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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Esquenta dos mercados

Eleição nos EUA e reforma da Previdência impactam os mercados nesta quarta

Mercados devem reagir hoje ao resultado das eleições legislativas nos EUA e aos desdobramentos de reunião de Bolsonaro com Temer

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
7 de novembro de 2018
8:28 - atualizado às 9:04
Desencontros e falta de clareza do novo governo quanto à reforma da Previdência deixam investidores na defensiva - Imagem: Seu Dinheiro

Bom dia, investidor! Nesta quarta-feira (07), os mercados estarão de olho no encontro de Bolsonaro com Temer, às 16h, no qual se espera uma discussão acerca de uma eventual aprovação da reforma da Previdência ainda este ano.

Outro fator que deve afetar os pregões é o resultado das eleições legislativas americanas. As previsões se concretizaram, e os democratas ficaram com maioria na Câmara, enquanto os republicanos dominam o Senado.

Depois de fechar na máxima histórica segunda-feira, o Ibovespa fechou em queda de 1,04% ontem, aos 88.668 pontos, em dia de realização de lucros e cautela dos investidores.

Os ruídos evidenciados dentro da equipe de transição do novo governo e a ausência de notícias positivas acerca de propostas econômicas e reformas fizeram com que os investidores preferissem embolsar os ganhos dos últimos quatro pregões seguidos de alta.

Parece improvável a aprovação da reforma da Previdência ainda neste ano, embora Bolsonaro já tenha manifestado desejo de que pelo menos alguns pontos passassem até o fim de 2018. Daí a importância deste encontro com Temer hoje.

As ações da Petrobras contribuíram para a queda do índice nesta terça, depois da divulgação do balanço que, apesar de forte, veio abaixo do esperado para o mercado.

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Lá fora, os investidores nos EUA e na Europa aguardavam os resultados das eleições legislativas americanas. A busca por segurança levou o dólar a voltar para perto de R$ 3,76.

A liderança democrata na Câmara e o domínio republicano no Senado levam os mercados a precificarem uma redução nos estímulos econômicos por parte do governo, mas também um Fed menos agressivo nas suas altas de juros.

Reforma da Previdência em xeque

Os mercados já não esperam que a reforma da Previdência seja aprovada neste ano. Primeiro, porque falta tempo. O Congresso tem apenas mais um mês e meio antes do recesso de fim de ano. Segundo, porque, pelo jeito, faltam votos. Ninguém se arriscaria a levar a reforma ao plenário para perder.

Para o investidor, entretanto, este não é o principal ponto de preocupação. O maior problema é o fato de que, se a reforma não passar neste ano, também não se faz ideia de qual seja a proposta do novo governo.

A única coisa sobre Previdência no programa de Bolsonaro, o sistema de capitalização, foi questionada recentemente pelo próprio presidente eleito, que desconfia de que possa não dar certo.

Para um governo que acaba de ser eleito e que, teoricamente, está no auge do seu capital político, soam estranhos comentários de que será feita a reforma possível, "aquela que será aprovada", e não a ideal.

Bolsonaro considera difícil aprovar até mesmo a reforma do governo Temer, já bastante desidratada, e defende mudanças graduais, como idade mínima de 62 anos para a aposentadoria de homens.

Paulo Guedes disse ontem que, se a reforma não passar ainda em 2018, o novo governo enviará a sua, que "está quase pronta". Em nenhum momento considerou aproveitar a que está no Congresso. Ou seja, seria preciso começar de novo todo o processo de negociações.

Mas se o próprio Guedes admite que "estamos atrasados" com a reforma, por que começar tudo de novo? Tais desencontros e falta de clareza têm levado os mercados a ficar na defensiva.

O que esperar do resultado das eleições nos EUA

Com o desfecho das eleições legislativas nos EUA, Trump deve passar a enfrentar resistência para seguir adiante com sua política de desregulamentação e ver frustrada uma nova rodada de estímulos fiscais.

Os cortes de impostos podem ser reduzidos, inibindo o potencial crescimento do PIB. Por outro lado, o Fed não aceleraria as altas nos juros, o que beneficiaria os mercados emergentes.

Além disso, os democratas terão poder para convocar membros do governo para depor, abrir investigações ou mesmo iniciar um eventual processo de impeachment de Trump.

O domínio democrata na Câmara levou os juros dos títulos do Tesouro americano a recuarem, assim como o dólar, durante a madrugada.

Votações no Congresso

O projeto de lei que traz solução para o imbróglio bilionário do risco hidrológico pode ser votado hoje, informa Anne Warth, no "Estadão".

O PL permite que a Cemig seja ressarcida de forma retroativa pelo risco hidrológico das usinas de Miranda, São Simão e Jaguara, leiloadas após a empresa não renovar concessões, gerando despesas bilionária para a União.

Se o PL for votado nesta quarta, a urgência do projeto de lei da cessão onerosa, que beneficiaria a Petrobras, só irá à votação no dia 20 de novembro, para a cessão onerosa ser votada no dia 21.

Nova reunião de líderes na Câmara, nesta manhã, poderá decidir pela votação do relatório do deputado Celso Maldaner (MDB-SC) sobre o projeto de autonomia do Banco Central.

Baixou o tom

O presidente eleito Jair Bolsonaro sugeriu que recuaria da decisão de mudar a embaixada do Brasil em Israel de Tel Aviv para Jerusalém, quando disse que o Egito teve uma "retaliação prematura sobre algo que não ocorreu". A ideia da mudança causou atrito com o mundo islâmico.

Bolsonaro também amenizou as críticas à China, afirmando que o comércio com o país asiático pode até ser ampliado.

Para evitar novas polêmicas, o presidente eleito deve anunciar, ainda nesta semana, o ministro das Relações Exteriores, além dos ministros da Infraestrutura, da Agricultura e do Meio Ambiente, pastas que ficarão separadas.

Inflação e balanços

Hoje temos IGP-DI às 8h e o IPCA de outubro às 9 horas. A previsão é que a inflação oficial se mantenha sob controle, em 0,55% no mês, próxima do dado de setembro (0,48%). O intervalo das expectativas dos analistas ouvidos pelo "Broadcast" varia de 0,42% a 0,63%.

Em 12 meses, o IPCA deve acelerar de 4,53% para 4,66%. Mas analistas confiam que termine 2018 abaixo do centro da meta, de 4,5%, com a deflação contratada para novembro pelo alívio nas contas de luz e na gasolina.

Às 10h, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, discursa na abertura do "IV Fórum de Cidadania Financeira", promovido pelo BC e Sebrae. Ainda hoje, teremos dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), às 11h30, e do fluxo cambial (12h30).

Na temporada de balanços, temos Gerdau antes da abertura, com teleconferência às 11 horas. Tim, que promove teleconferência no mesmo horário, e Taesa também já divulgaram seus números. Depois do fechamento saem os resultados de CSN, Carrefour, Ultrapar, Cosan e Multiplus.

Saiba o que esperar dos balanços que serão divulgados nesta quarta.

Nos EUA, saem os dados dos estoques de petróleo, às 13h30, e os dados de crédito ao consumidor em setembro, às 18 horas. Na zona do euro será divulgada a produção industrial alemã.

Entre os balanços, no exterior, saem os resultados da Walt Disney, Commerzbank, Telecom Itália e Société Générale.

*Com informações do Bom Dia Mercado, de Rosa Riscala. Para ler o Bom Dia Mercado na íntegra, acesse www.bomdiamercado.com.br

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