Mercados locais devem abrir animados pelos balanços nos EUA
Bom desempenho das bolsas americanas no feriado devem levar Ibovespa a abrir em alta; hoje tem Ibope e balanços nos EUA

Bom dia investidor! A bolsa brasileira deve abrir em alta nesta segunda-feira (15) depois de sessão bastante positiva em Nova York na sexta, feriado no Brasil.
Os balanços de empresas como os bancos Wells Fargo e o Citigroup animaram os investidores e levaram as bolsas americanas a fechar em alta.
Com isso, os ADR brasileiros - recibos de ações negociados no exterior - tiveram alta, o que indica abertura positiva para os mercados neste início de semana.
Os juros dos títulos públicos americanos com prazo de dez anos continuam elevados, acima de 3%, e subiram no último pregão.
Permanece a preocupação com uma alta de juros pelo Fed mais rápida que o esperado, devido ao aquecimento da economia americana, o que eleva a aversão a risco.
O petróleo também continuou subindo na sexta, com a previsão de aumento da produção por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de redução da demanda para o ano que vem pela Agência Internacional de Energia (AIE).
Leia Também
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Tony Volpon: EUA, novo mercado emergente
Mesmo assim, a temporada de balanços prossegue nesta segunda e deve manter os mercados animados.
Na quinta-feira passada, as preocupações em relação ao ritmo do aperto monetário pelo Fed, a escalada dos preços do petróleo e a tensão comercial entre EUA e China contaminaram os mercados locais, levando o Ibovespa a fechar em queda de 0,91%, aos 82.921 pontos. Na semana, porém, o índice acumulou alta de 0,73%.
Liberal, mas nem tanto
No mercado, diz-se que a vitória de Bolsonaro nas eleições presidenciais já está precificada. Agora o foco são as declarações sobre seu plano de governo, especialmente reformas e privatizações.
O mercado já sabe que não pode mais esperar um governo tão liberal quanto gostaria. No fim de semana, Bolsonaro voltou a fazer declarações nacionalistas.
Disse que acolhe 90% das ideias de Paulo Guedes (ministro da Fazenda em seu eventual governo), mas que o mercado vai gostar de seu plano de privatização. "A ideia é vender, primeiro, as quase 50 estatais criadas pelo PT", disse.
O candidato disse ainda que as estatais estratégicas, como BB, Caixa, Furnas e o setor elétrico, não serão privatizadas.
Tal viés do presidenciável já não é surpresa para o mercado. Declarações similares na semana passada levaram o mercado a corrigir a euforia anterior, notadamente em relação às estatais. Eletrobrás terminou a semana com perda de 9%, e Petrobras, de 4%.
Já Paulo Guedes defendeu, no feriado, a venda de todas as distribuidoras da Eletrobrás e alguns casos de geração, como a eólica. O mercado espera que Guedes consiga convencer Bolsonaro ao máximo de privatização.
Em relação à reforma da Previdência, no entanto, o mercado se preocupa, pois o candidato já andou defendendo uma reforma mais branda e sinalizando que ela pode demorar a ocorrer.
A pesquisa de intenção de voto do BTG/FSB, divulgada nesta madrugada, mostra Bolsonaro com 59% dos votos válidos contra 41% de Haddad.
A pesquisa mostrou ainda um índice muito maior de rejeição para Haddad (53%) do que para Bolsonaro (38%).
Dólar
Com a convicção de que Bolsonaro chegará ao Planalto já amplamente antecipada também no câmbio, o dólar trava no intervalo de R$ 3,70 a R$ 3,80, acomodando o entusiasmo recente.
A moeda caiu 2,07% na primeira semana depois da eleição, mas na quinta fechou em alta de 0,35%.
O Commerzbank projeta que o dólar pode terminar o primeiro trimestre de 2019 em R$ 3,90, mas pode cair a R$ 3,50 se Paulo Guedes conseguir aprovar a reforma da Previdência. Para 2018, o banco reduziu a previsão de R$ 4,30 para R$ 3,80.
Hoje tem Ibope e balanços nos EUA
Hoje à noite serão divulgadas as pesquisa do Ibope e da TV Record/Real Time, além das pesquisas estaduais do Instituto Paraná em São Paulo e no Rio de Janeiro, e do Correio Braziliense, no Distrito Federal.
No Brasil, teremos o boletim Focus, do Banco Central, e os dados da balança comercial semanal.
Nos Estados Unidos, às 9h30, serão divulgados o índice Empire State e as vendas no varejo em setembro. A temporada de balanços prossegue com gigantes do setor financeiro, começando hoje pelo Bank of America.
Nesta segunda também termina o prazo para que a Itália e outros países da zona do euro apresentem seus planos orçamentários à Comissão Europeia.
Na China, serão divulgados os índices de inflação ao consumidor (CPI) e ao produtor (PPI) em setembro.
A balança comercial chinesa, divulgada no feriado, mostrou alta inesperada das exportações (14,5% em setembro, contra previsão de 8,8%), apesar da guerra comercial com os EUA.
Com isso, o superávit comercial cresceu para US$ 31,69 bilhões, bem acima do esperado de US$ 18 bilhões.
A escalada protecionista de Trump não impediu que o déficit americano com a China batesse novo recorde. O superávit chinês com os EUA cresceu de US$ 31,1 bilhões em agosto para US$ 34,1 bilhões em setembro.
*Com informações do Bom Dia Mercado, de Rosa Riscala. Para ler o Bom Dia Mercado na íntegra, acesse www.bomdiamercado.com.br
Se errei, não erro mais: Google volta com o conversor de real para outras moedas e adiciona recursos de segurança para ter mais precisão nas cotações
A ferramenta do Google ficou quatro meses fora do ar, depois de episódios nos quais o conversor mostrou a cotação do real bastante superior à realidade
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
Por que o ouro se tornou o porto seguro preferido dos investidores ante a liquidação dos títulos do Tesouro americano e do dólar?
Perda de credibilidade dos ativos americanos e proteção contra a inflação levam o ouro a se destacar neste início de ano
Fim da linha para o dólar? Moeda ainda tem muito a cair, diz economista-chefe do Goldman Sachs
Desvalorização pode vir da relutância dos investidores em se exporem a investimentos dos EUA diante da guerra comercial com a China e das incertezas tarifárias, segundo Jan Hatzius
A culpa é da Gucci? Grupo Kering entrega queda de resultados após baixa de 25% na receita da principal marca
Crise generalizada do mercado de luxo afeta conglomerado francês; desaceleração já era esperada pelo CEO, François Pinault
‘Momento de garimpar oportunidades na bolsa’: 10 ações baratas e de qualidade para comprar em meio às incertezas do mercado
CIO da Empiricus vê possibilidade do Brasil se beneficiar da guerra comercial entre EUA e China e cenário oportuno para aproveitar oportunidades na bolsa; veja recomendações
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Ação da Neoenergia (NEOE3) sobe 5,5% após acordo com fundo canadense e chega ao maior valor em cinco anos. Comprar ou vender agora?
Bancos que avaliaram o negócio não tem uma posição unânime sobre o efeito da venda no caixa da empresa, mas são unânimes sobre a recomendação para o papel
Bolsa nas alturas: Ibovespa sobe 1,34% colado na disparada de Wall Street; dólar cai a R$ 5,7190 na mínima do dia
A boa notícia que apoiou a alta dos mercados tanto aqui como lá fora veio da Casa Branca e também ajudou as big techs nesta quarta-feira (23)
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Ibovespa pega carona nos fortes ganhos da bolsa de Nova York e sobe 0,63%; dólar cai a R$ 5,7284
Sinalização do governo Trump de que a guerra tarifária entre EUA e China pode estar perto de uma trégua ajudou na retomada do apetite por ativos mais arriscados
Banco Central acionou juros para defender o real — Galípolo detalha estratégia monetária brasileira em meio à guerra comercial global
Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Gabriel Galípolo detalhou a estratégia monetária do Banco Central e sua visão sobre os rumos da guerra comercial
Bitcoin engata alta e volta a superar os US$ 90 mil — enfraquecimento do dólar reforça tese de reserva de valor
Analistas veem sinais de desacoplamento entre bitcoin e o mercado de ações, com possível aproximação do comportamento do ouro
Orgulho e preconceito na bolsa: Ibovespa volta do feriado após sangria em Wall Street com pressão de Trump sobre Powell
Investidores temem que ações de Trump resultem e interferência no trabalho do Fed, o banco central norte-americano
Trump x Powell: uma briga muito além do corte de juros
O presidente norte-americano seguiu na campanha de pressão sobre Jerome Powell e o Federal Reserve e voltou a derrubar os mercados norte-americanos nesta segunda-feira (21)
É recorde: preço do ouro ultrapassa US$ 3.400 e já acumula alta de 30% no ano
Os contratos futuros do ouro chegaram a atingir US$ 3.433,10 a onça na manhã desta segunda-feira (21), um novo recorde, enquanto o dólar ia às mínimas em três anos
A última ameaça: dólar vai ao menor nível desde 2022 e a culpa é de Donald Trump
Na contramão, várias das moedas fortes sobem. O euro, por exemplo, se valoriza 1,3% em relação ao dólar na manhã desta segunda-feira (21)