Test drive ilimitado: mil opções de corretoras para você chamar de sua
Atenção é fundamental na hora de escolher porque os custos podem ser bem diferentes. Segundo levantamento feito pelo Seu Dinheiro com 20 corretoras no mês de dezembro, as taxas de custódia de ações, por exemplo, podem apresentar diferença de até R$ 31 entre os valores cobrados
Quem acompanha o mercado financeiro, vira e mexe é fisgado pelos algoritmos do Google com mais uma oferta imperdível de corretora. Eu mesma não consigo escapar. E claro, como boa investidora, não perco tempo e vou logo testando a novidade. A ideia é a mesma daquele ditado popular: "De graça, até injeção na testa". Afinal, por que não aproveitar que a abertura de contas na maioria das vezes é sem custo e sair por aí fazendo test drive nas opções disponíveis?
Apesar da lista de possibilidades ser infinita, é preciso cuidado na hora de escolher as suas favoritas porque as taxas podem ser bem diferentes entre as instituições. Foi isso o que eu percebi, ao analisar a taxa de custódia de ações mensal pelo uso do home broker (sistema on-line que permite que você faça todas as operações de compra e venda de ações de casa) em 20 corretoras.
Apenas em dezembro, a diferença entre os valores de custódia cobrados alcançou quase R$ 31, sendo a menor taxa igual a 0 e a maior igual R$ 30,88. Além das diferenças de cobrança, as plataformas costumam oferecer serviços e produtos por vezes diferentes e que podem ser mais ou menos fáceis de usar. Por isso, teste sempre.
Chegou a hora
A abertura de uma conta é relativamente simples. Para isso, basta entrar no site da corretora de sua preferência e preencher a ficha cadastral. Nela, são pedidos dados sobre o seu patrimônio e é feita uma análise breve sobre o seu perfil de investidor.
Em seguida, é preciso enviar o número e fotos do seu RG ou CNH e de um comprovante residencial. Geralmente, a abertura de conta ocorre em até 7 dias úteis. E se eu não gostar da conta? Não há nenhum problema, na maioria das casas, não há cobrança de taxas de manutenção. Eu mesma mantenho conta em cinco instituições.
Uni, duni, tê
No meu caso, como o meu primeiro investimento foi no Tesouro Direto, fui logo buscar a que oferecesse as melhores taxas. Na época, os "bancões" e boa parte das corretoras cobravam um percentual por esse tipo de aplicação, além da taxa de custódia de 0,3% paga à B3.
Leia Também
Como a oferta era grande, abri contas gratuitas em várias corretoras e saí por aí fazendo testes. Passei cerca de um mês até me decidir. Levei em consideração se o aplicativo era rápido e intuitivo, se o sistema não caía toda hora, se a plataforma trabalhava com fundos de terceiros ou apenas com fundos próprios e principalmente, analisei se os valores de aplicação inicial eram baixos para que eu pudesse diversificar a minha carteira. E a dica é que você faça o mesmo.
Para evitar problemas futuros, é fundamental que o investidor preste atenção em alguns aspectos como segurança, reputação, diversidade de produtos oferecidos, além de possibilidades que o site ou o home broker oferecem em termos de ferramentas. Por isso, montei uma listinha com os pontos mais interessantes na hora de selecionar a sua favorita.
As minhas preferidas são as corretoras independentes. Isso porque como as instituições associadas aos grandes bancos precisam bater metas, por vezes elas oferecem produtos com pouca rentabilidade e altas taxas. Além disso, as independentes costumam ter uma oferta maior de investimentos para que você escolha.
Em termos de variedade de produtos, as plataformas mais completas são as das corretoras Ativa, Guide, Genial, XP e BTG, segundo levantamento que fiz. Elas oferecem desde Certificados de Crédito Bancário (CDBs) até Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), além de fundos de investimento de terceiros e Certificados de Operações Estruturadas (COEs). A vantagem é que também costumam ter taxas e valores iniciais de investimento diferentes e voltados para vários perfis, além de possuir ferramentas mais aprimoradas que ajudam na análise e montagem de gráficos.
Uma questão a ser considera é onde está o investimento que você procura. Há alguns fundos bem interessantes que são oferecidos unicamente em plataformas das próprias corretoras como o fundo DI do BTG Pactual Digital com aplicação inicial de R$ 500 e taxa de administração de 0,09% ao ano. Há também o fundo de ouro da Órama, que possui taxa de administração baixa de 0,60% ao ano e investimento inicial a partir de R$ 1 mil.
Para os iniciantes, as melhores plataformas são as da Easynvest, Rico e do Banco Inter porque possuem ferramentas mais básicas para gerar gráficos e analisar a rentabilidade. No caso da Easynvest, há opções interessantes de CDBs com investimento inicial a partir de R$ 1.000 e rentabilidade acima de 100%. A Rico, por sua vez, também oferece CDBs com investimento a partir de R$ 1.000.
Já a plataforma do Banco Inter é uma das minhas preferidas, por conta da oferta de CDBs com liquidez diária, rentabilidade de 100% do CDI e investimento a partir de R$ 100. Além disso, há LCIs com investimento inicial igual e rendimento de até 98% do CDI. Lembrando que a última aplicação financeira está isenta de Imposto de Renda.
Quer pagar quanto?
Como as taxas costumam ser diferentes, montei uma tabela com os valores cobrados na hora de aplicar o seu dinheiro nas 10 maiores corretoras. Veja agora quanto que você irá gastar para realizar cada uma das operações:
Todas as corretoras analisadas isentam o investidor de pagar uma taxa de administração do Tesouro Direto, além dos 0,3% pagos à B3 anualmente. No caso das taxas de custódia, a corretora Necton oferece isenção do pagamento apenas para investidores que realizam o mínimo de duas operações por mês.
Já a Ágora e a Socopa só não cobram a taxa se você fizer uma operação mensalmente. A Ativa e a Genial, por sua vez, oferecem isenção para clientes com patrimônio a partir de R$ 50 mil, e para investidores que realizarem pelo menos R$ 59 em corretagem nos seis últimos meses, respectivamente.
Um ponto de destaque é a taxa de corretagem cobrada na compra e venda de ações. Segundo a tabela, é possível perceber que há corretoras no mercado que isentam o investidor desse tipo de cobrança, como o Banco Inter e Clear, o que diminui bastante os custos na hora de operar ações. Outra dica para ter menos gastos com esse tipo de operação é buscar casas que usam corretagem padrão, o que evita surpresas porque o investidor sabe o valor exato que irá gastar.
Maiores reclamações
Quando o assunto é insatisfação dos clientes, as três queixas mais frequentes são:
- ofertas irregulares (indícios de esquemas como pirâmide financeira, suposto exercício de atividades não autorizadas como consultoria, análise etc);
- problemas com a intermediação de valores mobiliários (queixas contra a atuação de corretoras, distribuidoras);
- impasses com fundos de investimento por conta de irregularidades na administração dos ativos e problemas com o atendimento.
Os dados são do Boletim de Atendimento ao Público 2017, divulgado neste ano pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O relatório também mostra que as três instituições intermediárias com maior número de queixas são a XP Investimentos com 27 reclamações, seguida pela Rico Corretora com 8 e pela Mirae Asset com 6, como mostra a tabela abaixo. Vale lembrar que a XP e Rico são algumas das corretoras com mais clientes.
Sem dor de cabeça
Eu confesso que nunca tive muito problema, mas ao aplicar o seu dinheiro na corretora, você deve olhar se a custódia está centralizada na Bolsa. Como os ativos de renda fixa e variável estão no CPF do investidor, caso queira, basta transferir a custódia para outro intermediador. Logo, se você se arrepender e quiser trocar de corretora, não há nenhum problema.
Para aumentar a segurança das operações, as instituições de credibilidade ainda possuem certificados digitais. Ao abrir a conta, verifique se a escolhida detém selos de órgãos como Cetip, Anbima ou da própria B3.
Caso a corretora cometa alguma irregularidade, fique tranquilo. A Bolsa possui o Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízos (MRP) que oferece uma garantia ao investidor no valor de até R$ 120 mil, em caso de prejuízo. Desde de terça-feira (19), é possível fazer todo o processo pela plataforma digital do órgão.
A única preocupação adicional que o investidor deve ter é em deixar dinheiro parado na conta da corretora. Isso porque se a intermediadora falir, há uma chance de que você não receba o seu dinheiro de volta. Logo, tenha atenção, mas não deixe de aproveitar a opção de testar várias opções antes de escolher.
Corretoras punidas e ‘lista suja’ de bancos: confira novas normas que apertam o cerco contra devedores da Justiça
Além disso, a norma determina que as corretoras são “responsáveis solidárias” pela dívida — ou seja, podem ser cobradas se não efetuarem o bloqueio “imediato e integral”
Ranking dos investimentos: perto de R$ 5,80, dólar tem uma das maiores altas de outubro e divide pódio com ouro e bitcoin
Na lanterna, títulos públicos longos indexados à inflação caminham para se tornar os piores investimentos do ano
Quanto custa a ‘assessoria gratuita’? O que muda com a regra que obriga à divulgação da remuneração dos assessores de investimento
A norma da CVM obriga os assessores de investimentos e outros profissionais do mercado a divulgarem suas formas e valores de remuneração, além de enviarem um extrato trimestral aos clientes
O saldão da eleição: Passado o segundo turno, Ibovespa se prepara para balanços dos bancões
Bolsas internacionais repercutem alívio geopolítico, resultado eleitoral no Japão e expectativa com eleições nos Estados Unidos
Rodolfo Amstalden: Este é o tipo de conteúdo que não pode vazar
Onde exatamente começam os caprichos da Faria Lima e acabam as condições de sobrevivência?
A porta para mais dividendos foi aberta: Petrobras (PETR4) marca data para apresentar plano estratégico 2025-2029
O mercado vinha especulando sobre o momento da divulgação do plano, que pode escancarar as portas para o pagamento de proventos extraordinários — ou deixar só uma fresta
O retorno de 1% ao mês voltou ao Tesouro Direto: títulos públicos prefixados voltam a pagar mais de 12,7% ao ano com alta dos juros
Títulos indexados à inflação negociados no Tesouro Direto também estão pagando mais com avanço nos juros futuros
Quanto renderia na poupança e no Tesouro Direto o dinheiro que o brasileiro gasta todo mês nas bets
Gasto médio do apostador brasileiro nas casas de apostas virtuais é de R$ 263 mensais, segundo levantamento do Datafolha. Mas dados mais recentes do Banco Central mostram que, entre os mais velhos, a média é de R$ 3 mil por mês. Quanto seria possível ganhar se, em vez de jogar, o brasileiro aplicasse esse dinheiro?
Em busca de dividendos ou de ganho de capital? Monte uma carteira de investimentos personalizada para o seu perfil de investidor
O que é importante saber na hora de montar uma carteira de investimentos? BTG Pactual quer ajudar investidores a montar o portfólio ‘ideal’
É hora de comprar a ação da Hapvida? BB Investimentos inicia cobertura de HAPV3 e vê potencial de quase 40% de valorização até 2025; entenda os motivos
Entre as razões, BB-BI destacou a estratégia de verticalização da Hapvida, que se tornou a maior operadora de saúde do país após fusão com a NotreDame Intermédica
Efeito borboleta: Investidores monitoram ata do Fed, falas de dirigentes e IPCA de setembro para antecipar rumos do Ibovespa e dos juros
Participantes do mercado esperam aceleração da inflação oficial no Brasil em meio a temores de ciclo de alta de juros ainda maior
O ‘recado anti-cripto’ do governo dos EUA — e o que isso diz sobre como Kamala Harris lidaria com moeda
Às vésperas das eleições nos Estados Unidos, o mercado cada vez mais se debruça sobre os possíveis impactos de uma presidência de Kamala Harris ou Donald Trump. No mercado de criptomoedas isso não é diferente. Com o pleito se aproximando, os investidores querem saber: quem é o melhor candidato para o mundo dos criptoativos? No programa […]
Planejador financeiro certificado (CFP®): como o ‘personal do bolso’ pode te ajudar a organizar as finanças e investir melhor
A Dinheirista conversou com Ana Leoni, CEO da Planejar, associação responsável pela certificação de planejador financeiro no Brasil; entenda como trabalha este profissional
Dona do Ozempic vai investir mais de R$ 800 milhões no Brasil — mas não será para produção de ‘canetas do emagrecimento’
A farmacêutica dinamarquesa vai desembolsar R$ 864 milhões para a melhoria de processos na fábrica de Minas Gerais, responsável pela produção de insulina
Entre o petróleo e o payroll: Ibovespa busca recuperação com juros nos EUA e conflito no Oriente Médio como pano de fundo
Relatório mensal de emprego nos EUA deve dar o tom do dia nos negócios enquanto guerra continua pressionando o petróleo
Sob pressão: Bolsas internacionais amanhecem no vermelho, mas alta do petróleo continua e pode ajudar o Ibovespa
Vitória do governo no STF em relação a resíduos tributários do Programa Reintegra também pode repercutir no Ibovespa hoje
Dividendos e JCP: BTG Pactual lança opção de reinvestimento automático dos proventos; saiba como funciona
Os recursos serão reinvestidos de acordo com as recomendações do banco, sem custo para os clientes que possuem carteiras automatizadas
Em meio ao aumento da tensão no Oriente Médio, Ibovespa reage à alta do petróleo e à elevação do rating do Brasil
Agência Moody’s deixou o rating soberano do Brasil a apenas um degrau do cobiçado grau de investimento — e a perspectiva é positiva
Nvidia já vale quase quatro ‘Ibovespas’ — e ainda tem investidor de olhos fechados para o exterior, diz sócio do BTG
Segundo Marcelo Flora, a expansão no exterior é “inevitável”, mas ainda há obstáculos no caminho de uma verdadeira internacionalização da carteira dos brasileiros
Renner (LREN3) vai se beneficiar com a “taxação das blusinhas”? BB Investimentos revisa preço-alvo para as ações e diz se é hora de comprar os papéis da varejista
Segundo BB-BI, os papéis LREN3 vêm apresentando performance “bastante superior” à do Ibovespa desde o início do ano, mas a varejista ainda tem desafios