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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Bolsa e dólar hoje

Mercado vive dia de cautela com Datafolha e déficit fiscal na Itália

Ibovespa fechou em queda e dólar em alta em razão de apreensão dos investidores estrangeiros com déficit fiscal na Itália; por aqui, mercado aguardava ansiosamente pela divulgação do Datafolha

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
28 de setembro de 2018
11:07 - atualizado às 13:57
Bolsa de valores de São Paulo
Bolsa de valores de São Paulo - Imagem: Shutterstock

O Ibovespa encerrou o pregão em queda de 0,82%, aos 79.342 pontos, encerrando setembro com alta de 3,48%. No ano, o principal índice da bolsa acumula valorização de 3,85%. Já o dólar à vista fechou em alta de 1,34% para R$ 4,051.

A concessionária de rodovias CCR liderou as altas na bolsa nesta sexta, com ganho de 4,44% (CCRO3). A recuperação ocorreu após queda de quase 6% na última quarta-feira, com o anúncio de uma nova fase da Lava-Jato investigando casos de corrupção ligados aos procedimentos de concessão das rodovias federais. Em razão disso, a agência de classificação de risco Moody's colocou em revisão para rebaixamento os ratings corporativos da CCR em escala global (Ba2) e na escala nacional (Aa2.br), além dos ratings de emissor (Ba3/A2.br).

A maior baixa ficou por conta das units da Via Varejo (VVAR11), que fecharam em queda de 9,47%. Para os analistas ouvidos pelo Broadcast, do Estadão, não estava claro o porquê do movimento, mas para um deles o contexto da ação ficou complicado depois que o Grupo Pão de Açúcar (GPA) anunciou a intenção de vender sua participação e posteriormente decidiu pela migração da empresa para o Novo Mercado da B3.

O desempenho da bolsa e do dólar hoje foram influenciados pelos problemas fiscais na Itália, que abalaram o bom humor no exterior, e à cautela dos investidores antes da divulgação da pesquisa eleitoral Datafolha no "Jornal Nacional". Outro fator que aumentou essa preocupação foi o adiamento da alta hospitalar do candidato líder nas pesquisas Jair Bolsonaro (PSL), por conta de uma infecção bacteriana.

Desandou a massa do macarrão

Ontem à noite, a Itália anunciou que projeta déficit fiscal de 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2019. Esse percentual é três vezes maior que o planejado pelo governo anterior. Como reflexo, as bolsas na Europa fecharam em queda e respingaram esse mau humor para o outro lado do Atlântico.

Para o analista-chefe da Spinelli Glauco Legat, ouvido pelo Broadcast, o que pesou negativamente no Ibovespa são os papéis de bancos, puxados para baixo pelas ações em queda das instituições financeiras negociadas nas bolsas americanas. No fechamento, BB (BBAS3) recuou 2,77%, Itaú (ITUB4) caiu 0,85%, as units do Santander (SANB11) recuaram 1,38% e Bradesco caiu 1,87% (BBDC3) e 1,88% para as preferenciais (BBDC4).

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De olho no pré-sal

Hoje a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) leiloou quatro áreas do pré-sal na 5ª Rodada de Partilha. A Petrobras arrematou somente o último bloco ofertado no leilão, o Sudoeste de Tartaruga Verde, pelo percentual mínimo de lucro-óleo de 10,01% e sem nenhuma concorrência. As ações preferenciais da companhia (PETR4) recuaram 1,72%, e as ordinárias (PETR3), 1,10%.

Vale lembrar que ontem a estatal atingiu valor de mercado de R$ 302,5 bilhões, superando a Ambev (que tem valor de R$ 288,6 bilhões) como a segunda empresa em valor de mercado na bolsa. A primeira é a Vale, com valor de R$ 309,1 bilhões pelo fechamento de ontem.

Privatização bloqueada

A Cesp também foi uma das empresas que tiveram um dia ruim na bolsa após a 16ª Vara do Trabalho conceder uma liminar que suspende o leilão de privatização da companhia pelo prazo de 60 dias. Com a decisão, que atendeu a pedidos do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Energia Elétrica de Campinas (STIEEC), as ações preferenciais da companhia (CESP6) fecharam o dia em queda de 2,88%.

A privatização foi suspensa pela proximidade da data do leilão e a Justiça intimou a Cesp e a Fazenda Pública do Estado de São Paulo, responsável pelo processo, para que se manifestarem no prazo de cinco dias sobre as alegações.

Datafolha, déficit fiscal e desemprego

O mercado passou o dias esperando ansiosamente a divulgação da pesquisa de intenções de voto do Datafolha no "Jornal Nacional", além de acompanhar o estado de saúde do líder nas pesquisas, Jair Bolsonaro. No último Datafolha (20), Bolsonaro liderava com 28%, contra 16% de Haddad, 13% de Ciro, 9% de Alckmin e 7% de Marina.

O Banco Central também divulgou, nesta sexta, dados do déficit fiscal do setor público. O déficit nominal foi de R$ 76.928 bilhões em agosto. Em julho, o resultado havia sido de déficit de R$ 29.162 bilhões, e em agosto do ano passado, de R$ 45.541 bilhões. No ano, até agosto, o déficit nominal do setor público consolidado é de R$ 323.490 bilhões, o que equivale a 7,15% do Produto Interno Bruto (PIB).

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada hoje, o desemprego no país teve leve queda de 12,3% para 12,1%, no trimestre encerrado em agosto.

Ainda dá para falar de Ptax

A taxa definida hoje, a última do mês de setembro, ficou em R$ 4,0039, valor 0,13% menor do que o observado ontem, 27. A taxa definida hoje é importante porque vai servir de base para a liquidação dos contratos futuros de câmbio que vencem em setembro, para os ajustes dos vencimentos subsequentes de dólar futuro e de swap cambial e ajustes nos balanços corporativos de fim de ano.

A Ptax acumula em setembro queda de 3,18%. Já no acumulado do ano, até o final deste mês, a taxa tem alta de 21,04%.

*Com Estadão Conteúdo

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