Para Forças Armadas, presidente eleito deve promover reconciliação
Oficiais-generais acreditam que as eleições transcorrerão de forma tranquila e lembraram que atuarão com “fidelidade” e “empenho profissional” a qualquer governo que for eleito

A cúpula das Forças Armadas defendeu nesta quarta-feira, 24, em reunião no Setor Militar Urbano, em Brasília, com a presença da maior parte dos integrantes do Alto Comando do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, que o próximo presidente da República, independentemente de quem for eleito, trabalhe pela reconciliação do País, depois do clima eleitoral acirrado.
Os oficiais-generais acreditam que as eleições transcorrerão de forma tranquila e lembraram que atuarão com "fidelidade" e "empenho profissional" a qualquer governo que for eleito e que o trabalho deles será de "cumprimento da missão constitucional".
O objetivo do encontro, que durou cerca de três horas, era técnico, para discutir a interação entre as pastas, visando a redução de custos. Estava previsto há quase dois meses. Embora não seja habitual, a reunião já ocorreu pelo menos duas vezes e a ideia é ampliar a frequência.
A coesão entre as Forças Armadas e a necessidade de integração foram ressaltadas, em um cenário de problemas orçamentários para os próximos anos.
Dois outros pontos também foram tratados na reunião. A "indignação" e o "repúdio" da cúpula militar em relação às afirmações do candidato do PT, Fernando Haddad, de que a Venezuela tem condições bélicas superiores às do Brasil. Os oficiais-generais ressaltaram que todo o trabalho do País é humanitário. Citaram ainda que mais de R$ 100 milhões já foram gastos na operação de acolhimento dos venezuelanos.
Outro ponto foi a preocupação dos militares com o que chamam de campanha de difamação da imagem do Brasil no exterior, que consideram que precisará ser reconstruída.
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