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Eduardo Campos

Eduardo Campos

Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.

Mercados

Ainda dá para se posicionar para a eleição?

Faltando um pregão para a definição do pleito, bolsa parece o ativo mais “atrasado”

Eduardo Campos
Eduardo Campos
25 de outubro de 2018
17:03 - atualizado às 17:28
Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro, candidato à presidência nas Eleições de 2018 - Imagem: Shutterstock

Os mercados sempre tentam se antecipar aos fatos e foi basicamente isso que ocorreu ao longo de outubro. Quem ficou de fora da alta do Ibovespa ou da queda do dólar, no entanto, ainda tem tempo de se posicionar.

Segundo o economista-chefe da Quantitas Asset Management, Ivo Chermont, boa parte do mercado já está posicionada para eleição, sinal disso é que a indústria de fundos performou bem ao longo do segundo turno.

Com a definição da vantagem de Jair Bolsonaro sobre Fernando Hadddad, o mercado assumiu posições um pouco maiores, o que se traduziu em alta de mais de 6% na Bolsa e uma queda de cerca de 9% no preço do dólar.

No entanto, pondera o especialista, esse não é um eventozinho que passa e você fica de fora.

“Teoricamente é uma mudança de regime. Mesmo que você entre um pouco atrasado, pode ser um evento de mudança mais profunda na política econômica do Brasil”, explica.

Para o especialista, os mercados que mais tem a ganhar com o “game” eleitoral seriam bolsa de valores, juros e o dólar, nessa ordem.

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Por ora, diz o economista, há uma heterogeneidade entre os mercados. O dólar foi o ativo que “andou” mais rápido, abandonando a linha dos R$ 4 reais e, agora, tenta firmar posição abaixo de R$ 3,70.

Para Chermont, existe alguma chance de o dólar testar os arredores de R$ 3,60, mas é difícil que a moeda fique nesses níveis, pois os movimentos globais, como vimos nos últimos dias, também afetam a formação de preço.

A percepção de Chermont também é de que o investidor local está com posições maiores do que os estrangeiros, que podem esperar o fato se confirmar antes de se posicionar.

Sem surpresa no domingo, o melhor dos mundos ao longo da próxima semana seria uma indicação clara sobre rumos e detalhamento do que será feito na agenda econômica. Mas Chermont acredita que o primeiro momento será apenas de apresentação de nomes para a equipe.

“O direcionamento da política econômica ainda é vago, mas há um Norte. Sabemos quem será o comandante [Paulo Guedes], agora falta saber quem realmente vai tocar o dia a dia”, avalia.

Chermont lembra que Dilma Rousseff levou cerca de um mês para anunciar o nome do ministro da Fazenda. Depois de diversas especulações surgiu Joaquim Levy.

“Agora é o contrário. Temos o ministro da Fazenda, mas sabemos, pela experiência com Levy, que o ministro sozinho não faz chover”, diz.

As nomeações mais aguardadas são Banco Central (BC), se Ilan Goldfajn fica ou não, Tesouro Nacional e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Mercado futuro

No mercado futuro de Ibovespa as posições seguem relativamente pequenas. Temos os estrangeiros vendidos em 76 mil contratos e os fundos de investimento comprados em 68 mil contratos.

Esses agentes trocaram de posição ao longo do mês, pois no enceramento de setembro, o gringo estava comprado em 175 mil contratos e os fundos mostravam posição vendida de 180 mil contratos.

Uma forma de ler as posições no Ibovespa futuro é como uma proteção (hedge) às oscilações no mercado à vista. Se investidor está comprado em bolsa no mercado à vista ele vai proteger essa exposição no mercado futuro vendendo contratos de Ibovespa.

No entanto, o mercado também opera o Ibovespa futuro com um ativo em si, podendo montar apostas de alta (comprado) ou de queda (vendido) no Ibovespa.

No mercado de dólar, os estrangeiros seguem com firme posição comprada, ao redor dos US$ 38 bilhões em contratos futuros e cupom cambial (DDI – juro em dólar). Na ponta de venda estão os fundos, com US$ 23,3 bilhões, e os bancos, com US$ 17 bilhões.

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