Carrefour quer crescer em lojas de proximidade
Presidente da rede no Brasil, Noël Prioux, reafirmou a previsão de investir no ano que vem R$ 2 bilhões em lojas de proximidade e comércio eletrônico

Depois de focar no segmento de atacarejo, onde detém 34% do mercado com a bandeira Atacadão, o Carrefour vai colocar o modelo de lojas de proximidade no radar dos investimentos em 2019. A empresa estima um potencial de 400 pontos em 13 Estados, onde há mercado suficiente para abrir lojas menores nos próximos anos com as bandeiras Carrefour Market, Carrefour Express e Carrefour Bairro.
Nessa segunda-feira, 3, o presidente da rede no Brasil, Noël Prioux, reafirmou a previsão de investir no ano que vem R$ 2 bilhões - um pouco acima do que foi aplicado neste ano (R$ 1,8 bilhão), em atacarejo, lojas de proximidade e comércio eletrônico.
O plano da companhia é abrir 20 lojas de atacarejo em 2019, o mesmo número de 2018. Metade será inaugurada em praças onde a empresa já está. A outra metade em cidades novas, com cerca de 140 mil habitantes. Nos formatos de proximidade, a empresa não revela a quantidade de pontos de venda para o ano que vem nem a localização. Em 2018 foram sete novas lojas Carrefour Express e 11 lojas do Carrefour Market. As três bandeiras de proximidade somam 168 lojas.
Conveniência
Após um ano de ajustes no modelo, a empresa estuda acelerar a expansão das lojas de proximidade, possivelmente no segundo semestre de 2019. “Há boas ideias e esperamos mais alguns meses para entender esse formato. Se confirmado o resultado que estamos obtendo, pode ser um momento de acelerar”, disse Prioux. Segundo ele, o modelo de proximidade tem desafios e poucas empresas conseguem geri-lo bem. “Por isso, preferimos tomar tempo antes de decidir por acelerar”, destacou.
O Carrefour detectou que conveniência é uma prioridade do consumidor. E esse formato não canibaliza as vendas de outros tipos de loja. A prova disso é que hoje 27% dos clientes do Grupo já compram em mais de um formato de varejo.
Vendas on-line
Após o relançamento do comércio eletrônico em 2016, as vendas online, que já foram prioridade para companhia neste ano, serão também em 2019. O foco será implementar o marketplace e as vendas online de alimentos. Até o terceiro trimestre, o faturamento do varejo online da companhia mais que dobrou em relação ao ano anterior, enquanto o mercado avançou 8% no mesmo período, segundo dados da E-bit, consultoria especializada em dados do varejo online. O comércio eletrônico foi o segmento de varejo que mais cresceu na Grupo neste ano.
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*Com Estadão Conteúdo
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