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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril.

Esquenta dos mercados

Mercados continuam de olho no dólar hoje: será que cai mais?

Já se fala em dólar a R$ 3,50 nos próximos dias, mas pode haver alta no médio prazo caso Bolsonaro, se eleito, decepcione na área econômica

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
18 de outubro de 2018
7:50 - atualizado às 8:20
No Brasil, bolsa e dólar caminharam ontem na contramão do exterior - Imagem: Seu Dinheiro

Bom dia, investidor! Os mercados brasileiros ontem contrariaram o exterior. O dólar fechou no seu menor patamar desde 25 de maio, a R$ 3,68. O Ibovespa terminou o dia praticamente estável, com leve alta de 0,05%, aos 85.763 pontos, depois de operar em queda pela manhã.

A bolsa brasileira ontem foi na contramão das bolsas americanas, que viram queda devido à realização de lucros, à desvalorização das ações do setor de energia por conta da queda do petróleo, e ao tom mais conservador da ata da última reunião do Fed, que não afastou os temores de um aperto monetário mais rápido que o previsto.

O dólar por aqui também foi no sentido inverso, se fortalecendo frente a quase todas as moedas fortes e emergentes do mundo.

E não foi só o dólar que voltou para maio ontem. Os juros futuros acompanharam o movimento e também fecharam em queda. O DI com vencimento para janeiro de 2025 fechou em 9,99%, retornando ao patamar de um dígito pela primeira vez desde a primeira metade de maio, antes da greve dos caminhoneiros.

A derrubada do dólar e dos juros tem como pano de fundo a redução da percepção de risco em relação o Brasil com as perspectivas de eleição de um governo potencialmente mais liberal e do afastamento do PT.

Mas ontem, especificamente, foi a expectativa de entrada de US$ 1,15 bilhão no país via captação no exterior, anunciada por JBS e Invepar, que fez investidores desmontarem posições compradas em dólar.

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Dólar a R$ 3,50

Já se fala no mercado que o dólar pode cair a R$ 3,50 nos próximos dias, mas que este patamar pode não ser sustentável no médio prazo.

Isso porque as expectativas dos mercados poderiam ser frustradas com o maior detalhamento do programa econômico de Bolsonaro, que provavelmente vencerá a eleição; possíveis atritos dele com seu ministro da Fazenda, Paulo Guedes, e com o Congresso; e com um potencial aumento mais agressivo de juros nos EUA.

Uma fonte falou ao "Broadcast", do "Estadão", que sobretudo uma decepção com a reforma da Previdência poderia levar o dólar para R$ 4,30.

Seja como for, no cenário atual os mercados creem na manutenção da Selic em 6,50% na próxima reunião do Copom, três dias após o segundo turno. No horizonte mais longo, pode começar a pesar a inflação acima do centro da meta em 2019. Isso ensejaria uma nova alta na taxa básica de juros.

Por enquanto, porém, o crescimento econômico continua enfraquecido. Apenas o Bradesco revisou para cima sua expectativa de crescimento do PIB no terceiro trimestre, depois que o IBC-Br, índice de atividade do Banco Central, teve alta de 0,47%, acima da mediana das projeções, de 0,25%.

O que olhar hoje

Hoje à noite, será divulgada a pesquisa Datafolha de intenção de voto para o segundo turno presidencial, no "Jornal Nacional" e na "Folha". As pesquisas para os governos estaduais saem às 19 horas.

Também esta noite será divulgada mais uma pesquisa presidencial do segundo turno Real Time/TV Record.

Ontem, a pesquisa Crusoé/Paraná deu Bolsonaro com 60,9% dos votos válidos, contra 39,1% de Haddad.

Nas pesquisas estaduais do Ibope, Dória aparece com 52% dos votos válidos em São Paulo, tecnicamente empatado com Márcio França, com 48%. O tucano ainda tem alta rejeição na capital (53%).

No Rio, Witzel tem 60% contra 40% de Paes, e em Minas, Zema lidera isolado, com 66%, contra 34% de Anastasia.

Em São Paulo, 63% votam em Bolsonaro e 37% para Haddad; no Rio, Bolsonaro tem 65% das intenções de voto e Haddad, 35%.

No "Estadão" de hoje, reportagem sobre o fato de Eduardo Centola, presidente do Banco Modal, ter sido sondado por Bolsonaro para integrar a futura equipe econômica. Segundo a matéria, ele foi consultado sobre seu interesse em comandar o BNDES.

O executivo se especializou em assessorar negócios de chineses no Brasil nos últimos anos. Ele tem atuado para fazer pontes entre a campanha e empresários asiáticos e reduzir a resistência de Bolsonaro, que já disse que "a China não está comprando do Brasil, está comprando o Brasil".

Por aqui, não teremos hoje a divulgação de nenhum indicador relevante.

Nos EUA, haverá discursos do dirigente do Fed Randal Quarles às 13h15 e comício de Trump às 21h30. O presidente pode novamente disparar sua munição contra o Fed, como vem fazendo ultimamente.

Às 9h30, saem os indicadores de auxílio-desemprego, com previsão de queda de 4 mil pedidos, e de atividade econômica em outubro. Às 11h sai o índice de indicadores antecedentes da Conference Board em setembro.

Entre os balanços, há divulgação dos resultados da Amex à noite. Ontem, a Alcoa disparou 4,9% no after hours, após o fechamento, com a divulgação do seu balanço.

*Com informações do Bom Dia Mercado, de Rosa Riscala. Para ler o Bom Dia Mercado na íntegra, acesse www.bomdiamercado.com.br

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