🔴 É HOJE: GRUPO SELETO DE CRIPTOMOEDAS COM POTENCIAL DE ATÉ 27.000% DE LUCRO SERÁ REVELADO – CONFIRA

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

Esquenta dos mercados

Expectativa com NY, Opep e prisão de executiva orientam mercados

Incertezas sobre a recessão nos EUA, corte na produção de petróleo, cessão onerosa e ajuste fiscal pautam os investidores hoje

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
6 de dezembro de 2018
7:36 - atualizado às 10:26
Aqui, rali de Natal (quando muitos investidores entram ou retornam para a bolsa, provocando uma alta nos ativos financeiros) está difícil de vingar - Imagem: Seu Dinheiro

Bom dia, investidor! É grande a expectativa do mercado para a volta de Nova York aos negócios hoje, após a pausa que se seguiu ao estresse da terça-feira. Os índices futuros e Tóquio abriram em queda, com a prisão de executiva chinesa no Canadá a pedido dos EUA, que pode pesar nas (já difíceis) negociações da guerra comercial. Em Viena, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) se reúne para decidir cortes na produção de petróleo, enquanto, aqui, cessão onerosa e reforma da Previdência continuam na pauta.

Para piorar a volta dos mercados em NY, a prisão ontem à noite da executiva da gigante de telecomunicação chinesa Huawei, Meng Wanzhou, no Canadá, para “possível extradição” aos EUA, renova a tensão. A detenção ocorre por violação a sanções americanas contra o Irã, e tem como pano de fundo as negociações comerciais entre Pequim e Washington. Na reação imediata à notícia, os futuros em NY caíam feio.

Os outros muitos pontos soltos do cenário (se a recessão nos EUA virá mais cedo, se será suficiente o corte da Opep, se sai aqui a cessão onerosa e as incertezas com o ajuste fiscal) trazem instabilidade adicional.

Na Bolsa de Valores de São Paulo, o rali de Natal (quando muitos investidores entram ou retornam para a bolsa, provocando uma alta nos ativos financeiros) está difícil de vingar neste cenário e sem os estrangeiros. Apesar de a última parcial da B3 ter apontado entrada de R$ 1,2 bilhão em capital externo na segunda-feira, especialistas não recomendam ânimo.

O alto volume, dizem, deve ser atribuído a operações de “cash‐and‐carry”, operações casadas de compra no índice à vista e venda no índice futuro, usadas para cobrir posições curtas, sem configurar tendência.

Ontem, quando os mercados já estavam fechados, uma fonte do presidente eleito Jair Bolsonaro afirmou ao Broadcast, do Estadão, que o Plano de Negócios da Petrobras para os próximos quatro anos será revisto assim que o governo eleito tomar posse. A companhia anunciou ontem investimentos de US$ 84,1 bilhões entre 2019‐2022, volume US$ 13 bilhões superior ao plano anterior. O valor considera alta gradativa do petróleo no período, de US$ 66 para US$ 75.

Leia Também

Porta de saída

A fuga de recursos estrangeiros na Bovespa também se reproduz no câmbio e justifica a distância que o dólar já tomou da faixa de R$ 3,80, para flertar com R$ 3,90 neste fim de ano. O “efeito‐calendário” relacionado às remessas ao exterior explica só parte da pressão. O investidor não sente firmeza na agenda reformista de Bolsonaro e ainda a desaceleração global potencializa a percepção de risco.

Com maior cautela com o Brasil, os estrangeiros não param de elevar as posições compradas em dólar, que já somam US$ 41 bilhões, nível dos momentos de maior estresse antes da eleição. Depois de registrar entradas de US$ 334 milhões em outubro, o fluxo cambial teve resultado negativo em novembro, de US$ 6,614 bilhões. Houve saída líquida de US$ 12,987 bilhões pelo canal financeiro.

Ontem, não durou nem duas horas o alívio do dólar, que abriu em baixa com os leilões de linhas, e já começou a subir na hora do almoço, até a máxima de R$ 3,883, antes de desacelerar para o fechamento a R$ 3,86 (+0,31%). Operou sincronizado ao exterior, onde a moeda americana se valorizou tanto contra as divisas emergentes, quanto frente às concorrentes fortes, como o iene.

Opep

A defesa explícita do presidente americano, Donald Trump, para que os países produtores mantenham a oferta, evitando que os preços do petróleo fiquem caros e comprometam a expansão econômica, tende a ser desafiada pelo cartel. Às 10h, em Viena, a Opep realiza coletiva de imprensa, para sinalizar o futuro das reservas globais.

Em reunião técnica, ontem, o ministro do Petróleo de Omã disse que há consenso sobre corte na produção, combinado com a Rússia, que relutava em dar esse passo, mas não quer o barril abaixo de US$ 50. O Kuwait confirmou uma redução à vista: disse que a coalizão da Opep recomenda que as reservas sejam enxugadas durante seis meses. O Irã quer ser poupado, pelas sanções dos EUA, mas isso já era previsível.

Analistas apostam em um corte entre 1 milhão e 1,5 milhão de barris por dia, embora se questionem sobre a eficácia da queda no equilíbrio dos preços do petróleo, que vêm em uma derrocada superior a 20% desde outubro.

De última hora, ainda as especulações de recessão nos EUA em 2019 despertam para a gravidade dos riscos. Volátil, o petróleo acabou fechando em queda, ontem a US$ 61,56 (‐0,83%) para o Brent.

Por aqui, a vagarosa

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), marcou nova sessão para esta manhã (10h), sem informar se pretende, ou não, colocar a novela da cessão onerosa em votação. Mas essa é uma possibilidade, como admitiu o senador Romero Jucá (MDB-RR). Sem acordo com o ministros da fazenda, Eduardo Guardia e o futuro ministro da economia, Paulo Guedes para a partilha dos recursos do leilão do pré‐sal com Estados e municípios, Eunício pode levar a matéria ao plenário, permitindo emendas que tratem desse repasse - independentemente de preocupações com o teto de gastos, que passaria a ser um problema da nova equipe. Eunício não foi reeleito e tem mais essa semana e a próxima para ajudar os governadores.

Se a cessão onerosa ganhar emendas, volta para a Câmara. Neste caso, não seria impossível um acordo para votar com urgência naquela Casa, já que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) não parece ter nenhum compromisso com Bolsonaro.

A relação do futuro governo com o Congresso é vista com apreensão pelo mercado, sobretudo pela agenda reformista. Os investidores têm evitado dar peso aos desencontros que envolvem a reforma da Previdência. Os sinais não são bons, teme‐se que acabe saindo um ajuste muito tímido para a gravidade da situação fiscal.

Agenda

Nos EUA, saem (11h15) os dados da ADP (empresa especializada no processamento de folhas de pagamento) sobre vagas de emprego no setor privado, com previsão de abertura de 190 mil postos em novembro (de 227 mil em outubro). São dados como prévia do Relatório de Emprego (Payroll), que sai amanhã.

Já a balança comercial de outubro (11h30) deve aprofundar o déficit a US$ 55 bilhões, de US$ 54 bilhões em setembro. O FED boy Raphael Bostic fala às 15h15. À noite (21h45), o presidente do banco central americano, Jerome Powell faz “breve discurso”.

Aqui, o único destaque é a produção de veículos medida pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) em novembro, às 11h.

Curtas

A demanda total por voos da GOL aumenta 5,7% em novembro e oferta de assentos sobe 4%.

Na Localiza, o conselho aprovou emissão de debêntures pela subsidiária Localiza Fleet de R$ 400 milhões.

Na CVC, o conselho aprovou pagamento de juros sobre capital próprio de R$ 0,4164 por ação.

A MRV informou que fará uma distribuição de dividendos extraordinários de R$ 0,33 por ação.

A Telefonica Brasil celebrou contrato de R$ 208,197 milhões com Media Networks para prestação de serviços.

*Com informações do Bom Dia Mercado, de Rosa Riscala. Para ler o Bom Dia Mercado na íntegra, acesse www.bomdiamercado.com.br

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
DEPOIS DO BALANÇO DO 1T25

Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%

25 de abril de 2025 - 13:14

Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale

25 de abril de 2025 - 8:23

Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal

A TECH É BIG

Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre

24 de abril de 2025 - 17:59

A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)

COMPRAR OU VENDER

Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo

24 de abril de 2025 - 16:06

Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles

METAL AMARELO

Por que o ouro se tornou o porto seguro preferido dos investidores ante a liquidação dos títulos do Tesouro americano e do dólar?

24 de abril de 2025 - 14:51

Perda de credibilidade dos ativos americanos e proteção contra a inflação levam o ouro a se destacar neste início de ano

LADEIRA ABAIXO

Fim da linha para o dólar? Moeda ainda tem muito a cair, diz economista-chefe do Goldman Sachs

24 de abril de 2025 - 14:17

Desvalorização pode vir da relutância dos investidores em se exporem a investimentos dos EUA diante da guerra comercial com a China e das incertezas tarifárias, segundo Jan Hatzius

NÚMEROS DECEPCIONANTES

A culpa é da Gucci? Grupo Kering entrega queda de resultados após baixa de 25% na receita da principal marca

24 de abril de 2025 - 11:26

Crise generalizada do mercado de luxo afeta conglomerado francês; desaceleração já era esperada pelo CEO, François Pinault

Conteúdo Empiricus

‘Momento de garimpar oportunidades na bolsa’: 10 ações baratas e de qualidade para comprar em meio às incertezas do mercado

24 de abril de 2025 - 10:00

CIO da Empiricus vê possibilidade do Brasil se beneficiar da guerra comercial entre EUA e China e cenário oportuno para aproveitar oportunidades na bolsa; veja recomendações

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar

24 de abril de 2025 - 8:11

China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam

ILUMINADA

Ação da Neoenergia (NEOE3) sobe 5,5% após acordo com fundo canadense e chega ao maior valor em cinco anos. Comprar ou vender agora?

23 de abril de 2025 - 16:22

Bancos que avaliaram o negócio não tem uma posição unânime sobre o efeito da venda no caixa da empresa, mas são unânimes sobre a recomendação para o papel

MERCADOS HOJE

Bolsa nas alturas: Ibovespa sobe 1,34% colado na disparada de Wall Street; dólar cai a R$ 5,7190 na mínima do dia

23 de abril de 2025 - 12:44

A boa notícia que apoiou a alta dos mercados tanto aqui como lá fora veio da Casa Branca e também ajudou as big techs nesta quarta-feira (23)

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia

23 de abril de 2025 - 8:06

Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell

MERCADOS

Ibovespa pega carona nos fortes ganhos da bolsa de Nova York e sobe 0,63%; dólar cai a R$ 5,7284

22 de abril de 2025 - 17:20

Sinalização do governo Trump de que a guerra tarifária entre EUA e China pode estar perto de uma trégua ajudou na retomada do apetite por ativos mais arriscados

SELIC VS DÓLAR

Banco Central acionou juros para defender o real — Galípolo detalha estratégia monetária brasileira em meio à guerra comercial global

22 de abril de 2025 - 15:50

Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Gabriel Galípolo detalhou a estratégia monetária do Banco Central e sua visão sobre os rumos da guerra comercial

DE VOLTA AO JOGO

Bitcoin engata alta e volta a superar os US$ 90 mil — enfraquecimento do dólar reforça tese de reserva de valor

22 de abril de 2025 - 14:31

Analistas veem sinais de desacoplamento entre bitcoin e o mercado de ações, com possível aproximação do comportamento do ouro

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Orgulho e preconceito na bolsa: Ibovespa volta do feriado após sangria em Wall Street com pressão de Trump sobre Powell

22 de abril de 2025 - 8:11

Investidores temem que ações de Trump resultem e interferência no trabalho do Fed, o banco central norte-americano

DIA 92

Trump x Powell: uma briga muito além do corte de juros

21 de abril de 2025 - 17:12

O presidente norte-americano seguiu na campanha de pressão sobre Jerome Powell e o Federal Reserve e voltou a derrubar os mercados norte-americanos nesta segunda-feira (21)

METAL MAIS QUE PRECIOSO

É recorde: preço do ouro ultrapassa US$ 3.400 e já acumula alta de 30% no ano

21 de abril de 2025 - 15:01

Os contratos futuros do ouro chegaram a atingir US$ 3.433,10 a onça na manhã desta segunda-feira (21), um novo recorde, enquanto o dólar ia às mínimas em três anos

MERCADO EXTERNO

A última ameaça: dólar vai ao menor nível desde 2022 e a culpa é de Donald Trump

21 de abril de 2025 - 10:26

Na contramão, várias das moedas fortes sobem. O euro, por exemplo, se valoriza 1,3% em relação ao dólar na manhã desta segunda-feira (21)

CRISE À VISTA?

A coisa está feia: poucas vezes nas últimas décadas os gestores estiveram com tanto medo pelo futuro da economia, segundo o BofA

20 de abril de 2025 - 17:25

Segundo um relatório do Bank of America (BofA), 42% dos gestores globais enxergam a possibilidade de uma recessão global

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar