4 lições do discreto bilionário Luiz Alves que não estão nos livros
O gestor Henrique Bredda publicou em seu Twitter alguns ensinamentos de um dos maiores investidores individuais da bolsa brasileira. Confira

Em uma de suas muitas threads no Twitter, rede na qual é bastante ativo, o sócio da gestora Alaska Henrique Bredda aproveitou o seu aniversário na última sexta-feira (30) - mesmo dia do bilionário Warren Buffett - para falar de outra pessoa: o discreto Luiz Alves Paes de Barros, seu sócio e um dos maiores investidores individuais da bolsa brasileira.
O “bilionário anônimo” ou “bilionário fantasma”, como já foi apelidado por alguns veículos da imprensa, é avesso a entrevistas e raramente aparece em eventos do mercado financeiro.
Alves começou a investir na Bolsa ainda na adolescência, com um capital inicial de cerca de 10 mil dólares. Hoje tem uma fortuna estimada em mais de 1,5 bilhão de dólares. e chegou a firmar na década de 1980 uma sociedade com Luis Stuhlberger, outro lendário gestor brasileiro. Confira aqui a entrevista com o gestor do Verde.
Em 2003, Alves criou o Poland, fundo em que investia apenas seu dinheiro e o de sua família. Nos 10 anos seguintes, sua carteira valorizou mais de 1000%, ante 300% do Ibovespa.
Em 2015, fundou, junto a Henrique Bredda e Ney Miyamoto um de seus projetos mais ambiciosos: a badalada gestora Alaska. O rápido crescimento do fundo, com retorno de mais de 350% em 27 meses, tornou-se assunto recorrente em rodas e bares pela Faria Lima. Sua tacada mais famosa foi a ousada posição em Magazine Luiza, ação descacreditada à época e que valorizou mais de 15.000% em menos de três anos.
Nas últimas semanas, parte da equipe do Seu Dinheiro almoçou com alguns sócios da Alaska e conversou sobre o futuro dos investimentos no país. Na ocasião, Bredda alertou para um risco pouco levado em conta por muitos investidores: o de o Brasil dar certo.
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As lições do discreto bilionário
Fundamentalista convicto, o bilionário Luiz Alves é conhecido por levar a ferro e fogo a máxima de comprar barato e vender caro. Costuma manter poucas ações em sua carteira, mas faz um estudo minucioso de cada uma delas.
Em seu Twitter, Bredda chamou a atenção para algumas lições do investidor, consideradas por ele “contra-intuitivas, coisas que se aprende com muita prática, e só percebe quem sai do mundo virtual e vive o mercado de verdade”. Ele ainda ressalta que nada disso se aprende nos livros.
Confira a seguir os ensinamentos listados pelo sócio da Alaska, atribuídas a Alves:
"Quando começo a comprar uma ação nova, vou comprando torcendo para cair. Quanto mais cair enquanto compro, melhor. Gosto de pagar e acumular pagando pouco, e não pagando muito."
"Se cair eu compro, se subir eu vendo. Mercado tem todo dia."
"Quer fazer um papel subir? Venda e distribua ação para o público ter e torcer junto com você. Quer fazer um papel cair? Seja bobo pagando para cima e puxando. Assim todos vendem para você, e você fica sozinho numa ação que ninguém mais tem interesse."
"Se você quiser conhecer uma ação mesmo, comece se envolvendo com ela. Compre um pouco, venda um pouco e veja se o preço na tela é de verdade ou de mentira."
E aí, concorda com as lições de Luiz Alves? Deixe sua opinião nos comentários!
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