Estrangeiro voltou a comprar dólar no pregão de ontem
Movimentação foi pouco expressiva, mas elevou “aposta” do estrangeiro a US$ 38 bilhões

Pela oscilação e comportamento de preço do dólar se esperava uma movimentação maior no mercado futuro de moeda americana no pregão de segunda-feira, que marcou o ajuste de posições após o primeiro turno das eleições. Mas os dados da B3 contam outra história.
Os investidores estrangeiros, que carregam a maior posição em dólar futuro e cupom cambial (DDI, juro em dólar), fizeram um modesta compra de US$ 124,5 milhões, elevando seu estoque de posição comprada a US$ 37,945 bilhões. Para dar um parâmetro, na abertura do mês chegamos a ver uma venda de US$ 8 bilhões em apenas dois pregões.
Os grandes vendedores de moeda foram os fundos de investimento, com US$ 854,7 milhões. Com isso, ampliaram a posição vendida para US$ 21,1 bilhões.
Os bancos também atuaram na ponta de compra. Foram US$ 637 milhões, que reduziram marginalmente a posição vendida para US$ 19 bilhões.
O dólar terminou o dia com queda de 2,4%, negociado a R$ 3,76, menor cotação em dois meses. Como o preço é determinado por essas negociações no mercado futuro, essa tímida movimentação sugere algum cautela dos investidores, que pode (ou não) se confirmar nos próximos pregões. O feriado no mercado americano pode ser uma das explicações.
A avaliação sobre possíveis perdas e ganhos com as posições é sempre feita em tese, pois não sabemos a que preço a compra ou venda foi feita. Além disso, esses agentes podem ter posições em moeda estrangeira no mercado à vista e em derivativos de balcão. Bancos, por regra, não podem ter exposição cambial direcional. É uma medida prudencial.
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Ibovespa Futuro
Com a bolsa registrando o melhor pregão do ano e volume recorde na linha dos R$ 30 bilhões, a movimentação com contratos futuro do Ibovespa foi intensa.
O não residente vendeu quase 37,5 mil contratos, reduzindo sua posição comprada líquida a 50.688 contratos.
Na ponta de compra estavam os fundos de investimento, que tomaram mais de 40,6 mil contratos. Com isso, a posição líquida vendida caiu a 50.875 contratos.
Tanto os fundos quando os estrangeiros estão mais “leves” em Ibovespa futuro, com as menores posições líquidas desde o começo de junho. Vale lembrar que a posição era muito mais “pesada” no fim de setembro. Os fundos estavam vendidos em 180.809 contratos e os estrangeiros comprados em 174.785 contratos.
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