Inadimplência dos brasileiros sobe 1% em outubro, mas acumulado em 12 meses aponta para baixo
Tendência apontada na pesquisa é de que o nível de endividamento no País tende a se manter estável nos próximos meses
Apesar de subir 1,0% em outubro na comparação com setembro, o índice de inadimplência do consumidor no Brasil acumula queda de 1,9% no acumulado em 12 meses. Os dados da pesquisa elaborada pela Boa Vista SCPC e divulgada nesta quinta-feira, 8, mostram que o endividamento também cresceu 1,1% na comparação com o mesmo mês do ano passado.
A avaliação da Bos Vista é de que a inadimplência no País, depois de registrar forte queda nos últimos anos, está em fase de estabilização. Segundo o estudo, a recente crise econômica que afetou o Brasil gerou um sentimento de cautela nas famílias, inibindo o consumo e a tomada de crédito e contribuindo para a diminuição do fluxo de inadimplência.
A entidade citou em nota que, passado o período mais intenso da crise econômica, o indicador demonstra sinais de que caminha para ficar estável. O relatório da Boa Vista ressalta também que a manutenção de um ritmo estável do estoque de inadimplência está condicionada por uma recuperação mais forte do mercado de trabalho, a diminuição dos juros e a evolução da renda.
Na pesquisa CNC, endividamento estável
Alta de um lado, manutenção do outro. A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta quinta-feira, 8, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostrou que a proporção das famílias com dívidas se manteve estável em 60,7% na passagem de setembro para outubro. Já na comparação com outubro de 2017, houve queda de 1,1 ponto porcentual.
A Peic mostrou ainda que o porcentual de famílias com dívidas ou contas em atraso recuou em outubro de 2018, na comparação com o mês anterior, passando de 23,8% para 23,5%. A inadimplência também registrou queda em relação a outubro de 2017, quando chegou a 26,0% do total.
Já o porcentual de famílias que declararam não ter condições de pagar as contas ou dívidas em atraso e que, portanto, tendem a seguir inadimplentes, ficou estável em 9,9% na passagem de setembro para outubro, mas caiu em relação aos 10,1% de outubro de 2017.
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Nas entrevistas com os consumidores, o cartão de crédito, mais uma vez, foi apontado como principal tipo de dívida, citado por 77,4% das famílias entrevistadas. Em seguida, vêm os carnês (14,5%) e, em terceiro lugar, o financiamento de carro (10,1%).
Além disso, a proporção das famílias que se declararam "muito endividadas" diminuiu em relação a setembro, passando de 13,3% para 12,9%. Na comparação anual, também houve queda de 1,7 ponto porcentual. Já o tempo médio de atraso para o pagamento de dívidas foi de 65,3 dias em outubro de 2018, acima dos 63,8 no mesmo período do ano passado. Em média, o comprometimento com as dívidas foi de sete meses, sendo que 32,1% das famílias possuem dívidas por mais de um ano.
*Com Estadão Conteúdo.
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