Na Argentina, novo ministro da Fazenda diz que objetivo é estabilizar o câmbio
Segundo Hernán Lacunza, as atuais flutuações cambiais não obedecem a fundamentos econômicos, mas, sim, a “movimentos especulativos”
O novo ministro da Fazenda da Argentina, Hernán Lacunza, afirmou nesta terça-feira, 20, que o objetivo principal do seu mandato é estabilizar o câmbio.
"Estamos em meio um processo eleitoral que não é indiferente aos mercados", comentou o economista, cerca de meia hora após ser jurado no cargo pelo presidente Mauricio Macri.
Segundo Lacunza, o importante é que o ponto de partida do próximo mandatário disponha de uma plataforma consistente e robusta para poder recuperar o crescimento.
Ladeado pelos componentes da nova equipe econômica, Lacunza apontou que a sua maior preocupação é que, há décadas, um terço dos argentinos está abaixo da linha da pobreza. Mas reconheceu que toda volatilidade observada nos mercados "repercute no bem-estar da população".
'Movimentos especulativos'
Fazendo frente a comentários recentes do favorito na eleição presidencial, o oposicionista Alberto Fernández, o novo ministro da Fazenda ressaltou que o câmbio está "amplamente acima do valor de equilíbrio".
Na sua visão, as atuais flutuações cambiais não obedecem a fundamentos econômicos, mas, sim, a "movimentos especulativos". Para ele, ainda que as especulações não sejam "ilegítimas", elas são "nocivas" ao normal funcionamento da economia do país.
Leia Também
Diante de todos os questionamentos rodeando o pedido de demissão do antigo ministro Nicolás Dujovne, principal articulador do acordo de resgate com o Fundo Monetário Internacional (FMI), Lacunza reforçou que não será possível estabilizar o câmbio sem uma política fiscal responsável.
Ele informou, ainda, que entrou em contato com o organismo internacional e confirmou que a missão do FMI fará a visita - já programada desde antes do resultado das eleições primárias que suscitou a recente turbulência financeira, política e econômica - de revisão de metas "nos próximos dias".
Lacunza insistiu, como já defendera Macri, que as medidas anunciadas pela presidência após a derrota eleitoral "não põem em risco" as metas fiscais do governo para este ano, estabelecidas em acordo com o FMI.
Por outro lado, admitiu que os recentes resultados econômicos, medidos pelo crescimento e pela inflação, foram "inferiores ao esperado, por "herança, erros próprios e má sorte".
Em uma das várias referências à seara política, Lacunza lembrou que o presidente argentino convocou os demais candidatos a "preservar a estabilidade" acima das suas "ambições eleitorais, que são legítimas".
Fala Banco Central
O presidente do Banco Central da República Argentina (BCRA), Guido Sandleris, disse hoje que a instituição continuará intervindo no mercado de câmbio por meio de leilões de dólares, que ultrapassaram US$ 500 milhões na semana passada, para defender a cotação do peso argentino.
Segundo Sandleris, o BC argentino vai manter sua política monetária restritiva e fará o possível para conter a volatilidade dos mercados e garantir a estabilidade financeira do país.
*Com Estadão Conteúdo
Vai ter Disney? Dólar cai após BC começar o aperto da Selic, mas estes seis fatores devem determinar a trajetória do câmbio
Queda de juros nos EUA e estímulos chineses favorecem o real contra o dólar, mas risco fiscal e incerteza geopolítica pressionam as cotações; entenda
Em Nova York, Javier Milei promete eliminar controle cambial na Argentina — e abre brecha para um ataque especulativo contra o peso
Conforme o jornal Ámbito Financeiro, Milei argumentou que o cepo cambial poderá ser reduzido “sem nenhum problema” assim que a inflação induzida por capitais cair
‘Crise de depreciação’ do real tem dois ‘vilões’, segundo o BIS – mas a moeda brasileira não é a única a perder para o dólar
O ‘banco central dos bancos centrais’ defende que as incertezas na economia dos Estados Unidos impactaram os ativos financeiros de países emergentes nos últimos meses
Setembro finalmente chegou: Feriado nos EUA drena liquidez em início de semana com promessa de fortes emoções no Ibovespa
Agenda da semana tem PIB e balança comercial no Brasil; nos EUA, relatório mensal de emprego é o destaque, mas só sai na sexta
Vem mais intervenção aí? Dólar dispara pelo quinto dia seguido, Banco Central entra com leilões e Campos Neto diz o que pode acontecer agora
Além de fatores técnicos e da valorização da moeda norte-americana no exterior, um conjunto de questões locais colabora com a escalada da divisa em relação ao real
Em dia de caos na bolsa, Ibovespa consegue sustentar os 136 mil pontos e garante ganhos na semana; dólar sobe a R$ 5,6350
A queda do principal índice da bolsa brasileira acontece mesmo após dado crucial de inflação nos Estados Unidos vir em linha com as expectativas dos economistas; os percalços do mercado brasileiro são locais
Milei bebeu do próprio veneno: Argentina corta tarifa que o próprio governo aumentou na tentativa de brecar os preços
O ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, anunciou nesta quarta-feira (28) que a alíquota foi reduzida de 17,5% para 7,5%
“O Banco Central está com o dedo no gatilho”: a declaração da última hora de Campos Neto sobre o que pode acontecer com os juros e o dólar
O presidente do BC brasileiro contou, durante participação em evento nesta quarta-feira (28), que esteve perto de intervir no câmbio e diz que segue pronto para ajustar a política monetária se for necessário
Ibovespa nas alturas: quem patrocinou mais um recorde da bolsa hoje — e a ação que tirou proveito dessa alta; dólar acompanha ganhos a R$ 5,4928
Lá fora, o Dow Jones chegou a avançar mais de 200 pontos e renovou máxima intradiária e de fechamento; entre as commodities, o petróleo teve alta de mais de 3% com tensões no Oriente Médio e ajudou as ações da Petrobras
Seus dólares antigos podem ser recusados? Saiba o que fazer com as cédulas mais velhas que sobraram das viagens
Notas de dólar do tipo “cara grande” e “cara pequena” ainda têm valor e podem ser utilizadas, mas há relatos de recusas em estabelecimentos em casas de câmbio, diz gerente de rede de corretoras de câmbio
Campos Neto vai intervir no dólar? O que o presidente do BC disse sobre o câmbio após disparada da moeda a R$ 5,86 — e sobre um novo corte de juros
RCN afirmou que a autoridade monetária trabalha com a expectativa de desaceleração da economia dos Estados Unidos; saiba o que pode vir por aí
Dólar bate os R$ 5,86 na máxima do pregão e fecha no maior patamar em mais de dois anos em dia de pânico nos mercados
A disparada ocorre em meio à repercussão da alta de juros do banco central japonês e da desaceleração da economia dos EUA.
A hora de comprar libra é agora? Bancões enxergam espaço para mais valorização em relação ao dólar mesmo com corte de juros no horizonte
Depois de sucessivas turbulências políticas e econômicas, o Reino Unido caminha para a estabilidade e a libra já surge com uma das moedas de melhor desempenho no ano até agora
Governo Lula cobra transparência nas eleições da Venezuela e passa o ônus da prova para Maduro
Segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Nicolás Maduro teria vencido as eleições da Venezuela; governos e entidades multilaterais cobram transparência na apuração dos votos
O que fez o dólar disparar de novo? Moeda norte-americana já sobe 16% em 2024 e beira às máximas dos últimos dois anos
A divisa encerrou a semana com avanço de 0,96%, o que leva os ganhos acumulados em julho a 1,25%
Dólar livre na Argentina: Banco Central do país anuncia regras para aliviar controle sobre moeda norte-americana
Um dos objetivos da gestão Milei é unificar essas cotações em uma só e adotar o modelo de câmbio flutuante, como o do Brasil
Dólar bate os R$ 5,58 e fecha no maior patamar em duas semanas; confira o gatilho da alta de quase 2%
Mais cedo, o ministro da Fazenda disse ter recebido o sinal verde de Lula para avançar em estudos de corte no Orçamento, mas falas da ministra do Planejamento impulsionaram a moeda
Não é só o ‘carry trade’: o banco central do Japão acaba de ganhar mais uma razão para defender o iene da alta do dólar
Diante do enfraquecimento do iene, o BoJ começou a intervir no mercado de câmbio na última sexta-feira
O detalhe do IBC-Br que pode ser fundamental para os seus investimentos
Índice considerado uma prévia do PIB registrou avanço de 0,25% em maio, levemente abaixo do resultado do mês anterior
Ibovespa tenta manter invencibilidade em julho em dia de IBC-Br e reação a atentado contra Trump e PIB da China
Ibovespa protagoniza sua melhor sequência positiva desde a passagem de 2017 para 2018 e acumula alta de 4% em julho