A última superquarta do ano
Nesta última superquarta de 2019, o mercado ficou em compasso de espera pelas decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, e do Banco Central brasileiro.
No meio da tarde, o Fed anunciou a manutenção das taxas de juros, interrompendo um ciclo de três reduções consecutivas. Mas como o resultado já era amplamente esperado, os mercados mal reagiram.
Após o fechamento das bolsas, foi a vez de o Comitê de Política Monetária do nosso BC - o Copom ou “Pompom”, para os jornalistas engraçadinhos - anunciar mais um corte na taxa Selic, que bem pode ser o derradeiro. Será?
O Vinícius Pinheiro traz os detalhes sobre a decisão do Copom e o seu comunicado emitido ao mercado. Já o Victor Aguiar conta, nesta matéria, sobre a decisão do Fed, o desempenho dos mercados nesta quarta-feira e as ações de duas empresas de educação que foram os destaques de alta neste dia de relativo marasmo na bolsa.
Apenas o começo
A XP Investimentos estreou hoje na Nasdaq em grande estilo: com preço de oferta acima da faixa indicativa e alta de quase 28% apenas no primeiro dia de negociação. Durante a cerimônia de abertura de capital da companhia em Nova York, seu presidente, Guilherme Benchimol, se enrolou na bandeira do Brasil e disse que aquele era só o início da jornada.
Pessoa física de fora
Os investidores pessoas físicas brasileiros, porém, tiveram dificuldade de participar do IPO da XP. Apenas alguns fundos de investimento foram alocados. Aqueles lançados pela Vitreo ficaram de fora, só podendo comprar os papéis da corretora após o início das negociações. A própria XP, aliás, lançou fundos para investir nos seus papéis, também no mercado secundário. Será que vale a pena investir? O Vinícius Pinheiro acompanhou a história e trouxe todos os detalhes nesta matéria.
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Até que enfim, CVM!
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o “xerife” do mercado de capitais brasileiro, finalmente colocou em audiência pública uma proposta para flexibilizar as regras para a emissão de recibos de ações de empresas listadas em outras bolsas, conhecidos como BDRs. Antes tarde do que mais tarde. Se essa discussão já tivesse sido feita antes, e as regras propostas já estivessem em vigor, os investidores pessoas físicas talvez não tivessem tanta dificuldade de acessar as ações da XP. Entenda o porquê, nesta matéria do Vini.
Reforço no caixa
Dona de marcas como John John, Dudalina e Le Lis Blanc, a Restoque irá novamente à bolsa. A empresa, que vem passando por um 2019 complicado, anunciou que vai realizar uma nova oferta com a distribuição primária de 15 milhões de ações ordinárias. A oferta pode chegar a R$ 278,4 milhões e deve fortalecer o caixa da companhia. Leia mais na matéria da Jasmine Olga.
BMG compra BMG
Menos de dois meses atrás, o banco BMG realizou a sua grande estreia na bolsa. Mas, de lá pra cá, a vida dos acionistas não tem sido fácil. Com uma desvalorização de 24% desde o IPO, as ações são consideradas baratas por muita gente, inclusive o próprio BMG. A instituição financeira anunciou a abertura de um programa de recompra de até 11 milhões das ações disponíveis no mercado. Confira os detalhes na matéria da Jas lá no Seu Dinheiro.
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As ações brasileiras estão negociando por múltiplos que não víamos há anos. Isso significa que elas estão baratas, e qualquer anúncio de corte de gastos minimamente satisfatório, que reduza um pouco os riscos, os juros e o dólar, deveria fazer a bolsa engatar um forte rali de fim de ano.
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