Selic?

23 de março de 2025 - 12:01

Para Flávio Serrano, o Banco Central deve absorver informações que gerarão confiança em relação à desaceleração da atividade, que deve resultar em um arrefecimento da inflação nos próximos meses

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Não fique aí esperando: Agenda fraca deixa Ibovespa a reboque do exterior e da temporada de balanços

21 de março de 2025 - 8:21

Ibovespa interrompeu na quinta-feira uma sequência de seis pregões em alta; movimento é visto como correção

SEXTOU COM O RUY

Deixou no chinelo: Selic está perto de 15%, mas essa carteira já rendeu mais em três meses

21 de março de 2025 - 5:42

Isso não quer dizer que você deveria vender todos os seus títulos de renda fixa para comprar bolsa neste momento, não se trata de tudo ou nada — é até saudável que você tenha as duas classes na carteira

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: As expectativas de conflação estão desancoradas

19 de março de 2025 - 20:00

A principal dificuldade epistemológica de se tentar adiantar os próximos passos do mercado financeiro não se limita à já (quase impossível) tarefa de adivinhar o que está por vir

E DEVE CONTINUAR

Renda fixa mais rentável: com Selic a 14,25%, veja quanto rendem R$ 100 mil na poupança, em Tesouro Selic, CDB e LCI

19 de março de 2025 - 19:51

Conforme já sinalizado, Copom aumentou a taxa básica em mais 1,00 ponto percentual nesta quarta (19), elevando ainda mais o retorno das aplicações pós-fixadas

CICLO CHEGANDO AO FIM?

Copom não surpreende, eleva a Selic para 14,25% e sinaliza mais um aumento em maio 

19 de março de 2025 - 19:35

Decisão foi unânime e elevou os juros para o maior patamar em nove anos. Em comunicado duro, o comitê não sinalizou a trajetória da taxa para os próximos meses

SEU MENTOR DE INVESTIMENTOS

O que o meu primeiro bull market da bolsa ensina sobre a alta das ações hoje

19 de março de 2025 - 10:30

Nada me impactou tanto como a alta do mercado de ações entre 1968 e 1971. Bolsas de Valores seguem regras próprias, e é preciso entendê-las bem para se tirar proveito

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

De volta à Terra: Ibovespa tenta manter boa sequência na Super Quarta dos bancos centrais

19 de março de 2025 - 8:35

Em momentos diferentes, Copom e Fed decidem hoje os rumos das taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos

SEM BOLA DE CRISTAL, MAS COM SINAIS

A decisão é o que menos importa: o que está em jogo na Super Quarta com as reuniões do Copom e do Fed sobre os juros

19 de março de 2025 - 6:07

O Banco Central brasileiro contratou para hoje um novo aumento de 1 ponto para a Selic, o que colocará a taxa em 14,25% ao ano. Nos EUA, o caminho é da manutenção na faixa entre 4,25% e 4,50% — são os sinais que virão com essas decisões que indicarão o futuro da política monetária tanto aqui como lá

TOUROS E URSOS #215

Até onde vai a alta da Selic — e como investir nesse cenário? Analista vê juros de até 15,5% e faz recomendações de investimentos

18 de março de 2025 - 13:51

No episódio da semana do Touros e Ursos, Lais Costa, da Empiricus Research, fala sobre o que esperar da política monetária no Brasil e nos Estados Unidos, após a Super Quarta

SD Select

Super Quarta no radar: saiba o que esperar das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos e como investir

18 de março de 2025 - 10:00

Na quarta-feira (19), os bancos centrais do Brasil e dos EUA devem anunciar suas decisões de juros; veja o que fazer com seus investimentos, segundo especialistas do mercado

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Não é um pássaro (nem um avião): Ibovespa tenta manter bom momento enquanto investidores se preparam para a Super Quarta

18 de março de 2025 - 8:16

Investidores tentam antecipar os próximos passos dos bancos centrais enquanto Lula assina projeto sobre isenção de imposto de renda

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Mais uma Super Quarta vem aí: dois Bancos Centrais com níveis de juros, caminhos e problemas diferentes pela frente

18 de março de 2025 - 6:28

Desaceleração da atividade econômica já leva o mercado a tentar antecipar quando os juros começarão a cair no Brasil, mas essa não é necessariamente uma boa notícia

SERÁ QUE ANCOROU?

Alívio para Galípolo: Focus traz queda na expectativa de inflação na semana da decisão do Copom, mas não vai evitar nova alta da Selic

17 de março de 2025 - 9:49

Estimativa para a inflação de 2025 no boletim Focus cai pela primeira vez em quase meio ano às vésperas de mais uma reunião do Copom

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O rugido do leão: Ibovespa se prepara para Super Semana dos bancos centrais e mais balanços

17 de março de 2025 - 7:59

Além das decisões de juros, os investidores seguem repercutindo as medidas de estímulo ao consumo na China

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: Super Quarta vem acompanhada por decisões de juros no Reino Unido, China e Japão e a temporada de balanços segue em pleno vapor

17 de março de 2025 - 7:03

Além dos balanços e indicadores que já movimentam a agenda dos investidores, uma série de decisões de política monetária de bancos centrais ao redor do mundo promete agitar ainda mais o mercado

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar