Marfrig lança marca própria de hambúrgueres vegetais
Além dos investimentos na parte de produtos de origem vegetal, a Marfrig quer trazer mais dinheiro para o caixa da empresa. A empresa confirmou no começo deste mês que fará uma oferta subsequente de ações (follow-on)
De olho nas tendências de produtos de origem vegetal, a Marfrig lançou hoje (10) uma marca própria de hambúrgueres feitos à base de plantas, a Revolution Burger. Segundo informações da companhia, a marca será comercializada no varejo e em redes de food service.
E a expectativa é que a novidade não seja comercializada apenas no Brasil. A Marfrig informou que pretende iniciar também a exportação do Revolution Burguer para o mercado chinês.
O movimento ocorre depois de a Marfrig ter feito um acordo com a rede de fast-food Burguer King para a venda de hambúrgueres com um ingrediente especial - carne vegetal produzida pela própria companhia.
De olho no follow-on
Além dos investimentos na parte de produtos de origem vegetal, a Marfrig quer trazer mais dinheiro para o caixa da empresa. A empresa confirmou no começo deste mês que fará uma oferta subsequente de ações (follow-on), de distribuição primária e secundária.
Considerando a cotação das ações em R$11,10 - valor de fechamento do dia em que foi feito o anúncio, o montante captado poderia chegar aos R$ 3,3 bilhões.
A ideia da companhia é fazer uma oferta primária (em que o dinheiro captado vai para o caixa da empresa) e incluir também um lote secundário para que seja feita a venda de ações detidas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), que possui 33,74% da companhia. Nesse caso, o dinheiro arrecadado iria para o caixa do acionista vendedor.
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Na oferta primária serão vendidas 90.090.091 ações e na secundária o BNDES venderá sua participação, de 209.648.427 ações.
O processo de bookbuilding e o roadshow, para apresentação aos acionistas, terão início na segunda-feira (9) e terminarão no dia 17, quando o preço da ação no âmbito da oferta será fixado.
Segundo fato relevante, a empresa pretende utilizar os recursos oriundos da oferta primária para o pré-pagamento de certas dívidas, " que serão selecionadas pela administração da companhia de acordo com a estratégia e no melhor interesse da companhia".
Os coordenadores da oferta são os bancos JPMorgan, Bradesco BBI, Santander e BB Investimentos.
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