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Fernando Pivetti

Fernando Pivetti

Jornalista formado pela Universidade de São Paulo (USP). Foi repórter setorista de Banco Central no Poder360, em Brasília, redator no site EXAME e colaborou com o blog de investimentos Arena do Pavini.

Crescimento revisado pela S&P

O PIB brasileiro em 2018 está cada vez mais perto de se consagrar como mais um “PIBinho”

Agência de classificação de risco S&P fez uma nova revisão para o crescimento da economia brasileira neste ano

Fernando Pivetti
Fernando Pivetti
1 de outubro de 2018
16:57 - atualizado às 13:52
Incertezas eleitorais e dificuldades em aprovar reformas puxam o PIB brasileiro para baixo - Imagem: Shutterstock

Para os otimistas de plantão, que lá em fevereiro projetavam crescimento de 3% do PIB brasileiro neste ano, 2018 vai acabar deixando um sentimento de decepção. Isso porque a agência de classificação de risco S&P voltou a revisar para baixo a projeção de crescimento da nossa economia - de 1,8% para 1,4%.

Segundo relatório da S&P divulgado nesta segunda-feira, 1º, o cenário econômico não é nada positivo nem para o Brasil nem para os nossos vizinhos latinos. O dólar segue nas alturas, os juros dos Estados Unidos estão subindo e alguns países (como nós) vivem incertezas políticas.

"Acreditamos que, em geral, a situação macroeconômica se tornou mais desafiadora para a América Latina desde a nossa atualização trimestral anterior", S&P

No documento, a agência comenta que essas condições restringem os financiamentos externos e reduzem a confiança dos investidores. No caso do Brasil, esse problema é potencializado por dois agravantes chamados eleições e agenda de reformas.

Não estamos sozinhos

A S&P não citou apenas o Brasil como país afetado diretamente pelas dificuldades de promover mudanças fiscais em suas economias. A Argentina de Maurício Macri, com a taxa básica de juros a 65% ao ano, também teve sua capacidade de mudança colocada em xeque. A projeção do PIB dos hermanos em 2018 passou de expansão de 1,0% para contração de 2,0%.

Já em relação aos outros países latino-americanos, a S&P prevê que o México apresentará um crescimento real de mais de 2,0% neste ano e no próximo, além de acreditar que Chile, Colômbia e Peru apresentem um crescimento mais acelerado em relação ao ano passado.

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Mesmo patinando no crescimento, a estrutura de dívida e o risco de crédito do Brasil estão bem na fita. Pelo menos é o que indicou a agência de classificação de risco Moody's em outro relatório também divulgado nesta segunda-feira.

A agência cita Brasil e Chile entre os países da América Latina menos expostos às condições mais adversas de financiamento internacional, quando considerados a necessidade de financiamento bruto, o perfil de vencimento da dívida e a presença de colchões fiscais, mitigadores de riscos de crédito. O relatório, que avalia a estrutura de dívida de cada país, também menciona Argentina, República Dominicana, Honduras e Paraguai entre os países mais expostos a esses riscos, se desconsiderado qualquer fator atenuante.

*Com Estadão Conteúdo.

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