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Eduardo Campos

Eduardo Campos

Jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo e Master In Business Economics (Ceabe) pela FGV. Cobre mercado financeiro desde 2003, com passagens pelo InvestNews/Gazeta Mercantil e Valor Econômico cobrindo mercados de juros, câmbio e bolsa de valores. Há 6 anos em Brasília, cobre Banco Central e Ministério da Fazenda.

Política Monetária

IBC-Br reforça estabilidade da Selic em 6,5%

Atividade mostra recuperação no terceiro trimestre, mas segue em ritmo fraco

Eduardo Campos
Eduardo Campos
16 de novembro de 2018
9:50 - atualizado às 11:29

O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) apresentou breve variação negativa de 0,09% em setembro, encerrando o terceiro trimestre com alta de 1,74% na comparação com o trimestre anterior, quando a greve dos caminhoneiros legou uma queda de 0,79%.

A queda no mês foi menos intensa que a projetada pelos analistas consultados pela “Broadcast Projeções” de 0,30%. O intervalo de projeções ia de baixa de 1,2% a alta de 0,53%.

Em comparação com o terceiro trimestre de 2017, o IBC-Br mostrou alta de 1,72%. Devido às revisões constantes, uma boa forma de acompanhar o indicador é pelo acumulado em 12 meses, que registra alta de 1,45%. No ano, a variação é positiva em 1,14%.

Apesar das leituras positivas vale atentar para o fato de que o IBC-Br fechou setembro com 136,5 pontos, ainda abaixo da leitura de dezembro de 2017 de 136,68 pontos.

Segundo o próprio BC, a atividade segue com recuperação em ritmo mais gradual que o antecipado e dentro do balanço de risco, o nível elevado de ociosidade pode deixar a inflação abaixo do esperado.

Essa falta de reação mais firme da atividade reforça a expectativa de que a Selic pode ficar em 6,5% ao ano por mais tempo, o que é positivo para os ativos de risco, como Bolsa de Valores e Fundos Imobiliários. Também podem surgir oportunidades nos títulos prefixados do seu Tesouro Direto.

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No mercado começam a aumentar as avaliações de que o BC pode manter o juro em 6,5% ao longo de todo o ano de 2019 e que se for necessário fazer ajustes para cima, eles podem ser menores do que o projetado atualmente.

O boletim Focus mostra Selic a 8% no fim de 2019, mas dentro do Top Five, que concentra as casas que mais acertam, a mediana já recuou para 7,5%. No lado do crescimento, o Focus mostra avanço de 1,36% para o PIB de 2018 e de 2,5% para 2019. O BC trabalha com 1,4% para este ano e 2,4% para o ano que vem.

O Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne nos dias 11 e 12 de dezembro. Pode ser a última reunião sob comando de Ilan Goldfajn, a depender dos trâmites legais necessários para que Roberto Campos Neto assuma a presidência do BC.

Não é o PIB do BC

Mesmo conhecido como PIB do BC, o IBC-Br tem metodologia de cálculo diferente das contas nacionais calculadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em box no Relatório de Inflação (RI), o BC explicou que IBC-Br e PIB são indicadores agregados de atividade econômica com trajetórias similares no médio prazo. Mas há características que os diferenciam tanto do ponto de vista conceitual quanto metodológico.

O IBC-Br, de frequência mensal, permite acompanhamento mais tempestivo do comportamento da atividade econômica, enquanto o PIB, de frequência trimestral, descreve quadro mais abrangente da economia. Além disso, o BC alerta que o processo de dessazonalização pode ampliar diferenças pontuais entre os dois indicadores, o que demanda cautela em comparações nos horizontes mais curtos. No entanto, essas diferenças tendem a se compensar ao longo do tempo, favorecendo as comparações em horizontes mais longos, como o anual.

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