🔴 É HOJE: GRUPO SELETO DE CRIPTOMOEDAS COM POTENCIAL DE ATÉ 27.000% DE LUCRO SERÁ REVELADO – CONFIRA

Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Esquenta dos mercados

Datafolha, balanços e PIB nos EUA devem afetar mercados hoje

Último pregão antes do segundo turno presidencial promete: Datafolha de ontem surpreende, crescimento americano deve se mostrar robusto e temporada de balanços continua

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
26 de outubro de 2018
8:21 - atualizado às 8:29
Diferença entre Bolsonaro e Haddad nas intenções de voto caiu seis pontos percentuais, segundo Datafolha - Imagem: Seu Dinheiro

Bom dia, investidor! O último pregão antes das eleições promete. Os mercados verão a repercussão da pesquisa Datafolha de ontem, dos balanços corporativos no Brasil e no exterior e dos números do PIB dos Estados Unidos.

O Ibovespa fechou ontem em alta de 1,23%, aos 84.083 pontos, em dia de recuperação parcial dos tombos de quarta-feira, no Brasil e no exterior. Balanços positivos impactaram as bolsas em NY, influenciando os mercados por aqui.

O dólar fechou em queda de 0,88%, a R$ 3,7052, depois de operar boa parte do dia abaixo de R$ 3,70, patamar que vem sendo difícil de furar antes das eleições.

O resultado da pesquisa Datafolha e um PIB forte nos EUA, a ser conhecido hoje, podem levar a uma alta da moeda americana frente ao real.

Datafolha surpreende

A pesquisa Datafolha de intenções de voto para presidente no segundo turno, divulgada ontem à noite, pode causar algum mal estar nos mercados, ao menos no início do pregão.

O levantamento surpreendeu, mostrando uma redução de seis pontos percentuais nos votos válidos entre Bolsonaro e Haddad em relação à última pesquisa do instituto.

Leia Também

O candidato do PSL tem 56% dos votos válidos (queda de três pontos percentuais), enquanto o petista tem 44% (alta de três pontos percentuais). Com isso, a diferença se reduziu de 18 para 12 pontos.

O resultado fez o EWZ, principal fundo de índice do Brasil negociado em Nova York, cair quase 3% no after hours, fechando em queda de 1,28%. Os ADRs, recibos de ações brasileiras negociados lá fora, também recuaram.

Esse desempenho dos ativos brasileiros no exterior ontem à noite sugerem que o Ibovespa abra em queda, mas é possível que o impacto negativo da pesquisa seja limitado.

Mesmo com a redução da diferença, ainda é muito improvável que o candidato favorito do mercado perca as eleições. Dificilmente os investidores vão se arriscar a começarem a próxima semana vendidos em ações.

O grande problema desse resultado para os mercados é que ele mostra um Brasil mais dividido, o que pode ser ruim para a governabilidade do próximo presidente.

O investidor poderá verificar essa tendência caso as próximas pesquisas confirmem o Datafolha. A última TV Record/Real Time mostrou o mesmo resultado. Às 9h sai a Crusoé/Paraná, com comentários dos jornalistas do "Antagonista". Às 10h tem XP/Ipespe. No sábado à noite serão divulgados as últimas Ibope e Datafolha.

Segundo o Datafolha, Bolsonaro perdeu votos sobretudo entre os mais ricos e escolarizados. A capital paulista mostrou-se bastante dividida, com 41% dos votos totais para Haddad e 40% para Bolsonaro, em empate técnico.

Em entrevista à "GloboNews", o presidente do Instituto Datafolha, Mauro Paulino, afirmou que foram os "arroubos autoritários" de Bolsonaro que fizeram o candidato perder votos.

Ele citou o discurso do capitão reformado na Paulista, onde prometeu banir "os vermelhos" e adversários políticos, e o vídeo de seu filho Eduardo falando em fechar o STF.

O favoritismo de Bolsonaro fez a bolsa disparar desde a reta final antes do primeiro turno. Para quem não entrou, ainda dá tempo, a gente te conta como aqui.

Temporada de balanços

No pregão de hoje devemos ver os impactos dos balanços de Suzano, CCR, Lojas Renner e Pão de Açúcar, divulgados ontem à noite.

Os resultados da Suzano vieram muito abaixo do esperado pelos investidores. A companhia teve prejuízo de R$ 107,6 milhões no terceiro trimestre, enquanto o mercado esperava um lucro de de R$ 524 milhões.

No entanto, o Ebitda ajustado, termômetro do mercado para mensurar a capacidade operacional das empresas, bateu recorde ao crescer 78,6% no comparativo anual e atingir R$ 2,1 bilhões, acima das previsões de R$ 1,96 bilhões.

Nos Estados Unidos, devemos ver a reação do mercado aos resultados de grandes empresas de tecnologia. O Twitter disparou no pregão de ontem após a divulgação do seu balanço, puxando para cima o desempenho das ações do setor.

Contudo, no after hours, Amazon, Snap (Snapchat) e Alphabet (Google) tiveram quedas expressivas após a divulgação de balanços frustrantes. Só a Intel teve alta, com lucro e receita superando a previsão.

Não há nenhum resultado previsto para hoje nos EUA, só na Europa (RBS, Total e Glencore).

No Brasil, o calendário de resultados trimestrais ainda reserva para hoje Usiminas, antes da abertura dos negócios, com teleconferência prevista para o meio-dia; teleconferências de Suzano (10h), Pão de Açúcar (10h30), CCR (11h) e Lojas Renner (13h); e o balanço da Hypera Pharma (Hypermarcas) depois do fechamento.

Saiba o que esperar dos balanços de Usiminas e Hypera.

PIB nos EUA

Finalmente, hoje saem os números do PIB dos Estados Unidos no terceiro trimestre, às 9h30. Analistas esperam alta anualizada de 3,4%, após o crescimento robusto de 4,2% no segundo trimestre, melhor cifra em quatro anos. Ainda assim, é um crescimento forte o suficiente para provar a supremacia americana.

Para o investidor, os dados devem nortear as expectativas quanto a um aumento de juros mais agressivo pelo Fed, o banco central americano, o que tende a impactar negativamente as bolsas.

Enquanto a Ásia sente os efeitos da guerra comercial e a zona do euro não deslancha, os cortes de impostos do governo Trump em janeiro bancam o desempenho dos EUA, recuperam os salários e limitam o desemprego. O consumo é a principal mola do crescimento.

E o que mais tem hoje?

Na agenda do dia, temos ainda o relatório da dívida pública federal (10h), a nota de operações de crédito do Banco Central (10h30) e a decisão da Aneel sobre a cor da bandeira tarifária a ser adotada nas contas de luz em novembro.

Às 14h30, saem as contas do Governo Central, que devem apresentar déficit de R$ 23,15 bilhões em setembro, segundo mediana de pesquisa do "Broadcast", serviço de notícias em tempo real do "Estadão".

Nos EUA, sai a leitura final de outubro do índice de sentimento do consumidor, às 11 horas.

*Com informações do Bom Dia Mercado, de Rosa Riscala. Para ler o Bom Dia Mercado na íntegra, acesse www.bomdiamercado.com.br

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
DEPOIS DO BALANÇO DO 1T25

Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%

25 de abril de 2025 - 13:14

Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale

25 de abril de 2025 - 8:23

Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal

A TECH É BIG

Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre

24 de abril de 2025 - 17:59

A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)

COMPRAR OU VENDER

Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo

24 de abril de 2025 - 16:06

Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles

METAL AMARELO

Por que o ouro se tornou o porto seguro preferido dos investidores ante a liquidação dos títulos do Tesouro americano e do dólar?

24 de abril de 2025 - 14:51

Perda de credibilidade dos ativos americanos e proteção contra a inflação levam o ouro a se destacar neste início de ano

LADEIRA ABAIXO

Fim da linha para o dólar? Moeda ainda tem muito a cair, diz economista-chefe do Goldman Sachs

24 de abril de 2025 - 14:17

Desvalorização pode vir da relutância dos investidores em se exporem a investimentos dos EUA diante da guerra comercial com a China e das incertezas tarifárias, segundo Jan Hatzius

NÚMEROS DECEPCIONANTES

A culpa é da Gucci? Grupo Kering entrega queda de resultados após baixa de 25% na receita da principal marca

24 de abril de 2025 - 11:26

Crise generalizada do mercado de luxo afeta conglomerado francês; desaceleração já era esperada pelo CEO, François Pinault

Conteúdo Empiricus

‘Momento de garimpar oportunidades na bolsa’: 10 ações baratas e de qualidade para comprar em meio às incertezas do mercado

24 de abril de 2025 - 10:00

CIO da Empiricus vê possibilidade do Brasil se beneficiar da guerra comercial entre EUA e China e cenário oportuno para aproveitar oportunidades na bolsa; veja recomendações

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar

24 de abril de 2025 - 8:11

China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam

ILUMINADA

Ação da Neoenergia (NEOE3) sobe 5,5% após acordo com fundo canadense e chega ao maior valor em cinco anos. Comprar ou vender agora?

23 de abril de 2025 - 16:22

Bancos que avaliaram o negócio não tem uma posição unânime sobre o efeito da venda no caixa da empresa, mas são unânimes sobre a recomendação para o papel

MERCADOS HOJE

Bolsa nas alturas: Ibovespa sobe 1,34% colado na disparada de Wall Street; dólar cai a R$ 5,7190 na mínima do dia

23 de abril de 2025 - 12:44

A boa notícia que apoiou a alta dos mercados tanto aqui como lá fora veio da Casa Branca e também ajudou as big techs nesta quarta-feira (23)

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia

23 de abril de 2025 - 8:06

Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell

MERCADOS

Ibovespa pega carona nos fortes ganhos da bolsa de Nova York e sobe 0,63%; dólar cai a R$ 5,7284

22 de abril de 2025 - 17:20

Sinalização do governo Trump de que a guerra tarifária entre EUA e China pode estar perto de uma trégua ajudou na retomada do apetite por ativos mais arriscados

SELIC VS DÓLAR

Banco Central acionou juros para defender o real — Galípolo detalha estratégia monetária brasileira em meio à guerra comercial global

22 de abril de 2025 - 15:50

Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Gabriel Galípolo detalhou a estratégia monetária do Banco Central e sua visão sobre os rumos da guerra comercial

DE VOLTA AO JOGO

Bitcoin engata alta e volta a superar os US$ 90 mil — enfraquecimento do dólar reforça tese de reserva de valor

22 de abril de 2025 - 14:31

Analistas veem sinais de desacoplamento entre bitcoin e o mercado de ações, com possível aproximação do comportamento do ouro

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Orgulho e preconceito na bolsa: Ibovespa volta do feriado após sangria em Wall Street com pressão de Trump sobre Powell

22 de abril de 2025 - 8:11

Investidores temem que ações de Trump resultem e interferência no trabalho do Fed, o banco central norte-americano

DIA 92

Trump x Powell: uma briga muito além do corte de juros

21 de abril de 2025 - 17:12

O presidente norte-americano seguiu na campanha de pressão sobre Jerome Powell e o Federal Reserve e voltou a derrubar os mercados norte-americanos nesta segunda-feira (21)

METAL MAIS QUE PRECIOSO

É recorde: preço do ouro ultrapassa US$ 3.400 e já acumula alta de 30% no ano

21 de abril de 2025 - 15:01

Os contratos futuros do ouro chegaram a atingir US$ 3.433,10 a onça na manhã desta segunda-feira (21), um novo recorde, enquanto o dólar ia às mínimas em três anos

MERCADO EXTERNO

A última ameaça: dólar vai ao menor nível desde 2022 e a culpa é de Donald Trump

21 de abril de 2025 - 10:26

Na contramão, várias das moedas fortes sobem. O euro, por exemplo, se valoriza 1,3% em relação ao dólar na manhã desta segunda-feira (21)

CRISE À VISTA?

A coisa está feia: poucas vezes nas últimas décadas os gestores estiveram com tanto medo pelo futuro da economia, segundo o BofA

20 de abril de 2025 - 17:25

Segundo um relatório do Bank of America (BofA), 42% dos gestores globais enxergam a possibilidade de uma recessão global

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar